Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez
- Não existem causas pequenas ou grandes. Existe apenas um trabalho a ser feito. E quem disse que essas pessoas humildes não pagam meus honorários ? claro que pagam não apenas o meu quanto o de muitos advogados por ai inclusive o seu. – Camila levantou o olhar para encará-la. – Você é uma estudante de uma universidade pública. E quem mantém as universidades públicas Camila? – Camila ficou em silêncio estudava na federal não porque era pública, mas porque além de ser a melhor tinha certo peso no diploma. Agora as palavras saiam em criticas. – São essas pessoas humildes, são os assalariados, que não podem pagar um advogado às vezes pra resolver uma simples causa trabalhista, que pagaram meus estudos e hoje paga o seu e de muitos outros profissionais. Então para mim, não importa se estou defendendo um rico ou um pobre, independente da classe social do meu cliente ele merece respeito e total comprometimento de minha parte. É assim que venho construindo minha carreira. – Larissa soltou o ar com força. Encarou aqueles olhos verdes por alguns minutos. – É uma pena que você menospreze essas pessoas. O direito da justiça cabe a todos. Se hoje estou aonde cheguei. Foi porque tive ajuda daquelas pessoas humildes para paga meus estudos. Sou grata a eles; e quem quer que seja se precise dos meus serviços estarei sempre à disposição.
Camila sentiu envergonhada, nunca foi uma pessoa prepotente, apesar de ter uma boa classe social, nunca foi de agir com diferenças entre as pessoas. Fez um comentário infeliz e se arrependia por isso. Mas aquilo a fez ver uma porção de coisas que não enxergava. Admirou ainda mais a mulher e a profissional a sua frente, Larissa usou a mesma linha de pensamento que se velho professor de direito criminal usa nas salas de aulas. Ele também viera de família humilde, a muito custo cursou a faculdade, mesmo depois de uma vida de conquista. 50% de seu escritório representava causas de pessoas sem recursos, lá todos os clientes e mereciam ser tratados igualmente. Camila muito tinha a aprender, não era bastante ser a melhor aluna, nem a melhor estagiária, Camila tinha o mais difícil a aprender. Ser mais humana, ser mais humilde.
- Estou com vergonha. – confessou Camila humildemente. – Minha prepotência às vezes me cega.
- Você é inteligente, tem todas as características de um bom advogado. A humildade é uma qualidade de poucos. Deveria praticar mais sua humildade.
- Tenho muito que aprender com você Dra. Larissa.
- Aprenderemos junta Camila. – Larissa deu por encerrada a conversa.
A estudante ainda estava encabulada. Larissa aproximou-se e lhe deu um abraço. Quebrando aquele clima desconfortável. Assim iniciaram o trabalho.
Horas antes no hospital.
As coisas mudaram na vida de Lali desde aparecimento de Euge. A morena se sentia injustiçada diante daquela situação, não sabia como agir por mais que pensasse em arrancar Eugenia dos braços de Larissa, pensava nas conseqüências que aquilo traria. Estudava a fundo o quadro clínico de Eugenia. Belén se via doida com a pressão que a morena estava fazendo para ajudá-la.
- Como pode? Minha mulher nos braços daquela advogadazinha de quinta – falava mal.
- De quinta não amiga, de primeira, afinal não é pra qualquer uma trabalhar no escritório de Dr. Pedro Moraes.
- Como assim? – indagou Lali confusa.
Belén deu uma gargalhada.
- Minha mulher é foda mesmo! Olha isso aqui.
Belén mostrou a mensagem que tinha recebido de Camila no início da tarde. Lali releu umas três vezes pra ver se acreditava.
“Minha morena safada, Larissa aceitou o emprego. Quando cheguei soube que ela já começou a trabalhar. Sabe o que isso significa? Liga-me assim que receber a mensagem. Te adoro de paixão... Milinha.
Lali berrou de tanta alegria, no mesmo instante ligou pra Camila. Que tendeu no primeiro toque.
- Oi vida... – falou Camila carinhosamente.
- É a Lali.
- Ah! Oi Láh. Está com o telefone da Belén por quê?
- Que conversa é essa? Euge está aqui ? me conta tudo Camila – perguntou afobada.
- Calma guria!
- Ela desconfiou de alguma coisa? Responde Camila.
- Não. – Camila fez silêncio por uns instantes. - Lali ela teve certeza.
- Como assim?
- Larissa não é burra sacou na hora em que me viu. Mas ela não ficou chateada.
- Que bom, a Eugenia onde ela está? Aqui ou em Natal?
- Bem ainda não sei, mas acho que ela esta morando aqui. Lali pelo amor de Deus ver se não faz escândalo. Maria Eugenia está com Larissa agora.
- Eugenia é minha mulher!
- A Eugenia pode até ser sua mulher, mas a Jasmin não.
Ao ouvir a última frase Lali explodiu de raiva jogou o celular no chão que foi aos pedaçinhos.
- Meu bebê. – gritou Belén ao ver seu telefone todo espatifado do chão.- tá doida é ?
