Fanfic: Quase amor <3

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Rodrigo Narrando:

A notícia da gravidez da Mariane me assustou, cheguei até mesmo pensar que o bebê pudesse ser meu, mas ela nunca me disse nada, e bem ela e o Daniel possuem uma amizade suspeita aos meus olhos. Corri atrás dela por todas as ruas do bairro, até que ela foi atravessar uma das grandes avenidas e um carro se chocou com ela, ela caiu em seguida batendo a cabeça no chão, fazendo com que ficasse inconsciente, ela sangrava muito, e mais que depressa liguei pra uma ambulância, que mesmo não tendo demorado muito tempo, fazia com que a minha angustia aumentasse mais a cada segundo que passava, chegamos ao hospital, e eles a levaram pra uma sala, onde nem se quer me deixaram entrar, eles demoraram horas e mais horas eu estava mais do que aflito, não me perdoaria nunca se algo acontecesse a ela e ao bebê. Mais algumas horas se passaram e o médico veio em minha direção:

- Você quem está acompanhando a paciente Mariane?

- Sim, ela está bem? E o bebê?

- Ela perdeu muito sangue, e o impacto do acidente foi bem forte, mas o bebê está bem. Ela ainda está desacordada, e bastante ferida, mas está fora de perigo também.

- Posso ir vê-la?

- Claro. Venha comigo – O acompanhei até o quarto aonde ela estava ligada a aparelhos, toda machucada, e por culpa da minha ignorância. Nunca me perdoaria se ela, ou o bebê sofressem alguma coisa.

- Oi, princesa – Disse ao ver que ela estava acordando.

- O que aconteceu?

- Você se enfiou na frente de um carro.

- Como que está meu bebê?

- Bem, ele está fora de perigo assim, como você.

- Hum. O que você faz aqui?

- Precisava de te ver.

- Vê, se graças a você eu não estava morta mais o meu filho.

- Que seja. Mas o seu filho e você estão a salvo. E o pai dele, sabe que é um menino?

- Já disse que meu filho não tem pai, ele só tem uma mãe que o ama incondicionalmente, mesmo antes dele nascer, avós que o amam desde já e um padrinho bobão.

- Padrinho?

- É o Daniel, é o padrinho do meu filho.

- Não, ele é o pai.

- Só porque você quer, não quer dizer que ele seja pai do meu filho, Rodrigo.

- Então me diz, Mariane. Quem é o pai do seu filho?

- Oras, já disse que meu filho não tem pai. Só mãe, apenas mãe – Ela se exaltou, então o médico pode ouvir gritos do corredor, e veio correndo até o quarto:

- Está tudo bem?