Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

    Larissa engoliu em seco. Euge saiu pisando duro. Lary tinha um grande dilema. Estava feliz com a proposta, mas não sabia se podia aceitar afinal ela entendia a dificuldade que Eugenia estava tendo. Conversou com os pais pedindo conselho, eles também não demonstraram muita animação em saber que a filha teria que morar em outra cidade. Mas se sentiram orgulhosos. Larissa sempre foi muito batalhadora, formou-se aos 21 anos, lutou muito pra conseguir o que possuía hoje. Sempre foi uma aluna dedicada e esforçada, dava 100% em toda causa que pegava, pouco a pouco foi ganhando destaque entre seus colegas. Mesmo tendo saído do escritório Dr. Cavalcante inúmeros clientes faziam questão de obter seu trabalho, chegou a cogitar a possibilidade de abri seu próprio escritório, tinha experiência e competência pra isso. Mas era uma responsabilidade que ela não podia ter agora, a proposta desse escritório veio a calhar, era um escritório de nome. Larissa adorava um desafio. Pensou também em Euge, sabia que isso a deixava chateada, mas precisava ajudá-la, sua saúde era debilitada, ela realmente precisava de tratamento. Dr. Brito oferecia a única chance de curá-la. Larissa não iria perde essa oportunidade, tinha medo de perdê-la, o carinho que sentia pela mulher que crescia a cada dia.

   - Não quero ver aquelas pessoas.

   - Eu sei. Mas eu preciso desse trabalho. Meu pai ainda está se medicando, são caros os remédios e você também precisa se cuida.

   - Não quero ser um peso pra você. – Eugenia estava muito triste.

   - Você não é um peso Euge – Larissa levantou o rosto da mulher para encará-la – Faço por mim também, queria aceitar esse novo desafio seria importante para minha carreira. Mas não posso fazer isso sem você.

   - Sinto que se for para essa cidade vou te perde.

   - Não tema, as coisas apenas acontecem como tem que acontecer...

            Eugenia finalmente cedeu. Larissa teve que prometer que não diriam a família dela. Não queria se sentir pressionada, sabia que isso aconteceria. Larissa ligou pra Dr. Pedro agradecendo a oportunidade, disse que precisaria de um tempo para organizar as coisas. Ele deu um prazo de um mês, pois tinha pressa em tê-la em seu escritório. Foi tudo muito corrido, Eugenia se comunicou pouco com a família, a mãe foi à única pessoa que ela contou sobre a mudança. Júlia vibrou de alegria mais prometeu que não iria contar a ninguém no tanto que Euge prometesse que não ia se afastar. Júlia também ajudou as duas encontrarem um apartamento.

   - Mãe quero uma coisa simples é apenas pra mim e pra Larissa.

   - Mas filha vocês podem ficar lá em casa, moro sozinha. Sua irmã mora com a mulher. Será um prazer recebê-las.

   - Já disse que não, eu e a Lary queremos um canto só pra gente.

            Júlia não insistiu. Conseguiu um apartamento próximo da praia, sabia que a filha era louca por praia e pelo visto a nova nora também. Na quinta feira os amigos delas se reuniram no bar que Euge costumava tocar, estava todos lá inclusive Maria Candela que tinha perdido sua assistente. O clima era de despedida, entre choros e abraços Maria Eugenia e Larissa se despiram de Natal e foram em busca de um novo amanhecer. Chegaram a Recife na sexta feira pela manhã, ficaram hospedadas na casa de Júlia pelo menos enquanto elas comprassem algumas mobílias para casa nova. 

   - Não sabe o quanto fico feliz em tê-las aqui.

   - Agradeço sua hospitalidade senhora. – disse Larissa.

   - É por pouco tempo, hoje mesmo vamos comprar algumas coisas. – avisou Euge.

   - Foi tudo muito rápido nem tivemos tempo.

   - Larissa, Euge não se preocupem. Aqui ninguém ira incomodá-las. Dou minha palavra.