- Vou recuperar minha mulher custe o que custar. – disse Lali saindo do refeitório.
Lali passou a tarde estudando o caso de Eugenia, Belén a ajudava sem muita empolgação, via o desespero da amiga em arrumar uma solução para aquela situação.
- O que você acha?
- Não sei Láh. Os últimos exames que fizemos o Córtex cerebral esta sendo pressionado. Não foram encontrados lesões hemorrágicas ou tumores. Nunca vi resultados assim. – Belén soltou o ar com força. - A hemorragia vem da camada externa do córtex cerebral onde fica a memória. Comparando com exames passados descobrimos uma grande reconstrução neural. – concluiu a morena.
Lali pensou um pouco diante daquele painel de radiografias da cabeça de Luiza.
- A memória ta sobre carregando... Isso faz com que ela tenha tantas dores, só não consigo ver como podemos conter essa hemorragia, Dr. Brito acredita que se operarmos esta parte aqui podemos conter a hemorragia. Que sempre ocasiona quando sua memória é sobrecarregada. Mas... – continuou pensando.
- A cirurgia tem muitos riscos Lali. Os danos cerebrais podem ser irreversíveis.
- Você acha que não sei. Mais é a única esperança, Dr. Brito é o melhor cirurgião do país, já atuou em casos onde nem esperança havia, ele é o único que pode ajudá-la.
- Lali mesmo se operarmos não temos a certeza que a memória dela possa voltar. Talvez Eugenia nunca mais possa recuperar a memória. Nesse tipo de cirurgia temos 95% de probabilidade de não dá certo. – disse Amanda.
- Você falou certo Dra. Belén, minha loira tem 5% de chance, são nesses 5% que vamos acreditar. – disse Lali com firmeza.
- Melhor mostrarmos o que conseguimos a Dr. Brito.
Belén e Mariana foram ao consultório de Dr. Brito. Por coincidência Euge e Jú saíam da sala. Belén puxou Lali para que não se aproximasse nem deixasse que elas as vissem.
- Melhor esperamos.
- Não. – disse a morena tentando se soltar. - Preciso falar com elas.
- Não. – Belén segurou-a com força, tentando evitar que ela criasse mais um tumulto. – Você não vai fazer besteira de novo. Não estrague as coisas Mariana.
Apenas depois que Belén se certificou que Júlia e Euge tinham ido embora que deixou Lali seguir. Ela ficou extremamente irritada, entrou no consultório de Dr. Brito como um furação.
- Boa tarde Dra. Espósito, a que devo a sua impertinente visita. – disse o homem cheio de ironia. - Facilitou o trabalho de mandá-la chamar.
- Trouxemos algumas pesquisas, veja isso. – Lali mostrou alguns pontos que eles não tinham reparado, à medida que ela e Belén explicavam, o homem ficava mais interessado.
- Ótimo trabalho Dra`s. Espósito e Chavanne - a fisionomia do homem mudou. Sua voz saia grave. – Dra. Espósito agradeço sua ajuda, porém infelizmente você terá que ser afastada do caso. – Lali olhou incrédula.
- Como assim? – perguntou.
- A paciente pediu para mantê-la afastada.
- O senhor não pode simplesmente me tirar do caso.
- Sinto muito Dra. Espósito mas está mais do que provado que sua presença causa certa instabilidade, não só a seu trabalho como no estado emocional da paciente. Você está fora.
- O senhor está cometendo um erro, sou a melhor residente desse hospital, o senhor me escolheu para assessorá-lo, não é justo simplesmente me tirar. Sei que tenho laços emocionais com a paciente mas sei separar as coisas.
- Não, não sabe Lali!
Lali olhou para Belén sem acreditar no que ouvia.
- Sua presença pode prejudicar a paciente, como você mesmo sabe o estado de saúde da senhorita Maria Eugenia é muito delicado, em vista do estado emocional que ela vem passando, sua presença causa agitação...
- Belén – gritou Lali a interrompendo. – Como pode dizer que causo mal a Maria Eugenia ? nunca colocaria a vida dela em risco. Você não sabe o que diz.
- Falo como médica Dra. Espósito, você nunca conseguiria separar as coisas, a prova disso foi a momentos atrás. – falou Belén sem encarar a amiga.
Lali nada mais escutou, saiu do consultório, furiosa. Apensar da raiva já esperava por aquilo.
- Dra. Chavanne – chamou o homem antes de Belén sair da sala.
- Ela vai me odiar. – desabafou a morena.
- Você agiu de forma correta, antes de qualquer coisa aqui somos médicos onde visamos unicamente à saúde do paciente e a paciente não quer que a Dra. Espósito esteja por perto. – O homem ficou uns segundos em silêncio, abaixou os óculos para encarar Belén nos olhos, depois continuou. – Sei que a senhorita cuidara para que isso não aconteça. Também sei que sua pretensão é a cardiotorácica.
- Estou aqui para aprender. Ainda não tenho o poder da escolha. Embora nunca tenha escondido minhas pretensões de seguir os mesmos passos da minha mãe. – disse Belén séria diante da arrogância do professor.
