Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Sua relação com a Larissa muito se solidificou, teria uma dívida eterna com aquela mulher e sua família, eles lhe deram um lar, onde não havia nada, lhe ensinaram a ter esperança. Quando já havia perdido. Eugenia fazia questão de visitá-los de 15 em 15 dias. Com o tempo Lali e as crianças criaram um vínculo de afeto e de respeito aquelas pessoas. Dona Laura e seu Augusto tinham não só ganhado uma filha mais também dois netos. A loirinha se manteve presente num trecho muito difícil para Larissa. O julgamento de Frederico foi penoso, Lary sentiu muito a condenação do homem que ainda o amava.

          Naquele jogo de acusações e defesa no final a condenação. Frederico foi condenado pelo acidente causado a Eugenia, pegou cinco anos. Sua carreira tinha sido destruída por um simples descuido no volante. Mas o destino é implacável, o pior ainda estava por vim. A justiça pode até demorar mais um dia ela vem. Em breve seria Larissa do outro lado do tribunal, ele responderia pelas agressões e ameaças a sua ex-mulher. Por pouco aquela guerreira não fraquejou, sofria, porque apensar de tudo ainda o amava. Sabia que não conseguiria esquecê-lo, ele foi de suma importância em sua vida. Mas Larissa não olharia para trás, tinha feito uma escolha, tinha o apoio da família e de sua amiga irmã. 

            Sua vida profissional não poderia está melhor, canalizou todas as suas energias em seu objetivo, iria passar no concurso, seria uma promotora como sempre foi seu sonho. Belén e Camila estavam numa nova fase de suas vidas, as duas amadureceram e aprenderam juntas.

          Hoje Camila estava experimentando a gravidez, ela e Belén esperavam seu segundo filho como era desejo da morena. Gastón novamente foi o doador, hoje a "piralha" estava grávida de 5 meses e pra felicidade do casal era uma menina. Amava muito a Belén e sabia que as duas estavam preparadas pra ter outro filho, Lucas ni início ficou enciumado, mas agora anseia pela chegada da irmãzinha. No final das contas estavam todos felizes. 
           A vida gosta de prega peça, quando tudo parece tranqüilo o destino tende a injetar uma dose de adrenalina em nossas veias, mudando o rumo de nossa história. Mas a vida é isso! Apesar de sua beleza, carrega em si seus inúmeros infortúnuos, só os fortes consegue passa por ela e realmente viver. Maria Eugenia e Mariana mostraram isso, tinham uma vida perfeita aos olhos de todos, mais uma casualidade mudo o curso de sua história. 

Mas como diz uma diva que sempre admirei “as coisas só acontecem quando tem que acontecer”.

É difícil chegar ao fim. Mas não é o fim que chegarei, colocarei apensa mais uma vírgula. Afinal não se vivem felizes para sempre. 

   - Te adoro de paixão... - Sussurrou Euge enquanto a mulher dormia. 

Lali apenas sorriu, era tudo que seu coração precisava ouvir.
Sua perseverança conquistou o que antes parecia impossível...Para ela cada dia é uma nova reconquista... Reconquistaria o amor de sua vida quantas vezes fossem necessárias... Quando o amor é verdadeiro, qualquer espera vale apena...
            Noite de sábado a casa estava agitada, amigos e familiares reunidos, era casamento de Júlia, finalmente ela resolveu tocar a vida, estava linda, apaixonada no altar dizendo sim para o homem que a conquistou. Rodeada de todos os filhos, netos e amigos. Eugenia sentia-se imensamente feliz pela mãe, uma alegria única. 

   - E ai Larissa quando será sua vez ? fiquei sabendo que Dr. Gustavo anda correndo atrás de você. – brincou Camila.

   - Nem tão cedo, estou feliz sozinha! – disse a morena.

   - Que desperdiço. – falou Andre irmão de Belén que tinha passado a noite inteira jogando charme para advogada. 

   - Eugenia olhou pra amiga. - Não acha que tá bom de arrumar um namorado ?

   - Gente porque ninguém acredita. Sabia que não é preciso está com alguém para ser feliz ? – disse a morena. – Estou feliz solteira e pretendo ficar assim por algum tempo. 

