Fanfic: Quase amor <3

Quinta, 4 de Julho de 2013.

Era cedo quando perdi o sono, então tratei de tomar um banho e vesti uma roupa larguinha pra disfarçar a barriga, em seguida desci pra tomar meu café da manhã, na verdade pra fazer o meu café da manhã, fui a primeira a acordar na casa, que estava um pouco vazia hoje, o Tomás, a Luanny e a Carol viajaram durante a madrugada, O Guilherme e a Pie, vão viajar no final de semana, está casa se tornara um inferno, somente o Dani, eu e o Rodrigo. Falando em Rodrigo, ele foi o primeiro a levantar.

- Está tudo bem? – Ele me olhava assustado, talvez o fato de eu estar de pé uma hora destas seja realmente preocupante.

- Está, porque?

- Você não é das pessoas que madrugam nesta casa.

- É. Quebrar a rotina é sempre bom, não achas.

- Claro. Vai pra casa nas férias?

- Não, não.

- Bom dia, pequena – Era o Dani, que assustou ao me ver ali, sentou se ao meu lado dando um beijo de leve em minha testa – Está tudo bem?

- Está sim.

- Pequena, não queira me matar, mas tenho uma notícia desagradável.

- O que houve, Daniel?

- Vou ter que viajar, amanhã.

- Como assim, Dani?

- Meu avó está muito doente, e não quero ficar com remoço de não ter despedido dele, conversado com ele antes dele morrer.

- Ai credo Daniel, mas eu preciso de você.

- Pra que?

- Segunda feira, Dani – Não queria dizer na frente do Rodrigo, nem podia dizer que era a ultrassom.

- Eu sei, eu sei. Mas infelizmente não tem jeito anjo.

- Pode deixar, Mari eu cuido de você – O Rodrigo se prontificou – Até mesmo te acompanho no seu compromisso de segunda-feira.

- Não – Disse rapidamente – Não precisa – O Dani me repreendeu apenas com o olhar, deixei meu copo sob a bancada e subi pro meu quarto, me joguei na cama até o Daniel entrar.

- Assim você dá mais bandeira do que pensas.

- Shi, a Pie está aqui.

- Ela está dormindo.

- Nunca se sabe, Daniel. Por favor, fica. Não quero ficar aqui estes dias com ele, só com ele.

- Talvez seja melhor.

- Pra quem? Só se for pra você né.

- Claro, com vocês dois juntos posso tentar investir na Caroline de novo.

- Aff, tchau Daniel.

- Acalme-se Mariane, é só alguns dias.

- Quantos?

- Uma semana no máximo duas..

- Se passar de um dia, eu te mato.

- Deixa de ser boba, não vai ser tão ruim assim.

- Aff, tá esquece isso, você vai me abandonar, terei que ir sozinha na ultrassom, também não vou te contar o sexo.

- Deixa de criancice Mariane, é um caso sério. Meu avô está morrendo, ele sempre foi o meu herói, não quero ficar com um remoço de não ter despedido dele, por criancice sua, por favor, são só alguns dias, além do mais estou com saudade da minha família, tenho que aproveitar estas férias pra isso.

- Tudo bem, tudo bem. Me desculpa, é que a ideia de ter que ficar aqui com ele me assusta.

- Deixa de ser boba, agora vou ir arrumar minhas coisas mais tarde conversamos – Ele me deu um beijo na testa, e com tantos pensamentos acabei dormindo novamente. Acordei algumas horas depois, morrendo de fome u.u Pois é minha gente, meu filhinho está todo esfomeado, rs. Levantei e desci, todos já haviam almoçado e eu esquentei apenas o restante no micro-ondas, tá o restante fez o meu prato parecer marmita de pedreiro, até mesmo me escondia atrás do prato. – Nossa pequena, não estou nem te achando atrás do prato.

- Vai te ferrar.

- Tá até parecendo que vai comer pra dois – O Guilherme soltou, e eu quase respondi que era obvio, comendo pro meu pequenino(a) e pra mim, claro.

- Deixem de ser exagerados, seus bando de Judas. Vão me deixar passar uma semana aqui sozinha.

- Que sozinha amiga, o Rodrigo vai ficar.

- Nossa, isso mudou minha vida em Pietra – Pra pior ¬¬

- Ai, você e o seus dramas. Mariane.

- Ih, o Judas. Deixa eu sofrer junto do meu prato de comida.

- A vontade, gata – Continuei ali comendo, até baterem na porta e era o correio, o Dani recebeu a encomenda pra mim e a deixou sob a minha cama, depois do almoço arrumei a cozinha do almoço e subi correndo pra olhar a encomenda, era um uniforme de time, do Cruzeiro. Meu time do coração, no qual o meu menino, ou a minha menininha também irá torcer, claro. E novamente, não havia remetente, e no cartão não possuía assinatura, apenas uma mensagem: “Ei mamãe, pra esse menino ou a mocinha, torcer pro maior e melhor time que há, espero que goste e o bebe também, beijos”

- O que é? – O Dani entrou no quarto, ansioso, já imaginara ser do tal remetente desconhecido

- Um uniforme do cruzeiro, lindo ne? – Aiin, essa gravidez está me dando uma sensibilidade, estava chorando, emocionada de imaginar o meu bebe na roupinha.

- Ai que sensibilidade, Mariane.

- Culpa dele, ou dela – Disse alisando a minha pequena notável barriga.

- Mas com certeza, ele vai ser lindo, com esse uniforme então.

- Vai ficar emocionado também, Dani.

- Idiota. Mas quem será?

- Não sei, não imagino se quer quem saiba da existência do meu pequeno príncipe.

- Princesa [...]

- A questão não é essa, fico curiosa também. Mas bom gosto tem, cruzeiro – Brinquei, passei o restante da tarde conversando com o Daniel, sobre nomes pro bebê, e outros assuntos, como ele me abandonar, passar alguns dias com o Rodrigo sozinhos, até o anoitecer, tentamos também especular quem estava mandando os presentes pra mim, e pro meu bebe. Logo ao anoitecer, tomei um banho e acabei adormecendo [...]