Fanfic: Grávida Aos 17 - Laliter | Tema: Gravidez. Drama. Preconceito. Rejeição. Problemas. Consequência.

Peter: Será que você pode me escutar? – puxou Lali fazendo com que ela colasse o corpo no seu. – Faz três semanas que estamos aqui e você nem olha na minha cara.

Lali: E você quer que eu atrapalhe o seu romance com Candela? Por que vira e mexe você está de conversinha com ela. – soltou-se dele.

Peter: Não é bem assim. Eu converso com seus tios também e inclusive sua avó que é um amor comigo. – tentou se defender. – E eu vejo Candela como uma boa companhia, apenas!

Lali: Por que você não procura saber se ela é boa companhia na cama também? Pergunta aos empregados, ela já dormiu com todos mesmo. – disse continuando a andar.

Peter: Eu nunca ficaria com ela, por que ela é sua prima. – disse indo atrás dela. – Seria muita safadeza da minha parte ficar com a prima da garota que estou gostando.

Lali: Então você pode se... – parou de falar, e andar, quando escutou o que ele falou. – Você disse o que?

Peter: Eu sei que a nossa relação começou de um jeito confuso, digamos assim. Em menos de cinco meses em que nos conhecemos, você já estava grávida de mim, mas... Eu estou gostando mesmo de você, apesar de todo o seu jeito. – admitiu.

Lali: Eu não sei o que dizer, eu... – Peter não a deixou falar, apenas a beijou. Ela ainda lhe deu umas tapinhas, tentando se afastar, mas, aos poucos, foi resistindo.

Fazia tanto tempo que os seus lábios não se encontravam que eles procuravam aproveitar cada toque, cada detalhe, cada friozinho na barriga, cada tremedeira nas pernas, enfim, cada instante daquele maravilhoso momento. Aumentando mais o clima, começa a chover, fazendo com que Lali e Peter parassem o beijo e começassem a brincar, um com o outro, de se molhar na chuva.

Lali: Eu não sei se você lembra, mas concordamos em sermos apenas bons amigos, pelo bem do bebê. – disse em um tom sério, logo sorrindo.

Peter: Eu não consigo ser apenas seu amigo... Eu não sei como consegui passar todo esse tempo sem te tocar... – aproximou-se dela colando suas testas. – Sem te beijar... – lhe deu um selinho demorado. – Sem te amar. – a olhou nos olhos. Respirações ofegantes podiam ser ouvidas.

Lali: É... – se afastou, desconcertada. – Temos que voltar pra casa, ou você vai querer continuar na chuva correndo o risco de pegar uma gripe braba?

Peter: Temos que ir rápido por que a chuva vai se intensificar. – disse observando as nuvens. – Você não pode pegar uma gripe leve sequer, por que pode prejudicar a saúde do bebê.

Lali: Sim. – concordou. Os dois foram correndo até a casa, não muito longe dali, e pararam assim que chegaram à varanda. – Estou morrendo de fome.

Peter: Estou sentindo o cheiro vindo da cozinha, sua avó deve estar preparando o jantar. – deduziu. Ela pegou duas toalhas estendidas e lhe deu uma. – Valeu.

Lali: Vamos ter que subir, correndo e escondidos, ou então minha avó vai pirar quando vê que molhamos a casa dela. – gargalhou.

Peter: Não, nem pensar. Você está toda molhada, se subir as escadas correndo, é capaz de escorregar na água e cair. – disse preocupado.

Lali: Sabe, essa proteção toda chega a me irritar às vezes. – disse bufando. – Vocês só pensam no bebê, só falam do bebê. E de mim? Esqueceram?

Peter: Não mesmo, mas é que se algo acontece com você pode prejudicar ele e vice-versa, entendeu? – disse rindo do seu bico emburrado.

Lali: Então eu vou ter que esperar um milagre pra que eu possa me enxugar toda? – Peter negou com a cabeça, pegando ela no braço e entrando na casa.

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