Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Larissa tinha um grande desafio a seguir, não seria nada fácil introduzir Lali na vida de Jasmin, mas para isso contava com a ajuda da família. Os dias se passaram as coisas foram esfriando entre a morena e a loira, Larissa já não sedia os desejos de Maria Eugenia, o que gerava algumas brigas. Euge não conseguia entender a frieza da mulher. Sempre tiveram uma vida sexual tão ativa. Agora ela mal podia tocar na morena que ela sempre vinha com uma desculpa.

   -O que esta acontecendo Larissa? – perguntou Eugenia irritada.

   - Não estou afim loira... Estou morrendo de dor de cabeça... – tentava se desculpa.

   - Você nunca está afim. Me diz o que esta acontecendo que não estou entendendo. Sempre nos damos tão, bem agora... – a loira tinha tristeza na voz. – Você está fria comigo. Já não somos aquele casal...

Larissa encarou aqueles olhos verdes tristes.

   - Acho que não está dando mais certo Jas... – a voz de Larissa estava tremula. Há muito tempo vinha adiando aquela conversa.

   - Não faz isso... – pediu recuando.

   - Acho que precisamos de um tempo. – falou Larissa segurando o choro.

   - Não...

   - Jas, as coisas mudaram não finja que não se importa com sua família que eu sei que se importa. Você precisa se reaproximar do seu filho, das pessoas que fizeram parte de sua história. – Lary se referia a Lali.  

   - Você está terminando comigo por causa deles?

   - Não Jasmin! Estou terminando porque as coisas mudaram só você que não quer aceitar. Você tem que aceitar ser Maria Eugenia que é quem você realmente é e mesmo que não queria nem goste você é casada com a Lali, teve uma história com ela, isso muda as coisas. Me sinto mal diante dessa situação, sinto como se estivesse roubando você.

   - Eu gosto de você Larissa. – gritou - Não pode me obrigar gostar daquela mulher.

   - Talvez até goste, mais tenho dúvidas Euge... Sinto muito... – Larissa já não segurava as lágrimas que foram invadindo sua face.

   - Mesmo que você me deixar não vou voltar com aquela mulher. Não vou... – esbravejou saindo do quarto. 

          A separação foi inevitável. Eugenia saiu daquela relação ressentida, estava extremamente magoada por Larissa ter desistido dela. Criou ainda mais raiva de Mariana, Euge acabou indo morar com a mãe. Nas semanas seguintes Euge entrou numa tristeza profunda, estava inconformada por ter perdido a Larissa. Larissa também não ficou nada bem com o rompimento percebeu que gostava da loirinha mais do que imaginava.

   - Me arrependi sabia. – falou Larissa enquanto almoçava com Camila e Lali.

   - Nem venha Larissa, Eugenia é minha mulher.

   - Deus sabe o quanto estou me segurando para não procurá-la e pedir que me perdoe.

Uma onda de pavor tomou conta de Lali.

   - Você gosta da minha irmã não é Lary?

   - Descobri que gosto mais do que eu pensava Camila. Sinto falta das gargalhadas, das brigas devido minhas bagunças, de nossas corridas no calçadão, sinto falta da companhia, sinto falta do sexo. Aii como é bom.

Lali deu umas tapas nas costas da Lary.

   - Sua pervertida, pare de falar de como minha mulher é boa na cama.

Camila e Larissa deram uma gargalhada.

   - Eu espero que você a faça feliz viu. Se não vou pega ela de volta pra mim. – ameaçou Larissa em tom de brincadeira, mas Lali ficou em alerta.

                Na semana seguinte Eugenia foi à clínica tinha uma consulta marcada. O destino lhe fazia algumas reservas, depois que saiu da sala de Dr. Brito, foi movida pela curiosidade, saiu caminhando pelos corredores dos hospitais, aquilo lhe parecia tão familiar. Chegou à pediatria, seu coração foi acelerando. Um menino corria pelo corredor e esbarrou nela. Os olhos de ambos se cruzaram, a loira sentiu seu coração acelerar de forma desordenada, um filme foi passando em sua frente, inúmeras imagem daquele menino sugiram tão claras. Ele deu um passo pra trás, seus olhos pareciam hipnotizado, refletiam medo e alegria. Sua voz saia rouca. Um misto de emoções ocupam o coração dos dois.

