Fanfics Brasil - Yค๔๔คş vąണp¡яε 108 *Mємóяιαѕ Đє √αмριяø*

Fanfic: *Mємóяιαѕ Đє √αмριяø* | Tema: ұσท∂y (Δ∂αρτα∂α)


Capítulo: Yค๔๔คş vąണp¡яε 108

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Christopher serviu-se de outra dose de uísque.


Era um covarde!


Estava sentado ali, na biblioteca, enquanto Dulce ainda usufruía o banho. Lembrou-se da pele rosada pela exposição à água quente, do corpo pronto para ele, e uma dolorosa sensação na virilha o incomodou. Dulce lhe dera exatamente o que ele queria.


Abrira-se para ele.


Compartilhar a intimidade que jamais poderia ter com outra mulher.


Mas, depois que Dulce chegou ao clímax, fugiu sem que ela percebesse a intenção de escapar, aconselhando-a usufruir o banho com a desculpa de voltar logo com alguma coisa para comer. Assim que se viu sozinho, Christopher deu vazão à angústia que o sufocava. O que acontecia entre ele e Dulce estava muito além da atração física. Ele podia ler os pensamentos dela.


Como era possível?


— O que está fazendo aqui? — Diego perguntou ao entrar na sala. Antes de Christopher responder, ele seguiu para o bar e pegou um copo para sentar-se perto do irmão.


— Suponho que não lhe ocorreu perguntar se eu quero companhia.


— Moi? — Diego indicou o próprio peito com sotaque francês afetado. — É claro que você quer minha companhia. Todos querem minha companhia!


Christopher grunhiu alguma coisa incompreensível e observou o irmão apanhar o decantador para servir-se de uísque.


— Você está de volta?


— De volta? — Christopher franziu a testa. — Onde eu estava?


— Diga-me você. — Christopher segurou o copo com mais força do que necessário.


— Diego, às vezes, você me deixa louco!


O irmão caçula ergueu as sobrancelhas com a mais pura expressão de inocência. Os dois tomaram os drinques em silêncio até que Christopher perguntou:


— Você acredita em fantasmas? — Diego tomou um gole de uísque, reflexivo.


— Por que está perguntando?— Christopher balançou a cabeça.


Não queria compartilhar os estranhos acontecimentos das últimas horas com o irmão. Diego poderia pensar que ele estava louco, e não havia nada pior do que alguém tão frívolo quanto seu irmão mais novo pensar que ele perdera o juízo.


— Você não pode me fazer uma pergunta como essa sem me explicar o motivo. — Christopher balançou a cabeça em concordância. Talvez estivesse louco mesmo.


— Dulce tem sentido uma presença no quarto dela. Achei que estava só tendo pesadelos vívidos, até a última vez. — Ele hesitou. — Eu também senti alguma coisa no quarto dela.


Diego se ajeitou na cadeira, e os joelhos esbarraram na mesa de centro. Mas ele pareceu não notar.


— Você também sentiu?


— Sim. E... — Como contar a Diego? — Eu também senti o medo de Dulce.


Diego não demonstrou ficar particularmente chocado. Ao contrário, a reação tranqüila evidenciava que já esperava algo do tipo.


— Isso não é possível — Christopher afirmou, como se a determinação pudesse convencer Diego.


— Se aconteceu, significa que é possível.


— Não. — Christopher não queria ouvir. Esperava que Diego confirmasse que era impossível, que tudo não passava de uma ilusão. E como explicar o que acontecera na banheira? Não, ele não ouvira os pensamentos de Dulce. Fora somente uma estranha coincidência.


— Talvez você seja fora do comum — Diego sugeriu em tom casual. — Pode ser que tenha algum tipo de dom, Christopher. Há pessoas que são capazes de pressentir presenças e possuem dons telepáticos.


— Não. Isso não existe. Nunca experimentei nada assim antes. Por que agora?


— Talvez você já tenha experimentado antes, mas não se lembra.


— Não — a resposta foi categórica.


— Bem, se você não quer acreditar, não sou eu quem vai convencê-lo. —Diego ergueu os ombros. — Como era presença que você sentiu?


— A presença... — Christopher não queria pensar a respeito. Arrependeu-se por ter tocado no assunto. — Era como um cheiro no ar, quase palpável.


— Entendo. — Diego assentiu sem a menor surpresa. — E você percebeu alguma intenção de fazer mal a você ou a Dulce?


— Estava ao redor de Dulce.


“E você a salvou” Daquela vez, Diego pensou, preocupado.


— Christopher, sei que você não quer, mas terá de prestar atenção nesses sinais.


— Por quê? — Diego tomou o último gole e colocou o copo vazio sobre a mesa.


— Infelizmente, você é a única pessoa que sabe. — Christopher observou quando Diego saiu da sala.


Ele sabia.


 


Por Deus, daria tudo para não saber!


Christopher serviu-se de outra dose de uísque.


Era um covarde!


Estava sentado ali, na biblioteca, enquanto Dulce ainda usufruía o banho. Lembrou-se da pele rosada pela exposição à água quente, do corpo pronto para ele, e uma dolorosa sensação na virilha o incomodou. Dulce lhe dera exatamente o que ele queria.


Abrira-se para ele.


Compartilhar a intimidade que jamais poderia ter com outra mulher.


