Fanfic: *Mємóяιαѕ Đє √αмριяø* | Tema: ұσท∂y (Δ∂αρτα∂α)

Christopher fechou o robe para protegê-la do frio, e outra onda de fúria o atravessou.

O que tinha feito?

Estudou-a por mais um momento e seguiu para o banheiro. Porém, mudou de idéia. Ela estava exaurida. Não confiava que ficasse segura na banheira. Além disso, estava muito pálida. O que mais precisava era de se alimentar. Ele voltou para a cama e cobriu-a com a manta, tentando não perturbar o sono de Dulce. Mas ela abriu as pálpebras e o fitou com olhar desfocado.

— Olá.

— Olá. Você está confortável?

— Estou. Sinto-me muito bem. — Christopher sorriu de volta, mas seus lábios se fecharam numa linha fina quando percebeu que ela adormecera novamente. Estava respondendo, o que era bom sinal, mas ainda precisava se alimentar. Ele foi para a cozinha e parou, olhando ao redor.

O que Dulce costumava comer?

Não sabia. Não sabia sequer como preparar uma refeição. Amaldiçoou Diego por ter dispensado a cozinheira e abriu a geladeira, indeciso. Vasculhou o interior, sem saber o que procurar. Não era possível que não conseguisse preparar uma refeição simples!, pensou com certo constrangimento, e se abaixou para verificar as prateleiras.

Ovos, leite,suco de laranja, queijo... Além disso, havia dois frascos com... O que seria aquilo? Pegou um deles e notou a etiqueta com seu nome. Destampou-o e experimentou um gole. A bebida densa provocou uma explosão de energia. O gosto ligeiramente adocicado agradou seu paladar. Sem saber por quê, ponderou que Dulce era muito mais doce.

Christopher afastou o pensamento. Não tinha tempo para lembranças do sexo ardente com Dulce naquele momento. Ela precisava comer. Ele abriu os armários e encontrou latas de atum, aspargos e ervilhas em conserva.Nunca lhe passara pela cabeça que pudessem ser enlatados! Suspendeu a lata de atum no ar, imaginando como abri-la. Deixou-a de lado eencontrou o vidro com uma pasta marrom, de aspecto viscoso.

— Manteiga de amendoim. — Leu o rótulo, satisfeito. Ao menos, sabia o que era manteiga, e o cheiro não era tão desagradável. Talvez ficasse apetitoso se espalhasse o creme sobre uma fatia de pão. Christopher abriu diversas gavetas à procura de uma faca e se pôs a preparar o lanche.

— O que você está fazendo? — Diego perguntou atrás dele.Christopher se virou para o irmão.

— Droga, Diego! Por que você surge do nada como se fosse um fantasma?