Fanfic: Fanfic: Confesiones [AyA] [Traduzida] [Terminada] | Tema: AyA

Já me disseram que meu número é o 6, o da sorte, e me agrada, significa muitas coisas: é um numero par, é a perfeição das partes, é o símbolo do amor, a estrela de David... Por isso acredito que para mim isto de ser a quinta de 6 não estava funcionando muito bem. Faltava meu par. Não era o mesmo em nenhum sentido, nem em voz, nem em presença, nem em espírito. Uma representação resiste, mas é horrível. Agora, viver isso por semanas? é insuportável!!

Tenho que reconhecer que desfrutei bastante das minhas férias, me ajudaram a me distrair de tudo, só as vezes quando sentia uma pressão no peito e era o sinal de que estava sentindo falta dele, sobre tudo estando na praia morria de vontade de estar com ele, sair para uma boate e danças as musicas que gostamos e ser Poncho que estivesse na minha frente e não outro. Mas nada disso aconteceu, o Maximo que aconteceu foi ligações no celular, mas como o ouvia todo contente falando de suas gravações no filme me tranquilizava, mas quando desligava e só me ficava uma sensação mais forte de querer te-lo comigo. Muitas vezes o convidei a passar o fim de ano em Acapulco, mas a agenda dele estava complicada, pelo menos isso era o que ele me dizia.

Mas as férias passaram e era hora de voltar as atividades, já tinha vontade de ver os garotos, mesmo que continuasse faltando ele.
Você se sente tão estranho quando um não esta, todos são insubstituíveis, ninguém poderia ocupar o lugar de nenhum deles nunca. Me dói que tenham acreditado que eu poderia me atrever a fazer isso. Meu coração nesse momento se dividiu em mil pedaçinhos. Me senti como em uma das brigas que tive com Poncho por causa de meus amigos, nunca havia acontecido algo parecido com os fãns, mas ao mesmo tempo o entendo e o aceito, quando se trata de Poncho eu me transformo, é intocavél, o defenderia com unhas e dentes. Mas juro que a minha intenção nunca foi machuca-los, a ninguem. Todos são minha vida, meu mundo. Não posso escolher, jamais poderia. São amores diferentes. 

Me senti estranha quando ele voltou e o grupo se completou. Não sei se eram os nervos ou ideias minhas, mas as mariposas de sempre se fizeram presentes. Toda tonta não sabia se corria pra cima dele ou se choraria de emoção. Mas nem um nem outro, só nos demos um dos abraços mais lindo da história! Mas como somos nós sempre esta fora do normal, como somos e não somos, acredito que ele também se sentia estranho. Sei e senti que ficava muito feliz de me ver mas estava meio distante, não se notava que estava morrendo de amor e é claro que me enchi de ideias, que tal que tivesse conhecido uma argentina? Ou se em tempos se deu conta de nós e da vida? E assim fiquei durante e depois do programa, em meu mundo, pensando as mil coisas que podiam ter passado nessas larguissimas semanas de separação..... e quase sem me dar conta.... já havia pedido que me levassem em seu apartamento.

"Any o que faz aqui? Entre..."

"Olá Poncho"

Toda a vida, a minha vida, me sinto segura em frente de uma câmera, de um microfone, de parar em frente ao publico e me fazer sentir dona do cenário, o nervoso se converte em adrenalina. Mas estar em seu apartamento tem um efeito inverso, Que ironia não?

"Apenas estava preparando algo pra jantar, quer algo?"

"Pensei que não ia estar, nem pensei em ligar antes de vir.."

"Ah não importa já que em Televisa nem tivemos tempo de conversar, e eu queria estar na minha casa, senti falta dela... senti falta de muitas coisas"

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Posto os últimos 2 capitulos hoje?