Fanfic: *Mємóяιαѕ Đє √αмριяø* | Tema: ұσท∂y (Δ∂αρτα∂α)

Derrick sentou-se no telhado do bar, espiando para baixo quando seu irmão mais novo posicionou Christopher e a mortal em cada um dos ombros antes de se dissolver nas sombras. Apertou os dentes, furioso. Perdera a única chance de matar o irmão mais velho, e tudo por causa daquela estúpida mortal! Nunca mais conseguiria apanhar Christopher fora de guarda, e seria impossível dominá-lo sem o elemento surpresa. Ele olhou para o céu. O sol nasceria em breve, o mesmo astro que havia matado Lola.

Não.

Christopher havia matado Lola, corrigiu a tempo. Depois de cem anos na condição de imortal, ela desistira da própria existência ao se levantar certa manhã ensolarada e caminhar para o jardim banhado de luz. Ainda não sabia como, mas Christopher teria de pagar. Ele já fora paciente por muito tempo. Agora, a paciência havia se esgotado.

* * * *

Christopher alongou os músculos. O corpo todo doía. Teria andado a cavalo no dia anterior? Tentou se lembrar, com a mente enevoada. Decidiu que não importava. Queria só ficar naquela cama quente e aconchegante, com aquele quente e aconchegante... Corpo? Ele se levantou de um pulo e olhou para mulher deitada do seu lado.

Ah, então era por isso que estava tão cansado...

O curioso era que não se lembrava de ter levado nenhuma mulher para cama na noite anterior. Ele nunca levava prostitutas para casa. A irmã, Lupita, tinha apenas dezessete anos. Não podia lhe dar mau exemplo. De repente, lembrou-se de Derrick. Na certa, ele e o irmão haviam saído para uma noitada. Voltou à atenção para mulher adormecida. Não parecia ser uma prostituta comum.

Nenhuma das meretrizes que ele conhecia tinha aquela aparência aristocrática. O rosto estava virado para o outro lado, mas ele podia jurar que não usava maquiagem. Estudou os cabelos vermelhos e brilhantes, as mãos delicadas de pele alva e unhas curtas. A aura de frescor e pureza o envolveu. Ela era limpa demais para ser prostituta.

Quem seria?

Christopher retirou os lençóis que a cobriam, e sua respiração parou na garganta. A mulher estava nua, exceto pelos três triângulos pálidos que mal cobriam os seios firmes e cheios e o vale entre as pernas. A transparência revelava a sombra dos mamilos rosados e dos pelos negros sob o material translúcido. Talvez ela fosse mesmo uma prostituta. E pela aparência e aroma, devia ter cobrado uma fortuna pela noitada.

Droga, Derrick!

O irmão devia cuidar para que ele não cometesse atos decadentes como aquele. Ele franziu a testa, hesitante. Talvez estivesse atordoado na noite anterior por ter bebido demais na comemoração das núpcias. Ou melhor, para tentar esquecê-las. Jamais concordara com o casamento arranjado com uma americana selvagem. Christopher olhou para criatura adorável do seu lado. Pensando bem, não seria nada mau ter uma americana como aquela para aquecer suas noites.

Aquela era a mulher mais bonita que ele já levara para cama.