Fanfic: A Nobreza.

—Está tudo bem, não está? —Perguntou, arfando, preocupado com ela
—Está. Dê-me um segundo. —Pediu, tentando se acostumar ao marido. Mesmo com o tempo, Christopher ainda era grande demais pra ela, e ela sabia que isso nunca ia mudar.
Christopher esperou, se torturando, mas deu o tempo que ela precisava. Só quando Laís o beijou, avisando que estava pronta, ele pôs-se a mover, agressiva e ritmadamente. Laís se segurou no ombro dele, com os olhos cerrados. O tempo se passou, e aquele banheiro de hotel era só deles. As costas de Laís se arrastavam pela louça da banheira, mas ela nem ligava, não quando Chris, o seu Chris, estava abraçado a ela, possuindo-a violentamente. Sentia seu deleite chegando, se aproximando, e sabia que ele também estava assim, quando ele parou de se mover e, arfando, deixou ela.
—O que...? —Ele não deixou ela terminar.
—Vire-se. —Pediu, com a voz fraca, Laís o encarou, confusa. Naquela altura do campeonato o chão do banheiro já estava ensopado. Havia mais água fora do que dentro da banheira. — Vamos, Laís.

Laís confusa e frustrada, podemos acrescentar um desconfortável, virou-se de costas pra ele, amparando a testa na bancada em volta da banheira. Ela sentiu Christopher lhe abraçar, e amparar o rosto em seu ombro. Então sentiu o marido colocar-se, lentamente, a invadi-la novamente. Lentamente demais pra ele. Laís franziu a sobrancelha percebendo o que Christopher estava fazendo. Engoliu em seco, mas não questionou. Confiava nele. Aquilo era...diferente. Doía um pouco.
— Coeur? —Perguntou arfante, após juntar-se completamente a ela.
—Tá... tá tudo bem.
Ele se moveu novamente, menos agressivamente dessa vez. Mas foi só pra ela se acostumar. Logo os dois se movimentavam juntos, e os gemidos eram claros ali. Tempos depois Laís desfaleceu, e após um nada Christopher foi junto a ela. Ele a amparou, tentando se recuperar. Laís estava amparada na banheira rasa de água, confusa, e principalmente satisfeita. Christopher, vendo que ela estava bem, saiu da banheira e foi se enxugar, logo estava vestido e esperava ela com a toalha na mão pra que pudesse acolhê-la. 
—Você é louco. —Acusou, ruborizada após sair da banheira, abraçando o marido, que riu.
Laís se vestiu e abraçada ao esposo, foi passear com os outros pelas cidade. Tinha na cabeça a certeza de que nunca se esqueceria desse dia dos apaixonados.

O tempo passou, e a mansão Stravinsky podia ser considerada um lugar feliz. Apenas uma coisa atrapalhava. Laís não engravidou. Estava absolutamente frustrada com isso. Enchia-se de esperanças, e então sua menstruação chegava, e ia tudo por água abaixo. Ela se irritava, chorava, mas o bendito filho não vinha. Christopher a tranquilizava, lhe dizendo que eles tinham todo tempo do mundo pra conseguir o bebê, mas algo dentro do coração dela lhe dizia que não, que não havia todo esse tempo. E ela queria esse filho. Ela o desejava com cada fibra do seu ser. Agora eles estavam chegando ao restaurante mais fino da cidade, pra comemorar seis meses do nascimento do herdeiro. Essa data só fez Laís se deprimir mais ainda. Diego estava em seu carrinho de bebê, entre a mãe e o pai. Eles conversavam animadamente enquanto não jantavam, e riam, até que aconteceu.
—Então nós pensamos em ir atrás de vocês, estávamos preocupados, ai vocês apareceram. —Diego citou o dia de São Valentim, em que os dois “sumiram” na hora de se arrumar. Diego riu, e Laís lhe deu um belo cutucão no estomago.

—Então nós pensamos em ir atrás de vocês, estávamos preocupados, ai vocês apareceram. —Diego citou o dia de São Valentim, em que os dois “sumiram” na hora de se arrumar. Christopher riu, e Laís lhe deu um belo cutucão no estomago. 
Nessa hora, uma mulher se esbarrou com um casal que passava que se bateu fortemente com o garçom, que tombou pro lado, batendo-se em Sophia. O Alvoroço foi total. O garçom, envergonhado e amedrontado por ter interrompido o jantar dos Stravinsky, pediu desculpa mil vezes. O casal se desculpou e saiu. Tudo estava bem. Ou quase. Faltava alguém.
—MEU FILHO!—Mariah gritou, se levantando, ao olhar pro carrinho de bebê. Diego não estava mais lá.