Fanfic: A Nobreza.

—Que? —Virou-se assustado pra mulher, em seguida pro carrinho do filho. —MANDE TRANCAR TODAS AS PORTAS, AGORA!—Diego rugiu, virando-se pro gerente. O homem assentiu, nervoso, e deu ordens pra lacrarem o enorme restaurante. 
Christopher, Laís, Mariah e Diego se espalharam entre as mesas, procurando. Mas foi inútil. O pequeno Diego não estava mais lá. Laís estava se desesperando, quando ouviu o choro do menino. Ela se virou, e o viu nos braços de uma mulher alta, bonita, de cabelos pretos, que avançava apressadamente pra saída.
—Christopher!—Laís berrou, olhando o marido. Quando ele olhou, viu só a sombra do vestido preto que Laís usava. Ele disparou atrás dela.
Laís correu atrás da mulher, mas ela era rápida. Ouvia os passos de Christopher vindo atrás de si, mas não podia se dar ao luxo de perdê-la de vista. Essa perseguição durou até os fundos do restaurante. Lá, misteriosamente, o choro de Diego se silenciou, e a mulher já não estava.

—Meu Deus, não. —Laís murmurou pra si mesma, correndo o local com o olhar, mas não havia ninguém.
—Laís? —Perguntou, arfando, quando alcançou ela.
—Levaram ele, Chris. —Respondeu, ofegando. —Eu... eu vi. Uma mulher, ela me viu, mas não parou de correr. Eu conheço o choro do Diego. Ela sumiu. —Disse, desolada.
—Calma. A gente vai achar ele. —Prometeu, tentando tranquilizar a esposa, mas não era fácil, Laís estava desolada. Pobre Mariah. 
Mariah estava desolada. Seu bebê... Ah, Deus. Christopher levou ela, Laís e a Sophia até o carro, precisavam ir pra casa. Laís nunca recuperou sua cor sadia após a surra que levou de Chris, continuou pálida, mas hoje sua cor era caótica. 
—Me prometa que vai ficar bem. —Pediu, tirando seu terno e pondo em volta do ombro de Laís.
—Eu prometo. —Disse rouca pelo choro se abraçando ao marido.
—Cuide de Mariah. Tente acalmá-la. Tê-la assim não vai ajudar. —Laís assentiu, com o rosto no peito do marido.
—Encontre ele, por favor. —Laís implorou, erguendo o rosto pra ele. Chris assentiu.
—Fique tranquila, vai dar tudo certo. —Ele ajeitou o terno nela. —Agora vá e dirija com calma. Eu preciso ajudar Diego. —Ela assentiu, e Christopher se curvou sobre ela, beijando-a docemente. Após isso Laís no carro, ele observou enquanto ela sumia pela estrada. Em seguida se virou, e foi atrás de Diego.

—Pro diabo com os procedimentos que estão pendentes, encontrem o meu filho. —Diego estava furioso. Christopher nunca o vira assim.
—Sr. Stravinsky, nós precisamos de um prazo de 48 horas pra mandar os nossos homens saírem à busca... —O delegado que tentava conversar outra vez foi interrompido por Diego.
—Eu vou ser objetivo. Eu quero TODOS os seus homens na porta dessa delegacia em 10 minutos. Sequestraram o meu filho. É obrigação de vocês encontrá-lo. —Ele respirou fundo. — Dez minutos. —Lembrou, e saiu. O delegado nada mais pode fazer além de mandar convocar seus homens.
Em algum lugar, longe dali, uma morena entrava no quarto de um hotel carregando o pequeno Diego adormecido no colo.
—Até que enfim. —Retrucou uma voz masculina, vendo-a fechar a porta.
—Não foi fácil, quase me pegaram. —A morena disse baixo, pra não acordar o bebê.
—Mate o menino. —Ordenou com frieza, agora uma voz de mulher, que entrava no quarto pela porta do banheiro. 
Laís hora dirigia, hora consolava Mariah, quando ouviu o trotar furioso de cavalos do lado de fora. Aos poucos ela diminuiu a velocidade, era a policia municipal que estava ali. Mas reconheceria os olhos de Christopher em qualquer lugar do mundo. Ele estava ali, entre todos os homens armados, ele estava ali.
—O que houve? —Laís estava confusa, mas mesmo assim desceu do carro.
—Preciso que você venha comigo. —Christopher havia descido ali, e segurava com carinho as mãos dela entre as suas.
—Porque? —Mariah que chorava desde o início, não hesitou em perguntar.
—Ela viu a mulher que levou o Diego. Preciso que a descreva. —Laís assentiu. —Logo ela estará com você.

Um dos guardas ficou responsável por levar Mariah para casa. Christopher deu apoio pra Laís, que sentou de lado no cavalo, e ele se sentou atrás dela, pegando as rédeas. Então o cavalo estava voando, deixando poeira atrás deles. As costas dela estavam amparadas no peito largo dele, e ela sabia que aquele era o lugar mais seguro do seu mundo, mesmo parecendo que o cavalo ia levantar voo. A noite era fria, e o vento parecia ter a intenção de cortar o rosto dos dois. Christopher passou o rosto pelo dela brevemente, e ela sorriu com aquilo. Num piscar de olhos estavam na delegacia. Laís descreveu a mulher que havia visto minuciosamente. Quando saiu da delegacia, se assustou. Havia um batalhão ali. Policiais, empregados, gente que ela nunca viu.
—E então? — Diego perguntou, quando Christopher se aproximou, segurando a mão de Laís.
—Está pronto. —Diego assentiu. —Vou levá-la pra casa. Mariah precisa dela. —Uma faísca de preocupação passou pelo olhar de Diego, e depois o ódio tomou conta. Ele assentiu novamente, e Christopher saiu com Laís.

Bom, mais uma vez peço desculpas pela minha demora em postar, mas venho sempre possível não vou abandonar a web. Queria pedir pra que vocês comentassem a web, pois quando entro aqui não tenho animo pra postar pois não sei se estão gostando ou não e se puderem divulgar a web agradeço. Beijoss