Fanfic: Quase amor <3

Sexta, 12 de Julho de 2013

Acordei, meio assustada com o fato do Rodrigo está deitado na minha cama, mas me lembrei que acabamos pegando no sono enquanto conversarmos sobre o nosso Bernardo. Levantei, peguei minha toalha e me banhei, me enrolei na toalha e voltei pro quarto.

- Como sentia saudades de acordar com esta visão – Brincou.

- Cala a boca – Coloquei um vestido curtinho, ajeitei meus cabelos e sentei do seu lado – Vai se banhar não peste?

- Quanto amor, Mariane.

- Quanto amor? Aham. Vou descer e tomar meu café – Me levantei e ele me puxou.

- Senti sua falta – Ele tentou me beijar, mas eu sai. E desci pro café, peguei um copo de leite e algumas torradinhas e me sentei próxima a bancada, onde havia um bilhete:

 É casal, não quis acordar vocês. Mas fiquei feliz que reataram. Vou voltar pra casa do meu avó, já que a paz voltou a reinar neste lar. Volto em uma ou duas semanas, se cuidem e cuidem bem do meu afilhado. Beijos.

                                                                              Daniel.

- Cachorro. Nem se despediu

- O que foi? – O Rodrigo desceu as escadas, sem camisa e com os cabelos molhados. E o entreguei o bilhete. – Uou, a casa só pra nós – Ele beijou meu pescoço.

- O que não muda em nada.

- Mas como é romântica, meu Deus. Então vamos sair daqui, umas 16h, pode ser?

- Claro – Sorri, e terminei meu café. Arrumamos a casa em seguida, fizemos um almoço. Enfim já eram quase 15h, quando fomos nos arrumar para viajarmos. Tomei um banho rápido, vesti uma legging preta, uma blusinha cinza, fiz um rabo de cavalo e desci com uma pequena mala. Ele já estava me esperando, com chaves na mão, chaves de carro se não me engano.

- Aluguei um carro para irmos – Ele pegou minhas malas e pôs no porta malas, e seguimos viagem. Uma viagem bem longa digamos, ficamos cerca de umas 4h no carro, já havia anoitecido. Era um espécie de serra, um lugar bem aconchegante. Chegamos em frente um casinha, toda delicada e bela. Estava isolada das demais da cidade, estacionamos o carro e descemos. A beleza daquela casa aparentava não acabar mais, os móveis eram tão impecáveis, quanto a demais decorações. – Gostou?

- É... Perfeito. De quem é?

- Dos meus pais. Pietra, Guilherme e eu. Passávamos todas as nossas férias aqui.

- Cara, muito perfeito este lugar.

- Eu sei. Bem você pode ficar no quarto da Pietra. – Seguimos até as acomodações, o quarto era todo delicado, bem a cara da Pie, mesmo. Coloquei minha mala no chão admirando as acomodações. – Tem um banheiro no final do corredor, o meu quarto é aqui do lado se precisar. E bom se arrume, que vou te levar pra conhecer a cidade – Ele saiu, e eu peguei minhas coisas, peguei uma toalha e fui me banhar, até o banheiro daquela casa conseguia ser lindo. K. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa simples, mas bonita. Ajeitei meus cabelos me maquiei, e fui até o quarto ao lado. – Está pronta? – Ele terminava de ajeitar seus cabelos, enquanto me sentei em sua cama.

- Sim. Vamos á onde?

- Até a cidade, jantamos por lá, e te apresento alguns lugares que eu visitava quando era pequeno, e que pretendo trazer o nosso Bernardo pra ele também se divertir – Me trazia uma paz ouvir ele chamando o Bernardo de nosso, idiota eu sei, mas me sentia feliz assim. – Vamos? – Ele me tirou do meu transe, pegamos o carro e fomos até o centro da cidade. Era pertinho, demoramos menos de 30min para chegar lá, descemos em um restaurante onde eu comi parecendo que era a minha última refeição, aquela com certeza fora a melhor refeição que já havia feito na vida. Depois andamos por ali, por já ser um pouco mais de 10h, muitas coisas estavam fechadas, mas havia um lugar em especial no qual ele queria me levar, seus olhos brilhavam quando chegamos a um parque, era lindo realmente – Eu adorava vim aqui mais o Guilherme, a época em que não queríamos nos matar, a Pie sempre se perdia no meio das grandes arvores, vivíamos aventuras como nós dizíamos, procurando á por todos os lugares, nos sentamos em baixo de uma das arvores, o lugar estava vazio, o que explorava nossa imaginação.

- Imagina Rô, o nosso mocinho andando por aqui, brincando.

- Traremos ele assim que tiver tamanho.

- Promete?

- Claro Mari. O nosso moleque vai ser a criança mais feliz que um dia poderá existir – Suas palavras me traziam conforto, segurança. Ficamos ali mais um pouco, e já estava morrendo de sono quando ele resolveu que era melhor irmos. Acabei dormindo no banco do carro, e pude sentir ele me carregando até o quarto, tirando meus sapatos, e dando um leve beijo em minhas bochechas – Boa noite, princesa – Ele saiu, e agora dormi profundamente.