Fanfic: Operação: Resgate ao Olimpo | Tema: Percy Jackson e os Heróis do Olimpo
Angelina nunca esteve tão satisfeita com sua vida. Desde que saíra do orfanato em que morou até os seus exatos sete anos de idade, sua vida foi um inferno. Nunca foi aceita por muitas amigas na escola, pelo motivo idiota de que ela poderia não ter nascido em berço de ouro, como todas as garotas fúteis daquela escola.
Mas agora ela sentira que aquilo podia mudar. Pois além de compartilhar aquele segredo sobre seu poder estranho sobre as plantas, ela havia se apaixonado. E ficou olhando para Max como se fosse a última vez que o veria;
Começou a observar seus olhos azuis, azuis mesmo. Cor do céu. Seus cabelos lisos e de cor castanho-claro que de dez em dez minutos ele alisava de nervoso. E uma pequena e charmosa pinta que ele tinha abaixo do canto esquerdo do olho; Era tudo que ela sempre quis. E ainda por cima, era generoso…
A conversa estava formidavelmente incrível. Angelina descobriu que não tinha fortes possibilidades de um romance entre Max e Elizabeth, pois segundo eles ela chegara junto com Beto recentemente em sua escola. A conversa estava até normal. Mas um clima exaustivo e frio rodopiou sobre eles quando começaram a contar os sonhos que haviam tido recentemente. Elizabeth contou que sonhou que estava em alguma praia perfeita sem poluição, com águas da cor de seus olhos. Provavelmente no Rio de Janeiro, apesar de que não tem nenhuma praia não poluída do Rio de Janeiro.
Beto contou que sonhou que estava em um cemitério. E o sonho de Max que fora mais recente e mais bonito. Ele fez a lua de gangorra com uma mulher. Angelina sentiu uma pontada de ciúmes quando Max disse que a mulher era bonita, mas aliviou-se quando ele explicou que ela disse ser sua irmã; E também um fato de aquilo só foi um sonho. Apenas um sonho.
Angelina lembrou-se de um sonho parecido, onde um homem gordo a entregou um cacho de uvas na mão, lhe disse que era seu pai, e que ela concederia poderes a ela. Sonhou um dia antes de seus amigos aparecerem no zoológico. E todos disseram que conheceram os seus pais no sonho. E que eles eram realmente parecidos com os detalhes contados por suas mães. Menos Angelina tinha certeza afinal, não tinha ninguém que conhecera sua família.
-Gente – comentou Angelina – Tem algo muito estranho com nós; Vocês perceberam, em todos nossos sonhos, nós encontramos nossos pais.
-Ou irmã! – lembrou Max
Angelina sorriu.
-Ou irmã – continuou – E eles disseram que estavam concedendo poderes. E eu faço aquilo no galpão do zoológico… - Angelina parou – E o pior, agente não se surpreende.
Os três assentiram.
Angelina os contou que fora adotada. E que não era filha biológica. Seus pais adotivos eram empresários, porém que não são fãs como ela pela natureza; E que eles não se dão muito bem.
Depois de muitas conversas, normais até então; Angelina vê algo pelo janela de vidro do caffe que realmente a surpreendeu. Um homem exatamente como Max, a não ser pelo fato de seus cabelos serem loiros. Ele olhava fixamente para os quatro que ainda não o perceberam. De longe não era a coisa mais estranha que Angelina viu na vida, mas ainda assim a preocupava.
Virou a cabeça para os amigos e perguntou a Max.
-Max você tem irmão?
Max sorriu com a pergunta dela.
-Bom, Ártemis me disse que tinha um cara chamado Apolo, que era o irmão dela. Mas eu não liguei.
Beto sorriu ironicamente.
-Ártemis… Apolo. Que nomes esquisitos
Todos sorriram inclusive Max. Mas estava bem claro que ele não gostou muito da piada.
De repente Angelina ouviu um ruído. Aliás, todos ouviram. Mas não eram ruídos. Eram alguns gritinhos que pareciam estar cada vez mais próximo. E então um ator mirim famoso entra no caffe onde os amigos estão.
