Fanfic: *Mємóяιαѕ Đє √αмριяø* | Tema: ұσท∂y (Δ∂αρτα∂α)

— Olá — ele disse como se não percebesse que estava sendo avaliado. 

— Sou Diego, irmão mais novo de Christopher. — Ele estendeu a mão com um sorriso inegavelmente familiar. 

— Dulce — ela apresentou-se, sentindo a mão firme envolver a dela. Então, ele e Christopher eram irmãos... Não podia negar, ambos haviam herdado gens espantosos! — Meu irmão mais velho estava gritando?

Ela confirmou, e não teve tempo de abrir a boca. Christopher surgiu no final do corredor e caminhou na direção deles. O olhar recaiu para as mãos entrelaçadas. Dulce sentiu o rosto queimar e se livrou do aperto sentindo-se culpada. Depois de acordar na cama de Christopher, ele tinha todo o direito de pensar que ela fosse uma garota de programa, ou algo parecido. Agora, pensaria que estava se oferecendo para o irmão.

No entanto, ele sorriu e voltou a atenção para Diego. 

— Calma, rapaz! Não tenho intenção de dividir minha mulher. —  A possessividade implícita no comentário fez brotar uma onda de calor no ventre de Dulce. Ela se recriminou imediatamente. Não deveria gostar daquela situação. Não tinha ideia do que estava acontecendo, e Christopher não podia ajudar. Pior, ele agia de formae stranha, como se estivesse numa espécie de transe. — Especialmente agora, que ela é minha esposa e sua cunhada — Christopher acrescentou, sorrindo para ela como se estivessem encantado com a ideia.

Definitivamente, aquilo não era normal. Diego se voltou para fitar Dulce e ela sorriu com timidez. 

— Christopher, do que você está falando? 

— Ela é Dulce Savignõn, a americana prometida para mim — ele esclareceu como se fosse o óbvio. O irmão o encarou boquiaberto e Christopher se voltou para Dulce. 

— Sinto muito. Diego é considerado um membro gregário da família. Mas aparentemente, hoje, ele está... 

— Fora do meu juízo — o irmão sugeriu. Christopher franziu a testa, confuso, e sorriu para Dulce em desculpa. — Além de gregário, devo acrescentar que ele costuma fazer comentários quedevem ser ignorados. — Dulce não respondeu, Sua expressão facial sugeria que ele fosse um lunático.

Aquilo não era bom sinal, Dulce pensou. 

* * * *

— Christopher, acho que Dulce quer tomar chá. Sim, chá com torradas — Diego sugeriu de improviso. — Vou levá-la para a sala de jantar e servi-la. Depois, podemos conversar sobre essa espantosa novidade. 

Christopher assentiu e tocou o queixo de Dulce com gentileza. 

* * * *

— Você ficará bem. Meu irmão é relativamente inofensivo. — Ela concordou, sentindo-se patética. Ansiava pelo momento de encontrar alguém cuja sanidade estivesse preservada. 

Ou então, talvez ela tivesse ficado louca.  

— Desculpe pelos trajes de Diego. Ele não sabe como o se vestira apropriadamente diante de uma dama... — Christopher passeou o olhar de reprovação pelo peito nu de Diego, que mantinha mesma a expressão abobalhada.  

— Prometo que vou me esforçar para manter com o de coro diante de sua... de Dulce  — comentou como um autômato.  

— Ótimo. Bem, vou deixá-lo se conhecerem melhor.  

— Venha, Dulce. A sala de jantar é por aqui. — Diego fez um gesto para ocorredor. Dulce o seguiu olhando por sobre o ombro uma vez. 

Christopher ainda estava parado no meio do corredor, observando-a. Uma onda de calor a aqueceu. 

Aquilo era ridículo! 

Ela não deveria reagir como uma adolescente apaixonada. Nem conhecia aquele homem! Não se lembrava de como haviam acabado juntos, e na cama. Certo, ele era o homem mais bonito que ela jamais vira, mas tinha de ser sensata. Mulheres sensatas não mantinham relacionamentos com homens que possivelmente eram loucos. Mesmo que Christopher não parecesse louco quanto a salvara, nem quando a levara de volta para o hotel, Dulce sabia como era loucura. 

— Meu irmão não costuma agir assim — Diego comentou como se estivesse lendo sua mente.Ele a conduziu para uma sala ampla com painéis escuros de ébano e pesadas cortinas de veludo vermelho. A luz do ambiente era proporcionada por dois elaborados candelabros sobre a longa mesa de madeira maciça. Doze cadeiras a circundavam, tão requintadas que mais se pareciam pequenos tronos, com assento e espaldar forrados de veludo da mesma cor das cortinas. 

Diego fechou a porta, e ela interrompeu a supervisão do ambiente.  

— Não conheço seu irmão muito bem, mas ele salvou minha vida ontem à noite. E mesmo que eu não consiga me lembrar de muita coisa, sei que ele não era louco. —  Ela não sabia como tinha tanta certeza, exceto por ter vivido com alguém com problemas mentais: 

O próprio pai.  

— Ele salvou sua vida? 

gabskrum: Eu não me lembro bem o nome, pois minha prima levou o livro assim que passei ele todo para o computador e botei esse nome ai quando eu conseguir falar com ela eu lhe aviso. Como vc viu eu coloquei em inglês mas me confudi e acabei colocando em português... E por isso os cap ta assim já que eu tinha começado desse jeito...