- Certo, mas peço um pouco da sua atenção para o quadro da nossa paciente, Srta. Maria Eugenia confia em você, - Belén o olhou surpreso – ela disse que se alguém tivesse que me assessorar nesse caso que fosse unicamente você, o que nos facilita o trabalho. Ela confia em você – frisou o homem - quero que pegue todo o histórico médico com a Dra. Espósito, amanhã faremos novos exames vamos começar um novo tratamento.
- A Lali está fora mesmo?
- O que não ficou claro Dra. Chavanne?
- Mas doutor... Desculpe, mas acho que o senhor está sendo radical, ela sempre esteve por dentro de suas pesquisas, tem experiência nesse tipo de caso, ela pode ajudar de forma indireta.
O homem zangou-se.
- Você conhece as regras Dra. Belén – disse o homem duramente. – Como você mesmo disse estão aqui para aprender, faça seu trabalho. – disse o homem trincando os dentes, com a estudante.
- Tudo bem senhor.
Belén saiu daquele consultório com um grande problema nas mãos, sabia a dor de cabeça que teria com a Mariana. Respirou fundo, procurou forças para enfrentar sua amiga briguenta, saiu no hospital a sua procura. Não a encontrou, ela já tinha ido embora. Belén procurou a mãe, que também tinha a mesma opinião que Belén, sabia que em hipótese alguma Lali poderia continuar sendo médica da loira.
- Você apenas falou a verdade.
- Mas mãe Lali deve está querendo me fuzilar, ela esperava pelo meu apoio. – disse se jogando nos braços da mãe pedindo colo. Aquilo ali estava lhe assustando. Belén sentia o peso daquela responsabilidade. Não era uma simples paciente, também tinha vínculos com a paciente, o tempo fez as duas se tornarem amigas verdadeiras. Belén passou a ver a cunhada como uma irmã. Sentiu muito sua perda.
- Belén parece que quanto mais falo mais vocês duas não aprendem. Aqui tanto você quanto Mariana são médicas. Enquanto vocês estiverem com esse jaleco e nas dependências desse hospital vocês são apenas duas profissionais que visão unicamente o bem estar e a saúde do paciente. E a paciente em questão pediu para Lali ser substituída por você.
Belén entedia bem o que a mãe queria dizer.
- Luan já tinha cogitado essa possibilidade, mas estava com uma resistência, depois que Eugenia fez o pedido ele não tinha mais desculpa. Ele confia no seu profissionalismo. Lali compreendera isso. – Gimena deu o assunto por encerrado.
Belén voltou ao trabalho, o dia foi longo e cansativo acabou entrando numa cirurgia que durou horas. Chegou em casa tarde da noite, estava exausta. Lali a esperava.
- Você é uma traíra. – disse Lali ao ver a amiga entrando na sala.
Belén não tinha forças para brigar, deixou que sua amiga jogasse toda raiva que estava sentindo, no final abraçou a amiga com carinho dando seu ombro para que ela chorasse. Lali sofria, sofria mais que nunca. Aquela situação estava ficando insustentável.
- Vamos achar uma forma de fazê-la lembrar. – disse Belén sua voz gerou uma tranqüilidade na amiga.
- Eu estou fora, como posso ajuda?
- Lali! Como profissionais da saúde temos obrigação de aprender tudo, mas todo mundo sabe que minha área não tem nada haver com nervos, cérebro nem nada referente. Quero entender isso aqui, venho dedicado toda minha residência para descobrir o maior número de mistério que se passa aqui. – Belén apontou no peito de Lali. – Eu e Euge sempre demos duro naquele hospital, assim como você sempre deu pra conseguir o destaque que conseguiu. Posso está no caso da Eugenia, mas você é bem mais competente que eu, pelo menos nessa área, porque na cardiologia eu arraso – brincou a morena, conseguindo arrancar um sorriso da amiga - vamos fazer juntas esse trabalho.
- Vou te ajudar miguxa, em tudo. – disse Lali enxugando as lágrimas.
- Só não se aproxime da Eugenia, porque se isso acontecer você pode romper o fio que as ligam.
- Tudo bem. Você me ajuda? – pediu – Não consigo sozinha.
- Você não está sozinha... Nunca esteve sozinha, não esqueça que sofro também, somos uma única família Mariana.
Belén abraçou mais uma vez a amiga. Ali seria o início de uma longa caminhada.
Enquanto isso...
Autor(a): Dannyk
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Ninguém voltou insistir nesse assunto, pelo menos por hora Dr. Brito resolveu seguir outra linha de tratamento que acabou dando certo... Euge já não tinha aquelas dores intensas, seus flashes de memória se tornaram cada vez mais inexistentes. Sentia-se mais tranqüila. Três meses depois as coisas foram entrando nos eixos, finalmente ela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56
Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27
Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns
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annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17
De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04
A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!
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annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16
Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))
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brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17
mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.
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annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50
Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*
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annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13
Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..
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annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03
Leitora novaaaa! To adorando.. *---*
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analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40
Posta mais *_*