Ele ficou conhecido por protagonizar o protagonista de uma novela quando o personagem era novo. Seus cabelos eram castanhos escuros e estavam em um topete com pontas vermelhas. Era apesar de ter treze anos, másculo e tinha olhos castanhos que parecia que ele estava ali para matar alguém, pareciam cruéis. Mas não que ele era má pessoa. Junto a ele além dos seguranças, tinha uma menina. Ela tinha os cabelos anelados e curtos e era morena. Muito bonita por sinal. Pareciam namorados, pois conversavam com intimidade. E Angelina já a viu na televisão
A presença deles foi saudada por todos que estavam no caffe, menos pelos quatro amigos; Angelina não gostava muito de televisão. E seus amigos aparentemente não, pois olhavam vagamente para ele como quem estivesse pensando: De onde eu os conheço? O que fez Angelina se identificar com seus amigos ainda mais.
Estavam todos os rodeando. No começo os dois pareciam felizes, mas depois de um tempo pareciam exaustos e oprimidos. Mas ainda assim davam sorrisos para não serem ruins com seus fãs. O que lhes faziam parecer educados.
O tempo se passou. Angelina revirou seus olhos para a janela e não vira mais o cara que parecia irmão de Max. Ele fora embora.
Angelina pensou e repensou se aquilo não fosse uma visão. Que ela apenas viu seu futuro namorado no futuro… Era confuso demais. Pelo menos seu futuro namorado, era um futuro homem bonito.
Quando Max começou a contar sobre sua família, outro ruído foi ouvido. E não eram mais ruídos de gritos de fãs. Era um rosnado de cachorro. Outro rosnado mais alto foi ouvido, e dessa vez todos no caffe inclusive os atores que estavam desacompanhados do segurança que estavam lá fora. E mesmo com o barulho o segurança não entrou.
Outro barulho pior foi ouvido. Desta vez foi um rugido de leão. Que fez novamente todos na lanchonete levantaram-se. E um enorme monstro saltou para dentro quebrando a porta de vidro do caffe.
Todos no caffe gritaram, mas não tiveram coragem de mexer um pé.
Os quatro amigos e os atores, saltaram por cima da mesa,e angelina apenas murmurou baixinho:
-Quimera
-Como sabe – indagou Beto
-Eu não sei – respondeu ela – Só sei que sei.
-Eu já devia ter imaginado – disse Beto porém surpreendentemente sem nenhuma ironia. Angelina ficou feliz em saber que ele sabia que aquele não era o momento propício para brincadeiras.
-Angelina- disse Elizabeth baixinho – Faça o que você fez no zoológico.
Angelina fez que sim, mas logo depois praguejou.
-O que foi? -indagou Elizabeth
-Não tem árvores por preto.
Elizabeth abaixou o rosto. O bicho falou:
-Os seis estão aqui! Eu sei.
Angelina virou-se para Max que estava com a expressão preocupada como se estivesse tentando lembrar alguma coisa. Queria perguntar a ele o que estava acontecendo, mas seu medo de morrer por um monstro a calou.
O Monstro era terrível, tinha corpo de leão e a cabeça da frente de leão e uma juba menor, e entre suas costelas outra cabeça surgia. Porém era a cabeça de aparentemente uma lhama. E pelas narinas da cabeça da frente saía fogo.
-Apresentem-se Heróis Olimpianos.
Os quatro ficaram calados. Sabiam que o monstro se referia aos quatro; O monstro começou a soltar mais fogos pela narina, e como a Hidra começou a queimar tudo que estava a sua frente.
Começou com as cadeiras próximas dos Heróis, depois próxima dos atores, e depois de pessoas desconhecidas. E então começou a farejar pelo lugar. O bicho começou a chegar cada vez mais próximo dos amigos, cada vez mais… cada vez mais. O bicho ao chegar diante da mesa dos quatro ergueu a cabeça malignamente e devagarzinho e disse entusiasmado:
-Vocês são semi…
A cabeça do monstro caiu.
