Fanfic: Quase amor <3

[...]

 - O que você disse, Daniel? – Ele perguntou assustado, e meus olhos marejavam, estava com ódio do Daniel, agora tinha a certeza que mais palavras absurdas sairiam da boca do Rodrigo – E verdade Mariane? Eu sou o pai dessa criança? – Ele me sacudia, fazendo com que eu chorasse ainda mais, as palavras não saiam da minha boca. – Responde Mariane, o filho é meu? – Consegui apenas assenti com a cabeça, e em seguida ele me soltou, estava tão incrédulo do que quando descobriu a gestação três dias atrás. Ele saiu do quarto, e aparentemente da casa também. Fiquei desolada sentada no chão aos prantos. O Daniel veio pra me abraçar, sabia que ele havia agido por impulso, mas agora que o Rodrigo sabe, tenho medo da sua reação.

- Vou embora hoje mesmo, Daniel. Não quero ver ele de novo, tenho certeza que ele vira cheio de histórias, e brigaremos de novo. – O Daniel não teve reação ao me ver levantando e juntando um pequeno número de roupas. – Me leva pra Rodoviária, por favor. Mando buscarem minhas coisas depois.

- Mari, para de agir por impulso.  Ele já sabe, não adianta mais fugir.

- Adianta sim, ele não sabe onde moro, não sabe nada além do que todos sabem de mim.

- Para Mariana – Ele gritou. O que me deixou perplexamente assustada. – Você ficara aqui e assumira de cabeça erguida isso, que exemplo de mãe será você, em? – As palavras dele, serviram como um choque de realidade – Agora, você vai ir tomar um banho, esfriar essa cabeça, vai voltar pra este quarto e vai deitar e descansar, depois que todos estiverem com a cabeça marejada, você e o Rodrigo conversaram. Você não tem escolhas, então ande logo, enquanto isso arrumarei algo pra você comer. – Sabia que não adiantaria pestanejar, fazer outra pirraça iguais às que eu vinha fazendo nos últimos dias. Realmente estava sendo imatura. Peguei um par de roupa e minha toalha, segui pro banheiro onde fiquei um bom tempo, chorei litros e imaginei como seria tudo a partir de agora. Me vesti ali mesmo, depois segui pro meu quarto, onde o Dani me esperava com uma enorme bandeja cheia de coisas, das quais não consegui comer nem metade. – Agora, durma um pouco. – Ele me deu um beijo na testa, e eu me deitei. O sono não demorou muito a chegar, e durou horas e horas. Com certeza viraria a noite se o Rodrigo não tivesse chegado de madrugada, totalmente embriagado. Entrando no meu quarto:

- Por que Mariane, porque você não me disse nada? Me explica, ele é meu filho. Eu tinha que saber – Ele chorava de soluçar. Aquilo me assustava. O Daniel chegou o tirando do quarto e o tacando de baixo do chuveiro gelado, e explicando que amanhã eu e ele conversaríamos sobre isso e que tudo se resolveria, e ele dormiu. E eu acabei voltando a dormir também.

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