Mas, depois que Dulce chegou ao clímax, fugiu sem que ela percebesse a intenção de escapar, aconselhando-a usufruir o banho com a desculpa de voltar logo com alguma coisa para comer. Assim que se viu sozinho, Christopher deu vazão à angústia que o sufocava. O que acontecia entre ele e Dulce estava muito além da atração física. Ele podia ler os pensamentos dela.


Como era possível?


— O que está fazendo aqui? — Diego perguntou ao entrar na sala. Antes de Christopher responder, ele seguiu para o bar e pegou um copo para sentar-se perto do irmão.


— Suponho que não lhe ocorreu perguntar se eu quero companhia.


— Moi? — Diego indicou o próprio peito com sotaque francês afetado. — É claro que você quer minha companhia. Todos querem minha companhia!


Christopher grunhiu alguma coisa incompreensível e observou o irmão apanhar o decantador para servir-se de uísque.


— Você está de volta?


— De volta? — Christopher franziu a testa. — Onde eu estava?


— Diga-me você. — Christopher segurou o copo com mais força do que necessário.


— Diego, às vezes, você me deixa louco!


O irmão caçula ergueu as sobrancelhas com a mais pura expressão de inocência. Os dois tomaram os drinques em silêncio até que Christopher perguntou:


— Você acredita em fantasmas? — Diego tomou um gole de uísque, reflexivo.


— Por que está perguntando?— Christopher balançou a cabeça.


Não queria compartilhar os estranhos acontecimentos das últimas horas com o irmão. Diego poderia pensar que ele estava louco, e não havia nada pior do que alguém tão frívolo quanto seu irmão mais novo pensar que ele perdera o juízo.


— Você não pode me fazer uma pergunta como essa sem me explicar o motivo. — Christopher balançou a cabeça em concordância. Talvez estivesse louco mesmo.


— Dulce tem sentido uma presença no quarto dela. Achei que estava só tendo pesadelos vívidos, até a última vez. — Ele hesitou. — Eu também senti alguma coisa no quarto dela.


Diego se ajeitou na cadeira, e os joelhos esbarraram na mesa de centro. Mas ele pareceu não notar.


— Você também sentiu?


— Sim. E... — Como contar a Diego? — Eu também senti o medo de Dulce.


Diego não demonstrou ficar particularmente chocado. Ao contrário, a reação tranqüila evidenciava que já esperava algo do tipo.


— Isso não é possível — Christopher afirmou, como se a determinação pudesse convencer Diego.


— Se aconteceu, significa que é possível.


— Não. — Christopher não queria ouvir. Esperava que Diego confirmasse que era impossível, que tudo não passava de uma ilusão. E como explicar o que acontecera na banheira? Não, ele não ouvira os pensamentos de Dulce. Fora somente uma estranha coincidência.


— Talvez você seja fora do comum — Diego sugeriu em tom casual. — Pode ser que tenha algum tipo de dom, Christopher. Há pessoas que são capazes de pressentir presenças e possuem dons telepáticos.


— Não. Isso não existe. Nunca experimentei nada assim antes. Por que agora?


— Talvez você já tenha experimentado antes, mas não se lembra.


— Não — a resposta foi categórica.


— Bem, se você não quer acreditar, não sou eu quem vai convencê-lo. —Diego ergueu os ombros. — Como era presença que você sentiu?


— A presença... — Christopher não queria pensar a respeito. Arrependeu-se por ter tocado no assunto. — Era como um cheiro no ar, quase palpável.


— Entendo. — Diego assentiu sem a menor surpresa. — E você percebeu alguma intenção de fazer mal a você ou a Dulce?


— Estava ao redor de Dulce.


“E você a salvou” Daquela vez, Diego pensou, preocupado.


— Christopher, sei que você não quer, mas terá de prestar atenção nesses sinais.


— Por quê? — Diego tomou o último gole e colocou o copo vazio sobre a mesa.


— Infelizmente, você é a única pessoa que sabe. — Christopher observou quando Diego saiu da sala.


Ele sabia.


Por Deus, daria tudo para não saber!



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Autor(a): Kakauzinha Vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 148



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  • stellabarcelos Postado em 08/04/2016 - 23:29:02

    Amei muito

  • luanavondy Postado em 15/07/2013 - 13:05:39

    maravilhosa a web

  • simonecristina Postado em 07/07/2013 - 18:26:18

    então te digo de novo final lindo Parabéns que venha novas webs

  • simonecristina Postado em 05/07/2013 - 17:48:11

    Parabéns nena belo final

  • simonecristina Postado em 05/07/2013 - 17:45:35

    enfim juntos por toda eternidade

  • simonecristina Postado em 05/07/2013 - 17:43:49

    ela gostou de ser vampira

  • simonecristina Postado em 05/07/2013 - 17:36:20

    kkkk ele com medo de transformar ela ja estava se transformando

  • simonecristina Postado em 05/07/2013 - 17:33:48

    ela virou vampira

  • paulinhavondy Postado em 05/07/2013 - 17:24:14

    PARABÉNS!!!!por mais uma web fascinante,suas escolhas de webs são maravilhosas,que bom q temos vc para postá-la rsrs...adoreiiii,ansiosa por mais hein bjsss flor ;)

  • neidy Postado em 04/07/2013 - 20:27:19

    aaaahhhhhhhhhhhh....como vc é má!!!!!!.... brigada por atender meu pedido linda...ainda aparece uns erros aq mais como ta de preto da pra saber qual palavra forma..ta bem melhor assim brigadao..ah e posta maissssss....bjsssss


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