   - Hum quer dizer que tenho chance? – falou André. Olhando intensamente pro olhos de Larissa. 

A morena simplesmente sorriu.

Lali e Euge esbanjavam sua paixão. 
A loira tinha queria fazer uma surpresa, justamente naquela data fazia um ano desde casou-se novamente com a Mariana. Ela fez sinal para Camila.

   - É agora? – perguntou Camila baixinho.

       Euge fez que sim, deu um selinho na mulher e pediu licença. Camila e Euge se dirigiram a orquestra que tocava na festa. Testou o microfone chamou a atenção de todos.

   - Boa noite! Queria pedi um pouco da atenção de vocês.

       Todos se voltaram para o palco. O grupo de amigos se levantou e se aglomeraram em frente sem entender nada. Camila sentou-se ao piano.

    - Hoje é uma noite especial, não só para minha mãe como para mim também. – disse Euge sua voz saia forte. Lali olhou sem entender nada. – Como vocês sabem, a mulher que está aqui hoje não é a mesma que vocês devem ter conhecido um dia, Vocês são pessoas importantes para mim, cada um a sua maneira e é em meio de vocês que queria compartilhar minha felicidade. Hoje sou uma mulher feliz, tive a sorte de ter pessoas que hoje são minha família, queria agradecer aqueles que me acolheram, que me cuidaram, me deu comida, mais a cima de tudo me amaram sem medo. Sou grata a essa família que tanto amo – sua voz esta meio embargada. Olhava pra Larissa e seus pais com carinho, os amavam. - Também queria agradece a família maravilhosa que possuo. Deus tem sido generoso comigo e o agradeço todos os dias. – agora ela olhou diretamente para Lali - Hoje faz um ano, minha abelhinha, um ano... Você não desistiu de mim... Mesmo diante de todas minhas grosserias, mesmo depois de todas as minhas rejeições, você não desistiu de mim... 
   - Nunca desistira Euge... Te reconquistaria quantas vezes fossem preciso. – falou Duda chorosa. 

   - Você é e sempre será a dona do meu coração... Queria em meio dessa canção expressa tudo que sinto... Queria que todos soubessem. 

Euge olhou pra Lali, Camila começou a tocar...

Eu preciso dizer que te amo
CAZUZA

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
Eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que te amo
Tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar ao teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo(que amigo...)
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que te amo, tanto

        Lali chorou diante da declaração de amor da mulher... Euge cantou para ela, gritou aos quatros cantos seu amor pela aquela menina mulher... Nada era preciso mais dizer.
A vida das duas seguiu entre alegrias e infortúnios, mas o amor de ambas era a força que tiravam para passar por todas as dificuldades que surgissem.

Fim ? ... não ... apenas um novo Começo *****

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4 anos antes... Noite se sexta-feira...

- Eugenia, não é aconselhado você pega estrada agora, olhe lá fora.

- Dirijo com cuidado, Lali está me esperando, já ligou diversa vezes chorando. Prometi que assim que acabasse o congresso voltaria para casa imediatamente. 

- Sim, mais é arriscado, você não imagina como a BR deve está perigosa nesse temporal. Com certeza a Mariana vai entender. – Gimena tentava convencê-la a todo custo.

- Não, vou embora agora enquanto é cedo, Lali anda muito estressada, tenho medo que aconteça alguma coisa com ela e com o bebê. Está muito carente chora noite e dia, a senhora sabe... 

- Cuidado, Dirija com prudência. 

- Não se preocupe agente se ver na clinica. 

              Eugenia se despediu de Gimena e saiu, mesmo com aquela chuva pegou estrada. Dirigia tranquilamente escutando suas músicas seu celular tocava sem parar. 

- Meu amor eu já estou chegando... – disse mais a ligação tinha cortado.

