Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

- Nem eu, nem você. – brincou.

- Você ainda tem chance com ela, eu não, cristal quebrado não se junta os cacos, traição de um amor é perdoável, de uma amizade não.

- Lali é louca por você Belén, ela ta ferida, mais a amizade de vocês é mais forte que isso.

- Eu pensei que eu amava ela como mulher, confundir o amor, so agora eu percebo, amo ela sim plenamente mais como irmã mesmo, fomos criada tão juntas, somos tão parecidas em alguns aspectos, de todo coração Eugenia me desculpe mesmo.

- Não adianta chorar pelo leite derramado, deixa o tempo passar e ver o que dá, ta tudo muito recente, te desculpo sim, agora ver se cria juízo.

- Ai você ta pedindo demais né – brincou – Vou indo nessa.

Quando Belén estava entrando no carro Camila a chama.

- Espera! Poxa me fez correr em! – disse a menina ofegante. – Vai fazer o que agora?

- Nada.

- Me leva lá naquele lugar que vende artesanato.

- Bem, tem tanto lugar que tem artesanato.

- Camila fez cara de confusa. – Perto da igreja, perto da praia.

- ahhhh você ta falando da feirinha de boa viagem.

- Isso.

- É perto la de casa, mais la so funcionar mesmo nos fins de semanas.

- Poxa! Então me leva pra tomar uma água de coco no calçadão.

- Beleza. – o motorista abriu a porta do carro e as duas entram, Camila e Belén tiveram uma tarde bem agradável, nada de sacanagem, nem malícia, as duas conversaram sobre seu dia-a-dia, Camila morria de ri com as historia hilariante que Belén contava sobre o que ela já vivenciou com Lali, falaram sobre seus gosto musicais, seus sonhos essas coisas, e não so foi nessa tarde não em inúmeras decorrente aquele mês, Camila teve a oportunidade de conhecer um lado da morena que poucos conhecia, uma menina doce, brincalhona, apaixonada pela família, as duas revezavam entre, cinema, teatro, barzinho, praia, principalmente por praia já que Camila fazia questão de ir quase todos os dias, Eugenia no inicio implicava com as saídas da irmã, mais Cande acabou convencendo que não tinha nada de mais, até porque estava cada vez mais próximo o dia de Camila voltar pra Porto Alegre. Numa certa noite depois de irem ver um ensaio de maracatu no recife antigo Belén chamou Camila pra visitar seu apartamento, depois de muita insistência a lourinha cedeu.

- Muito bonita sua casa Gata.

- Obrigado! Meu pai me deu quando fiz 18 anos.

- Você deve fazer daqui um motel em - ironizou.

- Belén fez biquinho – Também não é assim, faz tempo que não trago mulher aqui. Alias faz tempo que não pego ninguém – riu. – Acho que sua companhia ta me fazendo mal – brincou.

- Tu tem que parar de ser tão oferecida – disse se jogando no sofá – Precisas escolher melhor as gurias que tu fica.

- Ta dizendo que eu pego basculho é? Se as bonitas não me querem, as feias faço greve. – riram, Belén sentou ao lado de Camila a deixando nervosa, pra dizer a verdade as duas estavam nervosas, de uns tempo pra cá as duas ficam bobas quando ta uma perto da outra.

- Agente não é amiga – disse Camila ao ver o rosto de Belén se aproximando.

- Agente pode ter uma amizade colorida. – aproximava ainda mais.

- Não, não pode – Camila fechou os olhos, as duas sentiram um imenso frio na barriga, Belén beijou com paixão, a língua de Camila corria apressada na boca da morena que ora outra afastava os lábios para tomar um pouco de fôlego, as mãos rolavam solta, Belén arranhava a parte interna da coxa da loirinha enquanto, ela arranhava suas costas, pouco a pouco Belén foi ficando por cima de Camila, que deixou a morena ousar ainda mais, sentiu os lábios quente descendo, seu pescoço chegando ao seus seios, Belén olhou pra Camila que permitiu que ela lhe tocasse os seios, tocou com as mãos massageando, depois desceu com a boca, chupando- apressadamente, ora um ora outro, Camila já estava doida de tesão, sentiu os lábios quente em sua barriga. Belén queria chegar aquele sexo tão desejado, mais a loirinha não deixou. – Melhor paramos – disse.

- Porque você nunca deixa eu te tocar? – Maite se sentia confusa não entendia porque de tanta resistência de Camila, tava na cara que ela queria tanto quanto ela.

- Você so quer me usar, eu sou virgem – confessou – Não quero transar com você, porque você troca de mulher como trocar de roupa, sem contar... – Belén selou os lábios.

- Tudo bem – sussurrou, depois deu vários beijinhos no pescoço da lourinha. – Quer me namorar?

Camila ficou surpresa com o pedido, seu coração deu um pulo de alegria, ela estava gostando da morena pervertida e sentia que estava sendo correspondida, mais tinha medo afinal estamos falando de Belén Chavanne né.

