Fanfic: Quase amor <3

Segunda 15 de julho de 2013

Levantei cedo, tomei um banho rápido e vesti roupas leves e fui acordar o meu príncipe, que dormia como um. – Bom dia, príncipe – Selei seus lábios me deitando à sua frente.

- Nossa, vai ficar me mimando é?

- Acha ruim?

- Nunca – Ele retribuiu o ato.

- Há meu Deus, acordar vendo vocês dois vai me matar de diabetes – O Tomás tampou seu rosto com travesseiro, enquanto fazíamos questão de o ignorar. Logo, levantam se, enquanto tomávamos café sendo fuzilados pela Caroline, que cochichava algo sobre mim e sobre o bebê. E aquilo me irritava completamente, mas o pior ainda estava por vir quando a mesma se levantou em minha direção:

- Que golpe baixo, Mariane.

- Oi?

- Fingir está gravida do Rodrigo, este filho está na cara que é do Daniel.

- Está na cara como? Eu nunca tive nada com o Dani, o meu filho é sim do Rodrigo. E não lhe devo satisfações.

- Como você pode cair em um golpe tão baixo, Rodrigo? Pensei que fosse mais esperto.

- Calada Carol, este filho é realmente meu. E não precisa ficar destilando seu veneno.

- Quando você ficou tão ingênuo, Rodrigo?

- Aih garota, vai dar uma de cobrinha em outro lugar, e poupe meus ouvidos – Sai de perto deles, aquela conversa estava me dando raiva, melhor dizendo ódio. Subi até o meu quarto, onde me joguei na cama, e pude notar a presença do Rodrigo no quarto, e suas mãos em meus cabelos – Você acredita não é? Você sabe que este filho é seu.

- Claro que acredito meu amor, não vai ser a inveja da Caroline que vai mudar isto, demorei muito tempo pra perceber e agora não vou ficar longe dos dois amores da minha vida por causa dela – Ele acariciava minha barriga – Fim de semana vamos à casa dos meus pais, minha mãe adorou a ideia de ser vovó – No mesmo momento em que ele pronunciou “casa dos meus pais” eu já estava engasgando com as palavras – Calma Mari, meus pais não vão lhe comer viva, só querem conhecer a mãe do netinho deles.

- Porque você contou?

- Porque eles tem que saber, Mari. Eles são meus pais.

- Eu sei, eu sei. Mas temos que ir lá, assim tão rápido. Começamos a namorar a alguns dias.

- E já temos um bebe de quatro meses de gestação, tempos modernos meu amor – Ele selou meus lábios – Eles vão amar você, quem não ama?

- A Carol e sua cobrinha domesticada.

- Elas não importam – Ficamos ali mais um tempo juntos e enfim, descemos pro jantar. Com certeza o assunto conhecer a família do Rodrigo, me embrulhou o estomago, tanto que mal consegui me alimentar, passamos o restante da tarde assistindo alguns filmes, até o anoitecer dar o ar de sua graça e com ele chegar o amor da minha vida, ou um deles. Sabem como é o Daniel não vive longe de mim

- Amor – Pulei em seus braços – Pensei que ia me abandonar forever.

- Mari, só estou longe á alguns dias.

- A gravidez deixou ela exagerada – O Rodrigo brincou, deitado no sofá.

- Ai que implicância vocês, mas porque voltou tão rápido?

- Bipolaridade? Meu avó morreu Mari – Os seus olhinhos se encheram d’agua naquele momento e só pude o abraçar – Mas está tudo bem – Sentimentos não era algo que ele gostasse – E como está o Bernardo?

- Bem né, pequeno? – Acariciava minha barriga – Mesmo com todo o veneno desta casa, ele está bem, arrumou um papai babão e já descobrimos o titio que vinha o presenteando.

- Ora, quem?

- O Tomás, aquele cachorro nem pra me contar, belo amigo este meu – Era notável a indignação em seus olhos. – Passamos o restante da noite conversando sobre o Bernardo, sobre o temido fim de semana e a viagem triste do Dani, meu pequeno estava mal, e depois de meses pude me sentir feliz com os três homens da minha vida, em paz.