            Júlia sabia do voto de confiança que sua filha estava lhe oferecendo, não ousou em por em risco. Nada falou a Camila nem pras meninas que Eugenia tinha se mudado para cidade, a única que sabia era Gimena. Jú e Gime se tornaram grandes amigas, principalmente depois que ela começou a namorar Dr. Carlos pediatra de seus netos. As duas mantinham vínculos estreitos principalmente agora com o surgimento de Euge.

            Maria Eugenia e Larissa passaram o dia entre lojas comprando móveis para sua nova casa, depois foram visitar o apartamento. Ele era bem localizado era perto de onde Júlia morava e próximo do novo trabalho de Larissa.

   - E ai gostou? – perguntou Isa.

   - Adorei! – falou Larissa animada. – Vamos precisar fazer umas pequenas reformas mais vai ficar ótimo.

   - Vamos ser feliz aqui não vamos?

Larissa sorriu abraçando a mulher.

   - Vamos fazer o possível para que isso aconteça. – deu um beijo.

As duas voltaram para casa de Júlia no início da noite.

   - Boa noite.

   - Filha. – Júlia abraçou-a. – Larissa. – depois foi até Larissa e deu um abraço também.

   - Adoramos o apartamento é numa boa localização e bem próximo da praia.

   - Que bom. O preço é bem em conta também.

   - O que é melhor. – falou Euge.

   Larissa ficou conversando animada com a sogra enquanto a loira foi pro banho.

   - Não sabe o quanto estou feliz. – os olhos de Júlia brilhavam.

            Euge passou a vista no apartamento da mãe, era um apartamento bem confortável tinha uma decoração impecável seus olhos foram fisgado diante de uns portas retratos. Tinham várias fotos.

    - São seus irmãos. – disse Júlia. - Guilherme e Jaime

Euge continuou olhando Larissa se surpreendeu com uma foto especifica Euge também tinha captado a foto. Suas mãos ficaram tremula um misto de emoção foi tomando conta do seu corpo. Seus olhos se encheram de água, trouxe a foto sentou-se ao lado de Larissa ficou um tempo calada as palavras saiam com emoção.

   - É ele... – Euge olhava fixamente pra foto agora já chorava, não entendia a razão do choro. Larissa apertou os ombros. – É ele Lary. – virou-se para mulher e estendeu a foto. Larissa riu diante da foto. – O menino dos meus sonhos é ele. – repetia a loira.

   - É seu filho Eugenia. – Euge levantou o olhar para a mãe parecia confusa. – Esse é João Gabriel seu filho, nessa foto ele está com sete anos de idade. Espere. – Júlia se levantou do sofá e saiu por alguns minutos, Euge não tirava o olho da foto. Chorava copiosamente.

   Júlia voltou à sala trazendo um cd. Larissa abraçava a mulher dando-lhe força.

   - Hoje ele ta com dez anos, um rapazinho. Muito treloso por sinal. Puxou a sua irmã Camila.

            Euge deu um sorriso torto, lembrou da irmã e do seu jeito impulsivo. Uma saudade lhe abateu. Júlia colocou o cd e apertou play de repente à tela da TV começou a roda um filme caseiro era uma peça teatral, Eugenia aparecia no vídeo toda boba junto com o filho, ele estava fantasiado de Peter pan. Eugenia ficou deslumbrada com a imagem que refletia na tela, caminhou ficou em frente à TV, chorava ao mesmo tempo sorria ao ver o filme, João apresentava na peça de teatro da escola. Luiza aprecia rindo, brincando com o filho. Depois viu a Lali ela quem gravava a tudo.

   - Esta vendo aquele ali. – apontou pra João no palco contracenando - É nosso filhão – exibia a morena cheia de orgulho. - O mais gato, o mais esperto dos garotos – dizia Lali em tom de brincadeira Euge gargalhava abraçando a mulher e a beijando. Euge não gostou do que viu. Pediu pra parar. Júlia insistiu pegou um álbum de fotografia e entregou a ela, só tinha foto do neto. Euge folheava as fotos, seu olhar faiscava em encanto.

   - Ele é lindo. – falou Larissa. – Seu filho é lindo amor. - Euge tinha um sorriso todo orgulhoso – É ele é lindo, ele é lindo. Parece comigo, parece comigo, veja. – ela ficava tocando a foto dele.

