Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Na segunda feira elas chegam super atrasadas na aula, por ironia do destino o professor de anatomia patológica passa um trabalho gigantesco pra turma a dividindo em grupo, e as duas acabaram ficando no grupo de Eugenia, Lali reclamou a vontade mais foi ignorada pelo professor, acabou tendo que se conformar, depois da aula o quinteto se juntou pra discutir sobre o trabalho, depois de duas horas falando, falando, as meninas resolvem começar logo. A semana passa numa agitação danada por causa desse trabalho que valia pontos importantíssimos pro semestre, as meninas marcam na casa de Belén pra ver umas coisas, Euge vai apulso, chega lá e todos estão compenetrados, todos menos Lali que perambula pela casa com um copo de uísque na mão.

- Você não vai falar comigo?

- Tenho alguma coisa pra falar pra ti.

- Depende – diz Lali cheia de malicias.

Eugenia a ignora e volta a sua atenção para o trabalho, logo depois Rochi sugere irem pra um espetinho que fica na av. Boa viagem bem próximo a casa das meninas, Euge recebe uma chamada de um cliente dá uma desculpa e vai embora, inconformada Lali vai atrás da loirinha, ver ela entrando no carro reconhece o motorista, era Aroldo, o carro sai em disparada, depois de passar horas de trabalho ela volta pra casa, encontra o olhar fulminante da morena que vai tirar satisfações, as duas acabam discutindo.

- Chega guria, chega! – gritou - To farta dessa frescura toda, você não sabe que sou uma puta, num sabe, sabe que fui paga pra trepar com você ? num sabe, sabe que eu gosto de você num sabe ? agora para de me encher, se não me quer tudo bem é um direito que lhe assiste, mais eu não agüento mais, cassete, o queres de mim ? sexo é isso ? queres me humilhar ? quer me maltratar ? me deixa em paz, acaba com esse inferno de uma vez, para de me fazer cobranças infundadas, tenta me esquecer Mariana, me ignora, agora sou eu que não quero mais, não quero te amar, não quero te tocar, so quero paz, não presto pra você isso é fato, sou uma puta e continuarei sendo, é escolha minha – bateu a mão em seu peito - Somos responsáveis pelos nossos próprios fracassos, já sei que não mereço amar, segue tua vida guria, vou empurrando a minha, fiz e faço programas com aquele homem ou com qualquer outro que me pagar, quer me rotular, faça isso – Isso tudo Euge falava aos gritos chorando, as pessoas que passava as olhavam – Não me dirija mais a palavra, na faculdade falaremos so o que diz respeito ao estudo, cresça Mariana, aprenda a lidar com os seus fracassos como aprendi a lidar com o meu. Você não sabe amar. Quem ama perdoa, quem ama, aceita. Sou uma prostituta mais tenho coração sabia, estou cansada de nadar contra corrente, Tu e eu somos como o sol e a lua, nunca se juntam, nosso eclipse passou. – Eugenia enxugou as lagrimas e entrou no prédio.

Lali precisava levar uns tapas pra cair em si, sentiu envergonhada consigo mesmo, era hora de cresce, foi pra casa, nos dias seguintes se manteve a distancia de Euge, que agradeceu, isso foi passando dias e semanas, a amizade com Belén estava firme e forte, as duas era so bagaceira, festas, farras e mais farras, Belén procurava de todas as forma não pensar em Camila, que se fazia presente sempre em sua cabeça, ligava pra ela quase todos os dias, ás vezes se corroia de ciúme quando ela falar de algum carinha do colégio com uma certa animação na voz, estava chegando o carnaval mais uma vez, Lali se acabava de tristeza e saudade de Eugenia, mais queria respeitar a decisão dela, que nem si quer a olhava, Euge alternava entre faculdade e trabalho, tentando cobri todo tempo livre, tinha noite que ela chegou a fazer 4 programas, sua mãe tinha ligado, dizendo que seu pai estava com câncer, as coisas estava cada vez piorando.

- Seu pai ta doente.

- Não me interessa, é bom que ele morra de uma vez. – dizia amargurada.

- Filha...