- Isso tudo so pra me levar pra cama é ?

- Não, queria apenas namorar você.

- Não vou transar com você.

- Não precisa, quero apenas namorar uma pessoa de verdade.

- Olha que sou uma namorada muito mandona, ciumenta e te aviso logo o que me der te devolvo.

- rssss, adoro seu jeito mandão e quanto ao ciúme tudo bem mais que não seja feito Mariana porque aquela ali coitada da minha cunhadinha – as duas riam.

- Se você me trair, vou te trair também.

Belén riu.

O mês de janeiro passou no piscar de olhos, Belén parecia muito satisfeita com o seu namoro, embora não rolasse sexo ela adorava os amassos que dava na loirinha a deixando louquinha da vida, depois de um jantar na casa dos pais dela onde as meninas foram Cande e Eugenia ficaram sabendo que Lali já tinha chegado a cidade, estava nervosa, as aula iriam começar na semana seguinte, ela queria fazer logo as pazes com a amiga, depois de deixar a namorada em casa Belén resolve procurar a amiga, mais Lali não a recebe, ainda estava muito sentida, Belén não se da por vencida, convencida pela namorada volta a insistir, precisava pedi desculpa, conta sobre o que se passou pra cometer tamanha canalhice, mais sem chance. Lali permanece em silencio absoluto, chega o primeiro dia de aula, as duas mulheres vão cedo pra aula, numa expectativa absurda ao encontro com Lali depois de quase um mês sem ter noticias dela.

Mariana entra na sala atrasada pra variar, logo avista aqueles olhos negros a observando seu olhar se cruza com o de Euge, seu coração acelera, desviar o olhar procurar outro, encontra o olhar triste de Belén que lhe dá meio sorriso, Lali senti o coração apertado, tava morrendo de saudade da amiga, mais não ia da o braço a torce, entra e senta do outro lado da sala, passa a aula toda com a atenção focada na aula, so mentira, sua mente fervilha em relação as duas, tinha tomado uma decisão, jurou a si mesmo que não ia mais falar com aquelas duas, mais bastou entrar no mesmo ambiente que elas pra perceber que não seria tão fácil assim. Aula terminou e Lali foi embora quando estava entrando no carro sentiu uma mão lhe puxando o braço, seu coração dava saltos tinha reconhecido o perfume, era ela, respirou fundo e viro-se pra encará-la.

- Oi – disse Euge timidamente.

- Pois não? – foi seca.

- Queria conversar com você.

- María Eugenia não quero ser grosseira, mas se for possível gostaria que não me dirigisse mais a palavra, isso evitaria alguns infortúnos e criaria um clima mais amistoso aqui na faculdade já que temos que dividir o mesmo ambiente, acho que esta mais que claro que não há verdade algum no nosso “relacionamento” foi puro trabalho não é isso? Porem se houve algum sentimento da minha parte já esta desfeito, também quero a segura-la que não vou incomodá-la com meus escândalos descabidos, nem com minha choradeira, superei essa fase, isso tudo so me fez ver que o único sentimento que posso ter por sua pessoa é de indiferença. – Lali falou isso tudo pausadamente, pesando cada palavra.

- Eugenia engoliu em seco – Só queria que soubesse uma única coisa, eu não te levei pra cama, quando chegamos ao motel naquela noite você apagou, não te toquei de fato, nossa primeira vez, sua primeira vez foi naquele dia em sua casa, me desculpe a dor que lhe causei, ta claro pra mim também que não da pra nos duas mesmo.

- Se estamos em comum acordo, até mais.

Lali entrou no carro e foi embora pra casa, queria ser forte passou o mês todo se projetando pra esse encontro, para essa conversa, tinha certeza que Euge iria procurá-la, podia jurar que agüentaria mais bastou olhar naqueles olhos verdes pra senti vontade de se jogar nos braços dela, chegou em casa passou horas conversando com a mãe sobre seu primeiro dia de aula estava triste demais, não era forte o quanto pensava acabou cedendo, sua mãe insistia pra ela conversar com Belén nem que seja pra ouvi seu lado dos fatos, foi o que ela fez acabou ligando pra amiga e pedindo pra ir em sua casa, Belén se acabou de felicidade quando viu o numero de Lali no visor do celular, deixou Camila em seu apartamento e saiu correndo pra casa de Lali, sorte que era bem no prédio do lado né. Chegou na portaria e foi logo subindo, estava tremendo, um enorme frio na barriga, tocou a Campânia três vezes até Lucia abri a porta.

- Oi menina, tudo bem – disse a senhora dando um abraço e um beijo na testa de Belén, que a abraçou com carinho também, Lucia era babá de Lali desde bebê praticamente a criou acompanhou o crescimento de Belén também, não era a toa que as meninas a chamavam de tia.

- Oi tia, como a senhora ta em, andou nos abandonando.

- Tinha que descansa não é, um mês que passo fora e você se metem e meio mundo de problemas. – brincou.