Fanfic: Quase amor <3

Sexta, 5 de Julho de 2013

Hoje estou sendo abandonada, o Daniel viajou de madrugada pra ver seu avô, a Pietra viajou com seu “namoradinho” para o sul do Brasil, e o Guilherme vai para o exterior fazer pesquisas, e curtir a Europa, - Sonho! Já restava apenas eu e o Rodrigo naquela casa, são 13h, estou deitada no sofá da sala assistindo algum seriado que eu nem sei o nome, o Rodrigo neste exato momento não estava em casa, não quero nem vê o que vai ser estes dias ao lado dele, não nego o quanto sinto sua falta, como seria muito melhor estarmos juntos hoje, pra curtirmos então o nosso bebe juntos, mais é impossível, ele nunca irá acreditar que este filho e dele, ele nunca confiou em mim, devo ter uma cara de fácil, pra não dizer outros nomes.

- Oi – Ele disse ao entrar na sala.

- Há, oi.

- Pra você está sendo horrível, ter que conviver comigo né?

- Óbvio.

- Nossa, o que eu te fiz em Mari? – Bufei, e o olhei ele sabe porque pergunta, pensei.

- Rodrigo. Não é porque você é a única pessoa da casa, que eu tenha que conversar com você – Levantei na intenção de subir para o meu quarto, mas ele obviamente me segurou pelos braços – Ain, me solta Rodrigo.

- Mari, não hoje a gente vai conversar.

- Porque? Pra que?

- Porque necessitamos disso, não acha?

- Não.

- Mas temos, eu quero saber o que aconteceu entre a gente, porque tudo chegou a este ponto em que estamos hoje?

- Quer mesmo Rodrigo?

- Sim.

- Pois bem, éramos amigos, amigos coloridos digamos assim, tivemos uma relação sexual, e você como um cachorro, um moleque passou a me destratar, era grosso isso quando conversava comigo, começou a sentir ciúmes de mim com meus amigos, mesmo sabendo que não ficaria com eles enquanto estava com você, você já deveria ao menos me conhecer o bastante pra saber que eu não sou dessas, mas não. Voltou a ficar com a Caroline, sem ligar pros meus sentimentos na época que hoje não importam, tá bom ou você quer que eu diga mais algo?

- Mari, eu sei que eu errei, sei que não devia ter sido um canalha contigo igual eu fui, mas não sei o que me deu, eu não sou de agir assim, mas eu me arrependo, por tudo que eu posso te jurar, eu me arrependo.

- Arrepender, não vai apagar o passado, sabia?

- Sei que não, só que eu quero te mostrar que eu não sou assim, Mariane.

- Pra que, pra depois da uma crise de doido e me fazer mal de novo. Rodrigo estou a quatro meses praticamente, lutando contra tudo o que eu sinto por você, estou finalmente me recuperando de tudo, mesmo que você ache pouco, o que você fez comigo, me deixou frustrada, melhor esquecer isso – Tentei novamente subir pro quarto, mas ele novamente me impediu. – Por favor.

- Mari, nestes quase quinze dias que vamos ficar juntos, vamos tentar fazer diferente?

- Pra que? Pra quando sua namoradinha voltar, me distratar de novo, por favor Rodrigo, me poupe de mais frustrações.

- Não, a Caroline não é minha namorada. Por favor, me dá só mais uma chance de te provar o contrário de tudo o de ruim que você se lembra de mim.

- Por favor, Rodrigo. Esquece isso.

- Não, não vou desistir. Não vou desistir de você, Mariane. Pelo menos, vamos voltar ao menos a ser amigos, ou quase amigos?

- Há, faça me rir Rodrigo, sei bem como são as amizades que você tem, eu sei como é ser sua amiga.

- Mariane, amigos sem benefícios, acalme-se. Só vamos voltar a conversar, a conviver, sinto sua falta – Ele alisou o meu rosto, fazendo meu corpo estremecer, talvez por saudade do seu toque, então me afastei.

- Não custa recomeçar – Sorri, mas nada além de amigos, ou colegas. Decidirei depois.

- Amigos ao menos ganham abraço?

- Não, amigos que já tiveram um relacionamento, evitam abraços – Sorri e subi até o meu quarto, e me deitei um pouco. [...]

Carinhos, ai como eu amo carinhos, não que o Daniel não me acarinhe, mais estes carinhos eu sentia saudade, era o melhor carinho que existia, eram os carinhos do meu príncipe, é sentia tanta saudades de chamar ele assim, do mesmo jeito que sinto falta de ouvir ele me chamar de Princesa. – Quem deixou o senhor entrar no meu quarto, e ficar mexendo com meus cabelos?

- Uai, e você não gosta?

- Não posso negar, que eu adoro. Carinhos, apenas carinhos

- Sei que é. Mas me diga, que tal um sorvete?

- Um bem grande?

- Gigante.

- Então meu filho, eu vou até assim descabelada, suja.

- Não, eu espero você tomar um banho, vim enrolada na toalha, igual você fazia. Vesti uma roupa bonitinha, e vamos que tal?

- Mas eu iria suja mesmo sem problema.

- Ai vão achar que eu fiquei com dó de você uma menina de rua, com barriga de lombriga, porque essa gordura toda que você arrumou ai, está igual a uma barriga de lombriga, e fiquei com dó e te dei um sorvete.

- Nossa, como é dramático. Eu vou tomar um banho, pare de reclamar da minha barriga, ela está linda – Só não te conto que a lombriguinha é seu filho. Corri então até o banheiro e tomei um banho longo, pra acabar de lavar a alma, após ter dito tudo o que eu queria desde o dia em que tudo começou e ainda tomar um banho grande e dormir, mas o sorvete se encaixa bem também, sai enrolada na toalha, hoje sem querer, havia ficado tão empolgada com o sorvete que até me esqueci da roupa, rs. Mais não me encontrei com o Rodrigo, assim ok? Vesti uma blusinha larguinha e um shortinho jeans. – Vamos, Rodrigo?

- Vamos, princesa – Ele me puxou pela cintura e fomos a sorveteria, tomei um sorvete gigante, nossa me lambuzei, horrores – Criançona

- Novidade, isso

- Nenhuma, vamos?

- Claro – Fomos embora, e ao chegar em caso assistimos vários, vários filmes mesmo. Até eu pegar no sono, ali em seu colo.