Fanfic: Grávida Aos 17 - Laliter | Tema: Gravidez. Drama. Preconceito. Rejeição. Problemas. Consequência.

Duas semanas haviam se passado... Lali e Peter se divertiam muito um com o outro, eles estavam se dando super bem apesar de umas brigas por conta de ciúmes. O pivô dos estresses? Candela que tentava a todo custo fazer com que Peter se interessasse por ela, o que era uma tentativa sem sucesso. Olívia sempre a repreendia, mas Cande não tinha jeito, quando colocava algo em sua cabeça, era difícil tirar. Ela queria Peter e conseguiria ter.

Peter: Você não está cansada, nem com fome? – Lali negou com a cabeça enquanto suava. – Meu Deus, você não cansa de comprar? O bebê tem mais roupas que eu!

Lali: Claro que não Peter, isso é só o começo. Ainda vamos comprar mais quando soubermos do sexo. – disse ela. Peter rolou os olhos.

Peter: Vamos sentar um pouco naquela lanchonete, seus pés estão inchados. – ela assentiu. – Outro dia você compra mais, já está de noite e as lojas estão fechando.

Lali: Mas eu queria comprar mais coisas pro bebê. – fez bico. Ele lhe olhou a repreendendo e ela suspirou vencida. – Você parece um velho ranzinza.

Peter: E você uma criança teimosa. – pincelou o nariz dela que sorriu e lhe deu um selinho demorado. – Quer uma água ou um sorvete?

Lali: Eu quero uma água, apenas. – respondeu. – Peter, olha lá, uma roda gigante. Deve ter um parque por aqui perto, vamos?

Peter: Lali... – ela o olhou com uma carinha angelical. Seus olhos brilhavam, ele não pôde deixar de sorrir. – Vou comprar sua água e vamos, ok?

Lali: Sim, é por isso que eu te... Gosto muito. – sorriu lhe dando um beijo estalado na bochecha dele. Ele levantou-se e foi até o balcão pedir a água dela.

Lali respirou fundo não acreditando no que aconteceu há uns segundos atrás. Ela iria mesmo dizer um “eu te amo” ao Peter? E, se ela pensou em dizer isso, era por que ela realmente sentia isso. Confusa. Apenas essa palavra a definia nesse momento. Ela estava gostando de Peter, o bolsista pobre e molambento? Cada vez em que se perguntava isso, só aumentava sua dúvida. Peter aproximou-se dela interrompendo seus pensamentos. Ela levantou-se e logo os dois foram até o parque perto dali.

Lali: Parquinho de São João... Traz-me tantas boas lembranças de quando meu avô estava vivo e minha avó me trazia junto para andar na roda gigante. – soltou um sorriso sincero.

Peter: Você é linda, Mariana. Apesar do seu egoísmo, você é uma boa pessoa, e foi por essa pessoa que eu me apaixonei. – “apaixonei?” pausou se perguntando mentalmente. – Sim, eu estou apaixonado por você. Eu te amo, mulher.

Lali: Você o que? – disse controlando as lágrimas. – Tem certeza de que você me ama? Não está se enganando não?

Peter: Se amar é querer estar perto da pessoa cada vez mais, é ficar nervoso, tremendo, suando frio e com as pernas bambas. Se amar é respirar ofegante e sentir o coração acelerado a cada vez que a pessoa se aproxima de você... Sim, eu estou apaixonado. Sim, eu amo você. – esperou uma resposta de Lali.

Lali: Oh, Peter... – disse não acreditando nas coisas que ouviu. Sem dar resposta alguma, ela o beija.

Ele a trouxe mais perto de si enquanto sentia os braços dela envolverem seu pescoço e acariciar sua nuca. Foi o melhor beijo que eles já haviam dado, era mágico e tinha um sentimento lindo. De repente Lali separou-se do beijo e pôs a mão na barriga sentindo uma forte pontada.

Peter: O que foi? Está sentindo alguma dor? – ela não respondeu, apenas sorriu sentindo a dor passar. Ele não entendeu e continuou preocupado.

Lali: Chutou! O bebê chutou. – sorriu largamente. Peter retribuiu o sorriso enquanto Lali colocava sua mão no pé da barriga para que ele também pudesse sentir aquela alegria.

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