- Mamãe Euge... – disse o menino seus olhos já enchiam de lágrimas.

Eugenia permanecia perplexa.

- Mamãe Euge... – repetia o menino dessa vez abraçando o corpo da mãe com toda sua força que possuía.

                Ao senti aquele pequeno corpo contraído com ao seu Euge, desabou num vendaval de emoções, abraçou o menino e chorava copiosamente, a alegria que sentia era indescritível. Ambos choravam sem parar. Lali não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo. Segurou na parede para não cair. Ficou observando aquela cena que parecia surreal, foi se aproximando vagarosamente. Euge percebeu a presença de Lali. Levantou o olhar para encará-la.

   - É o meu filho? – perguntou ainda com a voz chorosa.

         Lali abriu um sorriso que iluminou a escuridão dos olhos de Eugenia. Que mergulhou naquele sorriso.

   - É sim, é o seu filho.

           João Gabriel não parecia confuso embora estivesse um pouco assustado com aquela situação. Um mês antes Lali com a ajuda de Júlia contaram ao pequeno o que aconteceu de verdade, a psicóloga ajudou elas a explicarem para o menino.  Depois de muitas sessões de terapia, muito dialogo com Lali o menino finalmente conseguiu entender, o difícil era conter o seu desejo de ver a mãe já que Eugenia tinha resistência. Lali sentiu medo de que o filho fosse rejeitado mais uma vez pela mãe biológica, já que ele desenvolveu grandes problemas psicológicos em rejeição.

   - Ele está doente? – Euge teve uma atitude inusitada. Ajoelhou-se e começou a examinar o menino Lali achou muito engraçado.

   - Já estou bem mãe! – falou o menino de desvencilhando da mãe. Euge olhou envergonhada. – mainha Lali me disse que a senhora sofreu um acidente e que perdeu a memória. Nem se lembra da gente. – disse o menino seus olhos brilhavam e felicidade, voltou a abraçar Eugenia.

   - Tia Larissa disse que a senhora me ama muito mesmo que não se lembre de mim.

   - Ele conhece a Larissa. – explicou Lali.

   - Pelo visto a Larissa conquistou a família inteira. – disse Euge sarcástica.

   - Não é a toa que você foi fisgada por ela. – ironizou Lali.

João Gabriel permanecia abraçado a Eugenia, parecia que tinha medo de que ela fugisse.

   - O que ele tem?

   - Uma virose apenas. Esse pivete anda tomando muito sorvete vai ficar gordo.

   - Mamãe quando é que a senhora vai voltar para casa?

Euge sentiu um embrulho no estômago. Não sabia o que responder.

   - Quando você vai voltar pra casa? – foi Lali quem perguntou dessa vez.

   - Preciso ir. – Euge tentou se soltar.

João Gabriel começou a chorar, Euge sentiu seu coração doer ao ver aquele menino chorando.

   - Moro na casa da sua avó, quando sentir saudade vá me visitar. – falou.

   - A senhora não me quer não é! – falou o menino cheio de raiva. – vá embora então... - o menino empurrou Eugenia e saiu correndo. Nesse mesmo instante Euge teve uma lembrança que lhe deixou apavorada, lembrou de um menino de três anos de idade, ela estava sentada no piano ele se aproximou seus olhos estava vermelho de tanto chorar.

- não quelo que seja minha mamãe... – dizia o menino empurrando suas pernas.

Naquele mesmo instante Euge foi atrás do filho, Lali a segurou pelo braço.

   - Ele já foi rejeitado por você uma vez. Não vou permitir que faça de novo. – disse Lali seriamente. Euge então recuou e a morena saiu atrás do filho.

        Aquele encontrou abalou muito Eugenia, ela voltou pra casa muito triste chorou a tarde inteira, sentia falta de Larissa e por ironia do destino Larissa lhe ligou, percebeu o quando a loira precisava dela. Saiu do escritório mais cedo, Euge foi para seu apartamento. Passaram a tarde inteira conversando. Maria Eugenia chorava copiosamente, descreveu tudo que sentiu ao ver aquele menino, contou da lembrança que teve... lembrança essa que lhe deixava um gosto amargo na boca.

   - Eugenia vá morar com a Mariana, fique perto do seu filho.

