Fanfic: Quase amor <3

Segunda, 01 de Abril de 2013

- Pequena acordar, hora de se arrumar para ir pra faculdade. – Era o Daniel, que estava tentando a muito tempo me acordar, me levantei tomei um banho longo e bem quente, me arrumei pra faculdade, e desci sozinha. Não conversava com o Rodrigo, então não tinha motivo pra descer pra faculdade com ele. Nem sentava mais do seu lado, evitava sempre que podia estar ao seu lado. Era aula de Biologia celular, estávamos fazendo um exercício bem complexo, estava me sentindo mal, porém consegui assistir a aula toda, na verdade resisti o máximo que pude, pelo fato das semanas de prova estarem chegando. Mas no intervalo corri até o banheiro da faculdade, e coloquei tudo o que me fazia mal embora.

- Mariane, está tudo bem? – Lembram se daquela menina que perguntou qual o meu envolvimento com o Rodrigo, no início do semestre era ela, quem perguntava preocupada.

- Está, está sim. Deve ter sido algo que comi, mais obrigado pelo interesse. – Me levantei da posição constrangedora que estava, depois lavei meu rosto e me recompus. – Vamos pra sala?

- Claro – Disse ela ainda com um olhar preocupado e quando saímos do banheiro nos deparamos com o Rodrigo, ele estava aparentemente nos esperando ali. – Desculpe, pensei que não teria problema em avisa-lo do seu mal estar.

- Pensou errado – Sai dali e me sentei no meu lugar isolado da sala. Ele me olhava e eu ignorava enquanto fingia prestar atenção na aula de anatomia sistêmica, que era particularmente uma das minhas preferidas. Mas ela terminou mais rápido do que eu realmente desejava. Juntei minhas coisas e sai rapidamente da sala, na tentativa frustrada de fugir do Rodrigo – O que foi, Rodrigo?

- Só quero saber se está bem? O que está acontecendo com você, Mariane. Você vive pelos cantos passando mal, está tudo bem?

- Desde quando você passou a se importar, me esquece Rodrigo. Minha vida está voltando ao normal agora – Não está não, pensei – Não quero mais saber nem de conversar com você, me solta por favor – Ele me soltou e eu fui embora, tá iriamos nos encontrar em breve, mas por enquanto evitava todo qualquer tipo de contato entre nós.

Cheguei correndo em casa e subi pro meu quarto, peguei alguns livros e um caderno e fui fazer alguns trabalhos da faculdade, mas meu sossego logo foi interrompido, pela entrada do Daniel com um baita prato de comida:

- Pra quem é isso tudo?

- Pra você né Mariane, agora você come por dois, esqueceu?

- Se fosse pra gritar, eu mesmo contava Daniel. E não estou com fome.

- Não te dei está opção.

- Não pedi – Dei língua.

- E não ligo pra infantilidades de menina velha, agora coma nem que seja só um pouco.

- Não Dani, mais tarde eu como. Juro.

- Não tem essa de mais tarde.

- Eu estou enjoada, não vai parar no meu estomago mesmo.

- Mas você tem que comer Mari.

- Depois, juro que eu como. Agora vou fazer esses trabalhos.

- E já pensou em marcar um médico?

- Já sim, até procurei alguns já. Devo ir sexta, quero ver como é tudo, tirar dúvidas estas coisas.

- Quero ir com você.

- Você tem essa obrigação, caro amigo.

- Ah tá, desculpa. Não sabia desta nova obrigação, mas tudo bem. Deixarei você ai com seus trabalhos enquanto eu á, eu vou dormir. Mas depois a senhorita não me escapa – Ele me deu um beijo na testa e saiu do quarto, com aquela montanha em forma de comida junto de si. Ele era realmente um anjo. Fiz meus trabalhos que não eram poucos e nem pequenos, passei o dia todo assim, enfurnada no quarto, fazendo trabalho, teve um momento que a Pie, ficou lá comigo, mas não foi rápido ela ficava entediada me vendo fazer aqueles trabalhos enormes.

Terminei já se passava das 18h, guardei tudo em seus respectivos lugares, e fui tomar um banho, depois como tinha prometido pro Daniel fui comer algo. Ele não estava em casa, na verdade imagino que estou sozinha em casa, depois de ter comido algo me deitei no sofá, assistindo um programa de televisão qualquer, mas quando dei por mim estava alisando a minha barriga, mesmo com todo o choque eu estava feliz em saber que logo, logo eu teria um pequeno príncipe. – Já comeu pequena?

- Já sim – Disse, ao ver entrar pela porta da sala.

- Vomitou?

- Ainda não, mas estou enjoada novamente.

- Se aguente, e se hidrate.

- Eu estou me cuidando pode deixar. Meu pequeno príncipe, está recebendo os cuidados direitinho.

- Porque não pequena princesa?

- Sei lá, gostei de chamar ele assim.

- Quer que seja menino?

- Acho que sim, mas se for menina vai ser a minha mini princesa.

- Será que quando dá pra ver o sexo?

- Na 12ª semana já dá pra ver, só que é aconselhável a partir da 15ª semana, porque ai já está certinho, dá pra ver nitidamente

- Como você sabe tudo isso, Mari?

- Aulas da faculdade ajudam sabia.

- Quem diria em, mamãe – Neste instante o Rodrigo entrou na sala, aparentemente curioso.

- Quem vai ser mamãe?

- Oi? – Me fiz de desentendida.

- Eu ouvi muito bem, quando o Daniel te chamou de mamãe.

- Eu, hein. Tá ficando louco, cara? Ninguém disse mamãe, disse Mariane o que é diferente.

- Vocês acham que me enganam?

- Ninguém está enganando ninguém aqui, Rodrigo. Não sonha.

- Sei, não vale discutir mesmo. – Ele saiu, e assim que sumiu da nossa vista, eu queria voar no pescoço do Daniel, que não disse nada notou a mancada que havia dado.

- Ele vai ter que saber um dia, Mariane

- Pra que, pra falar que não é dele. Não obrigado, o meu filho mesmo dentro da barriga, não precisa passar por isso.

- Nossa, o que um filho não faz com as pessoas em Mariane.

- Vamos mudar de assunto, Daniel. Paredes tem ouvidos neste lugar.

- Tudo bem, tudo bem – Ficamos conversando na sala, até todos chegarem não me sentia à vontade perto de todos eles, ainda mais agora. Subi, tomei um banho e depois me deitei, estava cansada e um pouco enjoada [...]