Angelina cinco segundos depois percebeu que tinha uma espada no lugar da cabeça do bicho. E que eles explodiram em cinzas. Seguindo de onde a espada vinha, Angelina viu o homem que avistou na janela e que ela achava idêntico a Max. Mas o mais estranho foi quando os três amigos pálidos disseram:
-Professor H.
O homem sorriu.
-Sim sou eu! Vocês estão em perigo precisavam vir comigo.
-O Gás está vazando – gritou alguém vindo do balcão do caffe.
O professor H. apenas disse para todos: Fujam!
E eles fugiram ficaram encostados do outro lado da rua, e o professor H. avisava para saírem do passeio do caffe; Estavam todos apenas esperando ver o caffe explodir, mas o pior foi quando alguém do lado de fora ainda cético pelo que viu gritou:
-Jonas Santos, e Samantha Fernandes. Os atores!
Angelina olhou aos lados e viu que os atores não estavam lá; Olhou mais a frente e viu eles acordando. Tinham desmaiado de susto, deduziu. O Professor H. deu um passo a frente para ir salvá-los. Mas era tarde demais o caffe explodiu. E depois da explosão um fogo baixo começou a incendiar o caffe. Alguém chamou os bombeiros que estavam vindo.
Todos do outro lado fizeram luto aos atores. Luto que durou pouco tempo, pois um movimento veio do caffe, a atriz pela janela de vidra gritou sem nenhum machucado no corpo:
-Ajudem-me.
Todos os cinco, inclusive o professor H. foi até lá. A atriz com muito custo arrastava o ator Jonas que estava um pouco machucado, mas não queimado. Angelina estava relutante para perguntar o que tinha acontecido. Como ela sobreviveu, mas sabia que não tinha tempo para isso. Quando finalmente os dois fragilizados foram colocados para fora do caffe Samantha olhou para Jonas abaixou-se se aproximando dele.
-Quando eu acordei eu vi que iria explodir. E olhei este cara do meu lado…
-Como assim, este cara? – perguntou Angelina assustada – Este é o seu amigo.
Samantha assustou-se.
-É?
-É claro… - disse Elizabeth –Eles perderam a memória.
-Mas o que aconteceu que vocês não se queimaram?
-Eu não sei muito bem… - disse Samantha com um tom de tristeza – Eu só o abracei e não nos queimamos.
O Professor H. arrepiou-se Angelina sentiu pois estava ao seu lado.
Samantha, pois a mão abaixou do nariz de Jonas e então olhou espantada para o professor H.
-Ele não está respirando.
Todos entristeceram novamente. Menos Beto que aproximou-se e se ajoelhou. Foi até o canto do ouvido do menino e soprou de Inácio nada aconteceu. Mas depois de um minuto de frustração principalmente para Max, o ator acordou soluçando.
-Onde estou? – foi a primeira coisa que ele perguntou – Quem sou eu?
O professor H. sorriu e o levantou. Angelina olhou para Beto que estava espantado. Olhou para Samantha, Max e Elizabeth respectivamente e eles também. E o mais estranho aconteceu. Todos começaram a brilhas e o professor H. apenas disse:
-Pégasus!
Um cavalo preto e alado, pousou diante dos amigos.
-Subam! – ordenou H. com tom convidativo.
-Não caberemos aí – disse Angelina, que percebeu que se fosse outrora nunca nem pensaria em subir naquilo.
O professor olhou aos lados e viu que Angelina estava certa.
-Nupi! – chamou ele. E um cavalo branco alado desceu do céu. Estavam todos desnorteados, porém confiantes.
E então todos subiram.
-Obrigado Sr. H – agradeceu Max
-De nada –respondeu ele – E a propósito, podem me chamar pelo meu nome de verdade
-E qual é? perguntou Max
O Professor H. sorriu.
-Meu nome é Hércules
Autor(a): victorbueno
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