Fanfic: Operação: Resgate ao Olimpo | Tema: Percy Jackson e os Heróis do Olimpo
Max estava mais que preparado para o seu primeiro encontro de amigos. Passara em casa e se arrumara. Não havia ninguém. Então pegou o dinheiro da sua mesada que sua mãe escondia abaixo da segunda gaveta de sua cômoda. Felizmente era dia de receber a mesada de R$50. Era pouco, mas Max sabia que era de coração. Seus pais sempre fizeram de tudo para agradá-lo. Por isso Max não sentia tanta falta do seu pai verdadeiro. Apesar de que às vezes era bom conhecer as suas origens. Pelo menos era o que ele pensava.
Mas depois que ele descobriu se arrependeu de desejar aquilo.
Max fora de ônibus para o centro do Rio de Janeiro. O ônibus estava extremamente lento. Revirou seu relógio não muito importante de pulso. Marcava 14h12min. Max ficou não muito satisfeito. Não queria chegar atrasado ao seu primeiro encontro com colegas. Mas sua exaustão falou mais alto, Max dormiu no ônibus.
Em seu sonho Max se viu dentro de uma sala sem paredes e sem portas. O que parecia ruim. Até descobrir que não tinha teto também. Mas o céu estava escuro, era noite e a única coisa que iluminava aquele lugar era a lua. Max ficou atordoado.
Bateu em vão na parede para fazê-la cair. Não havia chão também, tinha gramado de baixo dos pés. Estava numa sala mal acabada que não tinha como sair. Até provavelmente alguém chegar. Max ficou alguns minutos lá e a ansiedade começou a estrangulá-lo. Max nunca desejou tanto voar. Olhou novamente para lua minguante. Não se lembrava como foi parar lá. Não sabe por que estava lá. Muito menos como ele começou a levitar ali. Sim eu disse levitar.
Max derrepente estava olhando para dentro da sala vazia, olhou ao seu redor e viu uma imensa ilha com apenas gramado. Nenhuma construção. Só um campo que terminava no mar. “Como vim parar aqui” perguntou ele a si mesmo. Não sabia. Mas Max ficou ainda mais preocupado quando viu que não parava de subir aos céus. Subiu, subiu, subiu e quando deu por si estava vendo a ilha como um ponto verde em uma imensidão de azul do mar.
Max se tivesse de escolher um poder, escolheria o de voar. Mas aquilo não estava o deixando satisfeito, afinal, ninguém se satisfaz com o desconhecido. Principalmente quando coisas loucas acontecem.
Max quando parou de levitar, respirou fundo, estava preocupado mas isso não o impediu de deitar-se de bruços no ar esticar os braços e gritar : Avante!. Max começou a passar entre as nuvens entrelaçando-o sobre elas. Sua aventura nos ares durou horas, sua mãe o mataria se soubesse, mas ele não se importou. Mesmo achando estranho Max continuou a voar. Ficou horas e horas, até ser barrado por algo.
“Muro no céu?” perguntou-se se achando um completo idiota. Levantou sua cabeça e viu que definitivamente não era um muro. Uma bela mulher com roupas de atleta estava parada diante dele em pé.
-Desculpe-me – pediu ele.
-Você tem uma grande sorte garoto- disse a mulher. Sua voz era extremamente grossa, mas ao mesmo tempo meiga. – Papai, nunca daria poderes assim para alguém.
Max ficou sem graça.
-Desculpe-me senhora, mas… Eu não sei do que você está falando.
A mulher sorriu e estalou os dedos; De princípio Max achou que ela estava doida ao estalar os dedos. Nada tinha acontecido. Mas seu pensamento foi interrompido quando a lua minguante veia parar entre eles.
-Sente-se – convidou ela.
Max não achava muito conveniente sentar-se na lua. Mas a beleza estonteante da mulher o convenceu. E em minutos Max e a mulher brincavam de gangorra na lua. Enquanto ela falava coisas que para ele não tinham sentido.
-Ele não queria falar com você – disse ela.
Os dois estavam um de frente para o outro, ela estava encostada na lua e ele ficava entre ela e o ar atrás dele.
-Ele quem? – questionou Max intrigado
-Seu, nosso pai – respondeu ela em um tom de que aquilo fosse óbvio.
-Nosso?Quem é nosso pai? Quem é você? Você é minha irmã…
-Você descobrirá já, já – respondeu ela.
Max não se deu por satisfeito. Ele tinha muitas perguntas a fazer. Ela conhecia o pai dele, não podia deixar de perguntar.
-Mas…
-Aproveite enquanto é hora – respondeu ela – Uma guerra extremamente difícil está prestes a começar. E você vai liderar. Use seus amigos, hoje você vai conhecer os dois últimos.
-Dois últimos?
-Outros poderosos. Tem muitos espalhados no mundo. Mas o oráculo disse que só seis deviam ser chamados. Foi dado um sinal e meu pai teve de obedecer. Precisamos de você Max. O mundo precisa.
-Mas…
Max foi interrompido por uma voz masculina de longe.
-Ártemis, ele está aí? Quero falar com ele!
Ártemis virou-se para mim seus olhos estavam mais alertados.
-Não posso deixar que ele te veja – disse Ártemis, parecendo apressada – Apolo é péssimo em dicas, irresponsável demais. Agora pule.
-O quê?
-Pule. -Max não obedeceu e então Ártemis o empurrou. E desapareceu junto da lua.
Max despencava no ar em direção a ilha. Estava a ponto de bater fortemente em terra firme. Não conseguia voar novamente. E então ele ficou sem reação; O chão estava mais próximo e a velocidade que ele caia era imensa. E quando já estava a dez metros do chão… Ele acordou no ônibus ouvindo reclamações dos passageiros.
Esfregou os olhos e olhou aos lados. Todos pareciam insatisfeitos. Virou-se para a mulher que estava ao seu lado e a perguntou ainda sonolento.
-O que aconteceu.
-O ônibus pifou! – respondeu a mulher
Max desesperadamente olhou ao seu relógio, marcava 14:59. Ele desesperou-se mais ainda.
-Eu tenho de chegar ao Caffe e confeitaria Pão de Mel, sabe como? – perguntou ele.
A mulher sorriu ironicamente e olhou para a janela que estava atrás dele. Max virou-se e uma enorme placa dizia tudo que ele queria ler:
Caffé e Confeitaria Pão de Mel
“ Para uma vida mais doce”
Max tinha muitos sentimentos naquele momento e muitas coisa para falar, a única coisa que pode dizer a mulher foi:
-Slogan Idiota, não acha?
Autor(a): victorbueno
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
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