   - Ele sente sua falta filha, até hoje guarda uma foto sua desde que era pequenino.  

   - Eu não me lembro dele. – disse toda triste.

Euge enxugou as lágrimas, tinha caído na real.

   - Queria que o visse. – falou Júlia, baixinho.

   - A senhora me prometeu. – gritou Euge ficando mais agressiva. – não estou pronta ainda, não estou pronta. – repetia.

   - Calma. – pediu Larissa.

            Eugenia começou a passar mal inúmeros flashes foram surgindo imagens do garoto foi povoando sua mente sua hemorragia se intensificou Júlia desesperada ligou pra Gimena, Euge foi parar no hospital. Horas depois.

   - Como ela está, Gimena como minha filha está?- perguntou angustiada.

   - Calma. Está sendo atendida por Dr. Brito.

   - Não quero a Dra. Espósito perto dela. – falou Larissa.

   - Fique tranqüila Lali está de folga. Ninguém saberá que ela está aqui.

            Euge passou a noite no hospital. Na manhã seguinte voltou para casa. Não queria falar com ninguém passou o dia deitada no quarto.

   - Ela não quer comer. – Larissa trazia a bandeja de volta.

   - Ela precisa se alimentar. – disse Gimena que tinha vindo com elas.

   - Eu sei. Mas ela está com muito medo. Ela...

   - Ela o quê? – perguntou Gimena intrigada. – Qualquer informação que você tenha pode nos ajudar.

   - Antes de virmos já faz um tempo que Eugenia passou a ter sonhos constantes com uma criança, durante noites e noites ela vem sonhando com esse menino. Esse menino – Larissa pegou a foto do João Gabriel – ela acorda no meio da noite chorando às vezes gritando esse nome João Gabriel, João Gabriel, agora tudo faz sentido. Não são sonhos que ela tem, são lembranças, ela está lembrando mais de forma desordenada. Foi o que aconteceu quando sugeri que ela se chamasse Candela, ela disse que teve sensações estranhas diante desse nome. Foi o que aconteceu quando ela viu a Camila, lembrou-se do seu nome mais não do que ela representa. Mas o menino. Eugenia precisa ter contato com esse menino. Quem sabe assim...

   - Não. – falou Gimena. – O caso da Luiza é mais grave do que imaginamos, as lembranças pode lhe trazer a morte. – Larissa e Júlia olharam assustada pra Gimena. – difícil explicar agora. Maria Eugenia precisa ser operada o quanto antes.

   - Gime ...

   - Estou falando como profissional de saúde Júlia. Se querem salvar a vida da Euge aconselho fazê-la aceitar se operada.

   - Ninguém vai abrir minha cabeça. Ninguém escutou bem? Não quero lembrar nada, nada. – gritou Euge que escutava a conversa do corredor.

   - Eugenia você precisa dessa cirurgia se não você pode morrer. – falou Gimena 

   Uma onda de desespero lhe abateu.

   - Me tira daqui, me tira daqui. – Euge abraçou Larissa chorando parecia uma menina amedrontada.

  - Calma.

            Larissa tentou acalmar a loira mais estava difícil, a levou para dá uma volta no calçadão. Depois de uma longa caminhada as duas voltaram pra casa Júlia estava preocupada, Euge pediu pra mãe deixá-la sozinha com Lary. Presas no quarto, a loira caiu nos prantos.

   - Tenho tanto medo amor... – confessou Euge.

   - Vai ficar tudo bem.

   - Não, não vai. Essas pessoas querem me fazer lembrar a pulso. Não entende que quando esses lapsos vêm causam uma dor terrível. Eu não sei quem são, não sei quem sou. Estou mergulhada na escuridão será que não entende que não consigo ver a luz.

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Que bom que vocês estão gostando =)

brunamachado : vai ser surpresa... dei um toque meu nessa história e eu a cho que você vai gostar =) 

annecristine : juro que eu vou tentar finalizar a web ainda essa semana mas meu tempo é escasso por causa do colégio *-*

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