- Olha aqui mãe, se é dinheiro eu mando agora não me interessa quem esta doente ou deixa de esta.

- Não é dinheiro tu sabes bem o que eu quero.

- Temos um acordo esqueceu.

A por mais que Eugenia quisesse se manter afastada da família estava sendo difícil sua mãe cobrava posições impossíveis da loira, isso gerava brigas e dores intermináveis.

Já Belén e Lali viajaram pra porto, lá aprontaram todas, as duas quase todos os dias apareciam em alguma coluna social em fofocas, chegaram a noticiar que elas estavam namorando, Euge tomou um choque quando leu tinha uma foto das duas bêbedas que nem duas cachorras, dando um selinho, na verdade as meninas fizeram isso pra tirar onda mesmo, quando voltou a Recife, viu a repercussão que isso tinha causado, as duas nem se deram ao trabalho de desmenti. O carnaval chegou as meninas não estavam tão animadas como no ano passado, Eugenia aproveitou como pode apesar da imensa tristeza em seu coração se deixou levar pelas alegrias dos amigos, proibiu Gás de causar qualquer encontro entre ela e Lali, o quanto mais longe ficasse da morena melhor. Na quarta feira de cinzas Belén e Mariana saíram de Olinda desanimadas ficaram bebendo no apartamento de Belén.

- Não acredito que não peguei ninguém nesse carnaval – dizia Belén.

- E eu que nem resfriado to pegando – riram. – Sabe de uma coisa acho que vou te pegar – dizia Lali indo pra cima de Belén.

- Lali, Lali na seca que to aqui vou acabar te lascando – brincou.

- Todo mundo ta pensando que agente ta namorando.

- Mais quem nos conhece sabe que isso é fofoca.

- É verdade, Belén você ainda tem vontade de ficar comigo.

- Belén arqueou uma das sobrancelhas, olhou pra amiga toda desconfiada – O que você ta querendo.

- Agente podia tentar o que acha? Tu vivi dizendo que so sossega quando me comer. – riu.

- Você ta querendo me pegar é?

- Digamos que sim – Lali selou os lábios nos da amiga.

Belén sentiu a língua da amiga invadindo sua boca, mal acreditou, as duas se beijaram sem pressa, os amassos começaram mais sem entusiasmos algum Belén parou o beijo as duas riram uma da outra.

- Foi horrível. – disse Belén.

- Também acho. – concordou Lali as duas caindo na risada.

- Prefiro a minha loirinha mandona.

- E eu a minha doce prostituta.

- É nascemos pra sermos irmãs mesmo.

- Tiramos a prova dos noves, preciso da minha mulher de volta.

- Pra você começa com aquela frescura toda.

- Não, dessa vez não vou ser tão idiota assim né, quero ela so pra mim.

- Eu quero a minha gatinha.

- Você ta apaixonada - Lali começou a caçoar da amiga.

- Ta – gritou – Admito Camila me encolerou, quero ela pra mim, não conseguir meter com ninguém depois dela, acho que ela usou a mesma macumba que Euge deve ter usado com você. – as duas caíram na risada. – Vou atrás dela e é agora.

- E eu como fico?

- Né por nada não amiga, mais Eugenia não quer te ver nem pintada de ouro.

- Isso eu sei, mais ela também tem que ver meu lado né, fui enganada, me senti usada. Você pensa que é fácil é namorar uma prostituta, dividir quem você ama com meio mundo de homem.

- Como diz titia so agente sabe onde o sapato aperta, o meu apertou, que horas são?

- 17h40min. Por quê?

- Oxe! Como diz mainha pra quer espera pra amanhã o que se pode fazer hoje, me ajudar com minha mala vou atrás da minha mandona.

- Agora? Primeiro me ajuda né.

- Quando eu voltar é o tempo que pensamos em algo pra fazer você se acerta com a vadia.

- Vadia um cassete, olha o respeito viu – brigou Lali.

- So disse isso pra te provocar boba. Esqueceu que ela é minha cunhadinha, vamos ser con-cunhada já pensou. – kkkkkk.

- Coitada de Camila.

- Camila de coitada não tem nada.