Fanfic: Grávida Aos 17 - Laliter | Tema: Gravidez. Drama. Preconceito. Rejeição. Problemas. Consequência.

A chuva havia intensificado outra vez, e Lali não se importava com isso. Chorando, ela avista um parque simples do outro lado da rua e não pensa duas vezes antes de atravessar. Sentada em baixo de uma árvore, Lali se encolhia enquanto viam as lembranças...

Lali: Vamos ficar mais um pouquinho aqui, está tão bom. – disse se aproximando dele. Sem resistir à tentação, ele a beija. – Quer brincar um pouco? – trancou a porta.
Peter: Ainda dizem que os meninos são os safados. – riu. Lali mordeu o lábio inferior e o empurrou na cama, deitando por cima dele.
Lali: Não sou safada, apenas me divirto. O que tem de mal nisso? – fingindo inocência. – Vamos nos divertir juntos.

Lali: Não vamos ter nada além do que aconteceu sexta-feira e eu espero que você não conte pra ninguém que eu fiquei com você. – o olhou, séria.
Peter: Ah, pra não estragar sua reputação. – ela forçou um sorriso. – Pois saiba que sua reputação e você não me interessam. Não vou ficar correndo atrás de você, tenho meu valor, sua mimada.
Lali: Eu te pedi pra correr atrás de mim, bolsista? Acho que não. Um a mais, um a menos não faz diferença nenhuma. – piscou o olho e saiu andando.

Peter: Eu gostei muito de ficar com você e eu quero te ter de novo. Só te aviso que quando eu quero, eu consigo. – disse confiante.
Lali: É? – aproximou-se dele mordendo o lábio inferior. Peter sorriu, assentindo. – Espero que não se importe em ser desapontado. – piscou o olho.
Peter: Eu não serei. – disse firme e lhe deu um selinho demorado.

[...] Você já não está onde estou, não vai aonde vou.
Sinto sua falta, amor...

Peter sorriu de lado ao relembrar-se. Os opostos se atraem, mesmo! Nunca se imaginou gostando de uma patricinha esnobe e cabeça dura igual Lali. Ela, por sua vez, se arrependia de ter ido aquela festa e ter ‘dormido’ com Peter. Talvez, não o conhecendo, ela não sofresse tanto quanto estava sofrendo agora.

Peter: Vem cá... – disse lhe dando um abraço aconchegante, Lali inalou seu perfume delicioso. – Eu sei que você não me suporta, mas eu vou ficar ao teu lado, ok?
Lali: Quanto mais você fala que vai ficar ao meu lado, mais eu me arrependo de ter transado com você. – brincou sorrindo. Peter riu.

Lali: Eu não sei se você lembra, mas concordamos em sermos apenas bons amigos, pelo bem do bebê. – disse em um tom sério, logo sorrindo.
Peter: Eu não consigo ser apenas seu amigo... Eu não sei como consegui passar todo esse tempo sem te tocar... – aproximou-se dela colando suas testas. – Sem te beijar... – lhe deu um selinho demorado. – Sem te amar. – a olhou nos olhos. Respirações ofegantes podiam ser ouvidas.

Lali: Chutou! O bebê chutou. – sorriu largamente. Peter retribuiu o sorriso enquanto Lali colocava sua mão no pé da barriga para que ele também pudesse sentir aquela alegria.

Lali: Foi isso que aconteceu comigo. – sorriu de lado. – Quem era eu? Uma esnobe e egoísta. Agora estou parecendo uma boba, fico tão feliz quando começamos a falar do nosso filho.
Peter: Nosso filho? NOSSO? – a perguntou enfatizando. Lali assentiu rindo do seu sorriso bobo. – Você nunca o chamou de nosso filho.
Lali: É isso que ele é, nosso filho. – o olhou nos olhos. Sorriu quando sentiu o chute do bebê na sua barriga. – Acho que ele gostou de ouvir isso. – riu.

Peter: Lali, temos que pensar em um nome para a nossa princesa. – disse largando o violão e deitando ao lado dela.
Lali: Verdade. – ela concordou virando para encarar Peter. – O que acha de Sophia? Sophia é um nome de princesa. – disse sonhadora.
Peter: Sophia Espósito Lanzani... – sorriu com os olhos brilhando. – Soa muito bem. Você gostou filha? – sorriu quando sentiu um chute da filha. – Acho que sim!

Sophia, um anjo que já estava mudando a percepção da mãe, mesmo estando na barriga.

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