Fanfic:  ✬ Garota Dos Meus Sonhos ✬ тєямiиαdα | Tema: √ση∂у (ค๔คקtค๔ค)

– Quem sabe? Neste exato momento ele está deitado numa cama de hospital. Quando tivermos condições de fazer essa pergunta a ele, já vai ser tarde demais para a festa de Natal.

– Certo, Christopher – concordou Dulce, ainda insegura. – Acho que vale a pena tentar. A esta altura, qualquer tentativa é válida.

Danny deu meia-volta na caminhonete e nós começamos a passar um pente fino nas ruas laterais, novamente parando para inspecionar cada caminhão estacionado que avistávamos. Cerca de quinze minutos mais tarde, vimos um caminhão no canto de uma rua e diminuímos a velocidade mais uma vez.

– Christopher – exclamou Dulce, excitada. – Eu acho que... É aquele! É aquele o nosso caminhão!

Danny freou bruscamente, e todos nós saltamos para fora. Dulce se pendurou no estribo do caminhão e bateu na janela da cabine.

– Stanley, você está bem? – perguntou ela. Um jovem de rosto redondo cochilava no assento dianteiro.Ele acordou e abaixou a janela.

– Ah, oi, Dulce... Você veio consertar o caminhão? – perguntou ele, num tom confiante. – O senhor Powers pediu pra eu tomar conta dele, e eu tomei.

– Você fez um bom trabalho, Stanley – respondeu Dulce gentilmente. – Não, nós não vamos consertar o caminhão ainda. Agora nós temos de pegar todas essas caixas e transportá-las para o bagageiro da nossa caminhonete. Você ajuda a gente?

– Hã– hã – disse ele. – A sua mãe diz que eu sou muito ajudador, Dulce.

– Eu sei que você é, Stanley – concordou ela. – Agora, vamos pôr mãos à obra,tá legal? Não temos muito tempo. – Stanley nos mostrou uma chave, e destrancamos o bagageiro do grande caminhão. Nós quatro fomos pegando as caixas de presentes e acomodando-as cuidadosamente na traseira da pickup de Danny.

Logo estavam todas carregadas e seguras.

– Agora temos de correr para o centro comunitário antes que eles desistam e voltem pra casa – sugeri.

Dulce me cutucou, apontando para Stanley com a cabeça.

– Não podemos deixá-lo aí sentado num caminhão gelado – disse ela. – Ele tem de vir com a gente.

Olhei para a cabine da pick-up. Três ali dentro já era bem apertado. Quatro não iam caber de jeito nenhum.

– Quer que eu fique aqui? A caminhonete é do Danny, e é você quem sabe onde fica o centro.

Ela sacudiu a cabeça negativamente.

– Nem pense nisso. Foi você quem teve a ideia da operação de busca e salvou a situação. Se você não se importar de eu me sentar no seu colo, dá pra gente se virar – completou ela, corando.

"Me importar? Essa é boa", pensei.

– Tá legal – respondi simplesmente, e todos nos apertamos rapidamente dentro da pick-up.