              Muitos relâmpagos, a chuva ficava cada vez mais forte, Eugenia sentia-se muito cansada, tinha tido uma semana muito cheia, mas foi bastante proveitosa. Lembrou-se da mulher e do filho, como sentia saudade, tentou ligar mais, não tinha sinal. Seu coração pedia pra ouvir a voz da mulher que tanto amava. Duas horas se passaram, Eugenia se esforçava para enxergar alguma coisa, acendeu a luz interna do carro, viu um facho de luz no meio da pista ao longe, diminuiu a velocidade. À medida que foi se aproximando via com mais clareza, seus olhos avistaram uma mulher, gritando no meio da chuva, fazendo sinal. Parecia desesperada, logo adiante tinha um corpo deitado no chão. Eugenia agiu de forma irracional, seus instintos médicos falaram mais alto do que sua razão, não avaliou as circunstâncias, encostou o carro, a mulher gritava no vidro, estava chorando, Euge percebeu que suas roupas estavam manchadas de sangue, logo deduziu que houvera um acidente ali. Desceu do carro imediatamente.

- Meu marido! Tá machucado.
- O que houve? – indagou Eugenia 
- Caímos da moto, têm muito sangue! – falava a mulher, chorando. 
- Sou médica!
- Pelo amor de Deus me ajude!!! – pedia a mulher desesperada puxando Euge até o corpo do homem.
- Claro, claro. 

          Eugenia agiu ingenuamente, caminhou até o homem logo viu uma poça vermelha provavelmente sangue, se agachou até o corpo, tentou tirar o capacete do homem. Houve uma surpresa.

 - Calminha sua vadia. 

       O homem puxou uma arma de seu casaco, a mulher encostou um revolver no pescoço de Euge. A cena parecia surreal, Eugenia ficou paralisada não acreditou no que estava acontecendo, o homem se levantou e tirou o capacete, a mulher puxou Euge pelos cabelos a obrigando se levantar.

  - Quietinha. – disse a mulher. Euge encarou nos olhos. Aqueles olhos azuis lhe deram uma onda de pavor. O homem correu até o carro, enquanto a mulher tentava arrancar o anel e aliança de Eugenia. 

 - E esse cordão.

       A loira segurou o cordão, não deixaria que ela o roubasse, tinha grande estima por aquela jóia, tinha ganhado da mulher quando completaram um ano de casamento. Jóia de família.

 - Não! – gritou Euge.

     A mulher ficou furiosa arrancou o cordão de Luiza que foi para cima dela, as duas brigaram feio até que ouve um eco. 

  - Sara vamos! – gritou o homem. 

          A mulher saiu levando as jóias. O carro saiu em disparada. Eugenia olhou para um lado e para o outro, no início não sentia nada. Foi caminhando até sentir uma forte dor perto do peito, tateou o próprio corpo suas mãos estavam manchadas de sangue, tinha levado um tiro. Os poucos carros que passavam não responderam ao seu sinal, caminhou por horas no breu... Sem enxergar nada a sua frente, no meio daquela chuva. Sangrava muito logo foi perdendo as forças, perambulou pela BR até ver o clarão...

     Os ladrões usaram o carro de Eugenia para fazer um assalto num posto de gasolina não ocorreu o que eles planejaram, houve uma perseguição policial. 

- Esses filhos da puta! – gritava o homem enquanto atirava nos carros logo atrás.

A mulher conseguiu desviar da polícia pegando uma estrada velha que dava acesso a barragem, no nervosismo acabou perdendo o controle caindo no barranco. O carro acabou se incendiando. 
O carro só foi encontrado dias depois por um pedestre que caminhava naquela área, quando a polícia rodoviária chegou encontraram apenas dois corpos, o do homem ainda dava para ver seu rosto, mais o dá mulher por ironia do destino estava irreconhecível.

- Encontramos isso no local. – o policial entregou a corrente a Nicolás. 

Nico logo reconheceu, era herança de família, Lali havia herdado da avó que tanto a amava, ela nunca tinha tirado do pescoço. Quando fez um ano de casada com Eugenia, queria lhe dar algo que tivesse uma real importância para ela, lhe entregou a correntinha. Nicolás não agüentou ver o corpo, estava muito feio, mas no dedo da mulher viu uma aliança, as tirou tinha escrito Duda e Isa. Um desespero possuiu sua alma, como contaria tamanha fatalidade a sua filha ? Não queria prolongar aquele sofrimento, não queria que fizessem teste de DNA, para ele a vida tinha tirado o amor de sua filha, que sofreria muito. Usou de toda sua influência para que aquilo se acabasse o mais rápido possível. O corpo foi transferido para Recife o assunto encerrado. E todos choraram a dor de um engano. Foi no início que chegamos ao fim...