“A dor de cabeça voltou novamente, Peter e meu irmão começaram a discutir, durante a conversa Pato sempre nos julgava, quando Pato se tornou o homem da casa, fazia pra tudo ficar perfeito e em ótimas condições, mas com isso ele somente piorava a situação, eu sabia que detrás de toda essa perfeição, ele escondia também um sofrimento. De tanto estudar os sentimentos, já sabia identificar alguns, mas não curá-los. A única maneira que encontrei, foi sair daquela casa. Nem Pato nem Peter perceberam que eu não estava mais ali, quando estava saindo pela porta, os dois vieram às pressas atrás de mim.”
Pato: Lali, aonde vai?
Lali: qualquer lugar é melhor do que aqui.
Pato: está querendo destruir nossas vidas?
Lali: eu não tenho tanta importância assim. – continuando a caminhar.
Pato: Lali deixa de criancice e volte aqui! – correndo até mim.
Peter: não! Ela disse que não quer ficar aqui, respeite-a. – segurando-o
Pato: e onde ela vai ficar?
Peter: eu a levo até minha casa, ela fica alguns dias lá até ela se sentir segura.
Pato: na sua casa... Justo lá?
Peter: não se preocupe, ela estará segura. Moro com meus pais, não sozinho.
Pato: não é confiável.
Lali: por favor, eu sei que você quer acabar com esse drama.
Pato: gostaria que ele nem tivesse começado – triste –e como vocês vão até lá?
Peter: posso chamar um Táxi.
Pato: tudo bem, não tem outra maneira mesmo.
Lali: obrigada maninho! – o abraço forte.
“ Fui até meu quarto, arrumei minhas malas e fui até a porta, ali Peter e Pato conversavam amigavelmente, quem os via de primeira vista, podia dizer que são grandes amigos. Caminhei até eles, Peter pegou minhas malas e colocou no carro...”
Pato: apesar de ser alguns dias, vou sentir sua falta baixinha. –segurando as lágrimas.
Lali: vai ser melhor pra todos, você vai ver que quando eu voltar as coisas ficarão bem melhores, eu prometo. – o abraço.
Peter: estamos prontos pra ir... – se aproximando.
Pato: estou depositando toda a minha confiança em você, cuide bem dela. – cumprimentando-o
Peter: dou-te minha palavra. – sorrindo.
“Eu e Peter entramos no Taxi, e seguimos o caminho, Peter segurou na minha mão, me olhou sorrindo...”
Peter: vai ficar tudo bem, você verá. – me acaricia.
Lali: eu também espero. – deito no ombro dele.
“Nunca passou pela minha mente que ele iria me oferecer um lugar pra ficar, pensei que naquele momento ele iria me convencer a ficar em casa e então ir embora, mas não, mesmo sem perguntar se eu queria, disse com total certeza ao meu irmão, durante o percurso, começou a chover, mas eu nem ligava muito pra chuva, eu me sentia protegida quando estava ao lado dele. Comecei a perceber que estava realmente gostando dele.
Ao chegarmos, a chuva estava em seu estado crítico, Peter fez a questão de tirar a jaqueta e entregar a mim para que eu não me molhasse, andamos rapidamente até a porta e entramos”.
Peter: sinta-se em casa. – sorrindo.
Lali: você disse que minha casa é grande, mas a sua também é.
Peter: é que eu queria elogiar, mas não sabia como... –rindo enquanto falava.
Stefano: até que enfim chegou em Pedro! – se aproximando. – e por cima trouxe companhia... – me olhando.
Peter: Stefano não enche... – bravo.
Stefano: o que eu fiz demais? Eu somente fui legal com sua namorada...
Peter: Stefano porque não vai ? – empurrando-o para a cozinha todo nervoso.
Lali: seu irmão?
Peter apenas balançou a cabeça positivamente.
Gerson: Filho, isso é hora de se chegar em casa garoto? – falando enquanto se dirigia a nós – não vai me apresentar?
Peter: Bom, Lali esse é meu pai, Gerson.
Lali: Prazer, na realidade me chamo Mariana. – cumprimentando-o
Gerson: o prazer é todo meu Mariana.
Peter: Lali pode ficar aqui alguns dias? Ela teve alguns problemas familiares.
Gerson: não devia ter perguntado á mim, acha que eu que tenho que deixar?
Continua...