Euge encarou Larissa confusa não entendia o que ela quis dizer.

   - Prove para si mesma que seu passado não tem mais importância. Se dê a certeza de suas novas escolhas. Olhe pra dentro Eugenia.

   - Larissa.

   - Sabe o que penso ? que você esta com medo de se redescobrir, a médica dedicada que sempre foi, a mulher apaixonada que é pela Lali, a mãe extraordinária... Você está com medo de se conhecer.

Euge ficou longos minutos em silêncio.

   - Não sei se consigo.

   - Você é mais forte do que pensa.

Larissa e Eugenia ficaram a milímetros uma da outra, Euge se aproximava para beijá-la, mas a morena desviou. Euge a olhou de um jeito triste, voltou pra casa decidida.

Euge passava por um momento muito delicado de sua vida. Estava tomada pela frustração e medo. Sentia-se muito pressionada não só por Larissa, mas também pela família. As coisas tinham mudado radicalmente, não podia ignorar todo o sentimento que sentiu ao conhecer seu filho. Outra curiosidade lhe abateu, queria também conhecer a pequena Maria Eduarda, já tinha visto inúmeras fotos da pequena, ela muito se parecia com o pai. Gastón mais uma vez conquistou sua amizade, Euge se sentia muito segura e a vontade com sua companhia, ele tinha lhe explicado que foi a própria Eugenia que lhe pediu que fosse o doador de seu filho com Lali, Gás honrado pela a proposta logo aceitou, já tinha sido doador de Belén. Gastón era um pai pra não colocar defeito, extremamente afetuoso com os filhos, era completamente louco pelas crianças, com a convivência com a pequena Duda, acabou conquistando também o pequeno João Gabriel que sempre sentia falta de uma presença masculina em sua vida. Logo quando perdeu o avô Nicolás em meio de sua tristeza pediu para chamá-lo de pai, Gás o acolheu com todo o amor, carinho e o respeito que podia oferecer, não fazendo distensão de nenhum dos filhos, Euge ligou para o amigo, precisava de um conselho de fora então o loiro a convidou para jantar. 

O jantar foi longo. Euge parecia angustiada, Gás tentava descontrair até se surpreender com o pedido da loira.

- Gás queria que me contasse em riqueza de detalhes como era minha vida com a Mariana. Pelo visto, você conviveu muito com nós duas pra eu lhe pedir pra ser pai de um filho nosso. 

- Nos tornamos muito amigos mesmo Eugenia, melhores amigos como você costumava dizer. Contarei tudo que sei a respeito de vocês.

Assim Gás o fez, contou tudo que tinha presenciado. Todas as alegrias e todos os infortúnios que as duas tinham passado antes e depois do casamento. Euge à medida que escutava, mais se mostrava interessada. No final da noite o loiro a deixou em casa, Eugenia passou a noite a pensar em tudo que ouviu do amigo. Tinha uma decisão a tomar. Na manhã seguinte procurou a mãe as duas conversaram, Euge a abraçou com carinho agradecendo o apoio que ela estava lhe dando. Depois ligou para Larissa tinha uma necessidade de ouvir sua opinião, talvez na esperança de que a morena voltasse a trás e pedisse pra voltar, invés disso a incentivou a dar essa oportunidade da sua verdadeira família. 

       Nove horas da manhã o celular toca insistentemente. Lali xingou, olhou no visor não reconheceu o número. 

- Alô! – sua voz estava grossa.

- Desculpe se a acordei. 

           Lali da um pulo da cama ao reconhecer aquele sotaque.

- Não, não está tudo bem... – pausou – Aconteceu alguma coisa? 

- Não, éeh... Mariana gostaria de conhecer seus filhos, quer dizer meus filhos.

     O coração de Lali disparou com o que acabou de ouvir. Começou a gaguejar no telefone.

- C-Como?

- Quero vê-los. – pediu Euge, sua voz demonstrava segurança.
Lali pensou um pouco. Resolveu arriscar.

- Não quero que eles se sintam rejeitados por você, principalmente o Biel. Se realmente quer conhecê-los terá que morar aqui em casa. – disse Lali.

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brunamachado : De nada flor ;) -- Claro que eu te dou minha opinião, não é nenhum abuso, vamos conversar por e-mail ??? bjs *-* 

annecristine : Que bom que está gostando =)