Fanfic: Quase amor <3

Quarta, 27 de Fevereiro de 2013.

[...] – Princesa, acorda. Assim você vai chegar atrasada na faculdade – Era o Rodrigo, que me acordava com certeza já eram mais do que 7h da manhã.

- Eu vou entrar na segunda aula então, pode ir – Virei para o outro lado da cama no intuito de dormir mais, ele não insistiu mais pude ouvir ele bufar, sabia que não conseguiria me tirar da cama tão fácil, ainda pude escutar o barulho da porta se fechando, então dormi mais um pouco, levantei eram 8h30min, tomei então meu banho e me arrumei, desci e tomei meu café da manhã e depois sai em direção a faculdade, cheguei lá havia acabado de terminar a primeira aula, então entrei e me sentei na penúltima cadeira na frente do Rodrigo, que me olhava e estampava um belo sorriso no rosto, mas ao me ver ainda com a cara emburrada, tratou logo de tirar o seu lindo sorriso do rosto, e me perguntar algo que era obvio:

- Ainda está com raiva, Mariane?

- Sim. Eu atrapalho você, ou esqueceu disso.

- Para de pirraça, Mari. Você está parecendo criança com está atitude.

- Rodrigo, vamos deixar pra lavar a roupa suja em casa pode ser? Ninguém daqui tem a ver com os nossos problemas em particular – Disse isso ao perceber que garota que nos perguntou se tínhamos algo, estava nos encarando, prestando bastante atenção naquilo que dizíamos, ele também percebeu isto e ficou quieto na dele. Logo o professor da segunda aula chegou, e começou a ministrar sua disciplina, e eu prestei atenção. Na verdade prestei mais atenção no Rodrigo que girava o seu celular sobre a mesa do que na aula, que depois de 1h40min, que parecia mais ser 5h, terminou. Peguei minha bolsa e fui saindo da sala, até o Rodrigo me puxar pelo braço:

- Não vai nem ao menos me esperar, precisamos conversar.

- Já disse conversamos em casa, aqui tem muitos ouvidos entende?

- Em casa também, e alguns loucos pra nos verem brigar.

- Então vamos pra onde, Rodrigo?

- Tem um parque no centro da cidade, dá nem uns 15min daqui, vamos lá.

- Tanto faz – Dei os ombros, em sinal de indiferença e fomos, andando mesmo já que era perto, o parque era enorme, havia alguns brinquedos e uma vasta área verde, ele se sentou entre as arvores, ali mesmo no chão – Não vou me sentar no chão.

- Então senta no meu colo.

- Rodrigo, eu ainda estou com raiva de você.

- Calma Mari, não vou te agarrar – Revirei os olhos e então me sentei no seu colo, seus olhos lindos penetravam nos meus, queria não estar tão desconcertada, como me sentia naquele momento, seus braços não muito musculosos, estampado pela tatuagem me seguravam pela cintura.

- Assim não dá Rodrigo, é provocação demais, até mesmo pra mim que estou com raiva.

- Então deixa de marra e aproveita, que não tem ninguém pra atrapalhar a gente.

- Porque você me distratou ontem?

- Estava intrigado Mari, nada demais. Até me desculpei, coisa que não costumo fazer, não consegui imaginar você com raiva de mim, por idiotice minha, ainda te ver do lado do Guilherme me subiu uma raiva tão grande, desculpa princesa, não me controlei.

- Nossa desse jeito, como vou dizer não – Já não aguentava mais ficar com raiva dele, do meu príncipe, então selei seus lábios e em seguida iniciamos um beijo calmo, mas havia algo a mais, um sentimento talvez, é acho que estou começando a gostar do Rodrigo, por estar brigada com ele me senti tão mal, mas agora estou feliz até mesmo saltitante, rs.

Passamos toda a tarde juntos, todos que passavam ali no parque nos olhavam, não por estarmos fazendo cenas improprias no parque, porque juro não estamos, mas eles comentavam que éramos um belo casal, talvez realmente formássemos um casal bonito, não entendo bem o que sinto por ele, só sei que me chega a me dar frio na espinha, quando estou perto dele. Fomos embora, assim que vimos o sol ir embora, chegamos em casa o Guilherme e a Caroline estavam na sala, conversavam como se estivessem planejando algo, não conseguimos nem se quer ouvir algo do que eles diziam, mais sei que aquilo me causava uma sensação ruim, entramos e subimos direto pro nosso quarto, deixamos nossas coisas lá, enquanto ele tomava seu banho eu olhava da janela, o movimento da movimentada rua, e me lembrei dos meus primeiros dias aqui, do cara que me abordou na rua, quando o Rodrigo me “salvou” acho que foi ali que começou a acontecer algo entre a gente, algo que não entendíamos mais que sentíamos, ou somente eu sinto. Depois que ele voltou foi a minha vez de me banhar, me vesti no banheiro mesmo e então voltei pro quarto e me deitei, do lado do meu príncipe onde ficamos conversando até que peguei no sono [...]