Fanfic: As garotas do Elite | Tema: RBD/Rebelde.

POV.Dulce Maria Saviñon

Sabe quando você acorda se sentindo muito gorda, muito branca e com muitas sardas? Bom, eu estou me sentindo assim hoje.

Em menos de 2 horas meu pai vai ter que fazer uma participação em uma festa de caridade e eu preciso ir junto. É claro, que precisamos manter a imagem da família perfeita que todos acham que somos.

Então ta né. Cada um acredita no que quer. E tudo o que eu consigo pensar agora é nele, no safado, e irresistível Christopher Uckermann.

Eu joguei merda na cruz, porque só isso explica o fato de eu estar apaixonada por ele. Já estamos juntos a quase três anos e nesse tempo ele já me traiu e o pior me fez de boba inúmeras vezes. Já terminamos duas vezes, mais sempre acabamos voltando.

Annie diz que eu sou a culpada por ele me tratar assim, que eu deixo ele me usar e depois me jogar fora. E eu acho que ela tem razão. E é por isso que a partir de hoje, Christopher vai ter que me tratar como um homem de verdade trataria por bem ou por mal.

Assim que consegui ficar apresentável eu desci. Meu pai estava na sala, e como sempre estava falando no celular. Quem seria a vagabunda dessa vez?

Minha mãe estava na sala de jantar comendo alguma coisa com minha avó e uma ajudante.

E para a minha sorte, ou devo dizer falta dela? Meu pai, agora já sem o celular, oh milagre, percebeu minha presença e vem se aproximando de mim com uma cara nada boa. Pensa Dul, o que você fez de errado?

Fernando = O que eu falei sobre festas na casa de praia?

Ele me perguntou com uma voz fria, e isso indicava que eu estava ferrada.

Dulce = Eu não sei. Você disse que tudo bem?

Eu tentei fazer minha melhor cara de anjo, vai que cola.

Fernando = Errado. Eu disse que dá próxima vez que você desse uma festa seria a última festa que iria até completar 18 anos.

Meu irmão, mais que furada. Ainda bem que eu já tenho 17.

Dulce = Paizinho, eu...

Eu comecei mais ele simplesmente levantou a mão em sinal de pare e saiu da sala.

Merda! Respira Dulce, respira.

Depois de mais uma discussão dos meus pais sobre o meu comportamento, nós finalmente saímos de casa e fomos para a festa. Que segundo meu pai seria a última festa que eu iria até o ano que vem. Tá vamos deixar o velho sonhar.

Depois do discurso do meu pai, das apresentações das crianças carentes, eu finalmente pude sair de perto deles e ir procurar alguém conhecido.

E bem dizem que quem procura acha. Pois eu achei um safado numa conversa ao pé do ouvido com a mini-piranha da Sol.

Bom, se eu ia mudar minha atitude com ele, essa era à hora. Bem de vagar eu cheguei perto deles e aproveitando que estávamos perto da fonte, eu empurrei os dois que cairão lá dentro.

Dulce = Isso é que se faz quando estamos com o rabo pegando fogo. Tomamos um banho de água fria.

Ucker = Você é maluca?

Dulce = Maluca? Eu? Imagina. Apenas quis te ajudar, meu amor.

Sol = Sua vaca. Olha o meu cabelo como ficou.

Disse a mini-piranha levantando e me mostrando a bucha seca que ela chama de cabelo.

Dulce = Viu, fiz outra boa ação. Agora é só achar um creme e fazer um tratamento, querida.

Ela saiu da fonte e veio me encarar. Coitada. Até parece que eu sinto medo dela. E aproveitando que ela me poupou o trabalho de tirá-la da água eu lhe segurei pelos ombros e disse...

Dulce = Você não tem vergonha de ficar se esfregando no homem de outra?

Sol = Não. Eu não sabia que ele era o seu homem.

Ucker = Sabia sim.

Disse Ucker parando no nosso lado e tirando o terno molhado. A mini-piranha me olhou com uma cara de pânico e conseguiu se soltar e saiu correndo.

Dulce = Acabou Ucker. Eu não agüento mais isso. Pra mim já deu.

Ucker = Eu não acho. Você já me disse isso duas vezes e dizem que na terceira vez da sorte, então eu tenho certeza que teremos mais uma chance, benzinho.

Dulce = Não. Não teremos. E você não vai estar vivo se por acaso isso acontecer. A partir de hoje você é meu inimigo, Christopher.

Deus! Como eu precisava disso. Confesso que quase voltei atrás quando ele me olhou de forma intensa e profunda, como se visse minha alma, mas de qualquer forma eu agüentei. Ele vai ter que mudar e correr muito, mais muito atrás de mim.

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