Fanfic: Quase amor <3

[...] Mais algumas semanas se passaram, era feriado prolongado, semana santa. Resolvi viajar pra minha cidade natal, esses dias tem sido difíceis pra mim o novo relacionamento do Rodrigo com a Caroline, o Daniel tem sido um anjo comigo, o melhor amigo que qualquer pessoa neste mundo pode ter, mas ambos sofremos muitos, sei que ele tem se feito de forte pra me ajudar, mas ambos sofremos muito com isto.

Acabei de chegar de viagem, estava em casa, finalmente em casa, minha mãe sabia que não estava bem não só emocionalmente, mas sim fisicamente á alguns dias venho sentindo enjoo, até mesmo tonteiras. O Daniel queria me levar ao médico, mas não queria imaginei que seria passageiro, mas não vem sendo assim.

- Mari, minha filha me diga o que está acontecendo com você? Nunca lhe vi tão abatida, tão triste. Fora esse mal estar, Mariane minha filha por favor, não me diga que está gravida?

- Claro que não mãe, está louca? Sempre me protegi, ora esta – Tá eu não me lembro se desta vez havia me protegido, não me lembro de nada, só me lembro daquele prazer e em seguida o desprezo.

- Não custa fazer um exame, Mari.

- É paranoia sua, mãe.

- Faz, Mariane.

- Ai, ai. Tudo bem mãe, compre estes exames, que eu farei – Ela assentiu com a cabeça, e saiu do meu quarto, neste momento estava realmente apreensiva. Quando ela voltou, li a bula e fui fazer o exame, que em cinco minutos estava pronto, ao ver aquele resultado fiquei incrédula, não podia acreditar que eu estava gravida, fiz outro exame e o mesmo resultado. Não podia ser, como assim grávida, minha mãe me consolava enquanto eu chorava, lágrimas e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto.

- Mas Mariane, quem é o pai?

- Ele chama Rodrigo. Mas não conversamos mais, não consigo se quer olhar no seu rosto.

- Mas agora as coisas terão de mudar minha filha.

- Não terão não, ele me magoo a tempos atrás e não quero saber dele.

- Mas Mari, ele é o pai desta criança.

- Mas não precisa saber, mãe ele não vai saber desta gravidez.

- Mariane, logo a barriga ira aparecer, vocês moram na mesma casa.

- Até lá eu dou o meu jeito, mas o filho é meu.

- Meu Deus, toma conta desta menina – Eu passei o final de semana aos prantos, e quando não estava chorando estava dormindo se não passando mal pela casa, chegou o dia de ir embora, havia avisado para o Daniel que tinha algo de muito importante para contar pra ele, que ficou curioso e preocupado. Sabia que era algo grave, imaginou até uma doença pra mim. Cheguei de noite em Belo Horizonte, o Daniel me buscou na rodoviária e este foi o momento propicio pra contar pra ele da gravidez, ele de primeiro tomou um susto, mas até já chamava o meu bebê de sobrinho e brincava com ele que ainda era um pequeno serzinho.

Logo chegamos em casa, e apenas cumprimentei a Pie e o Guilherme, que estavam preocupados pela minha cor pálida, pois não era pra menos não via a hora de chegar no andar superior e colocar tudo pra fora, estava enjoada desde o início da viagem. Depois me deitei em minha cama, até a Pie chegar, e começar a me contar de sua fantástica viagem ao nordeste brasileiro, ela estava até mais bronzeada, mais viu que eu não estava bem, que eu estava pálida, tentou arrancar de minha boca o que estava acontecendo, mas não adiantou. Não poderia contar pra ela que estava gravida, ela obviamente saberia que era do Rodrigo e iria contar pra ele, coisa que de forma alguma eu desejava. Logo eu tomei um banho, e me deitei pra dormir.