Fanfic: Quase amor <3

E mais uma semana se passou voando naquela casa, quanto mais eu torcia pros dias demorarem mais rápido eles chegavam e já é sexta feira, vamos viajar em alguns minutos e o gelo em minha barriga a cada instante aumenta mais:

- Calma Mari, vai dar tudo certo – Ele selou meus lábios.

- Como você tem certeza disso?

- Você é linda, carinhosa, educada, perfeita não tem como não gostarem de você.

- Seus elogios não contam, somos namorados é sua obrigação.

- Além do mais, você vai dar o primeiro netinho deles, coisa que tinha que viR do Guilherme.

- Ainda vão me chamar de precoce – Revirei os olhos.

- Deixa de ser boba, e você terá seus escudeiros lá, a Pie deve estar pirando de ansiedade em te ver, o Guilherme nem tanto já que agora você e minha.

- O Guilherme já desencantou de mim á tempos.

- Cada um com sua ilusão, né amor. Mas vamos? – Ele pegou minha mala e desceu, enquanto terminei de me arrumar e alguém invadir o quarto, claro que era a cobra em forma humana. Ô maldição.

- O que está fazendo aqui, Caroline? Estou atrasada.

- Não vou tomar muito seu tempo, gata. Mas não vá achando que vai ser tudo lindo, e mágico porque os pais do Rodrigo não são este encanto todo, eles irão te colocar no seu devido lugar, e eu poderei ter o gosto de te dizer bem feito.

- Nossa profundo em Caroline, agora estou com pressa meu namorado está me esperando, com licença – Peguei minha bolsa em cima da cama, e desci correndo as escadas encontrando com o Rô, quase dentro do táxi:

- Calma Mari, deste jeito vai pegar voo. O que está acontecendo?

- Vamos embora, antes que eu volte e tente matar a sua ex namorada – Entramos no táxi, e fui me acalmando até chegarmos a rodoviária e pegarmos o ônibus até a cidade dele. Foram horas de viagem, realmente entediantes portanto, dormimos durante boa parte dela:

- Chegamos amor – Tive pouco tempo pra me recompor até descermos do ônibus. – Ali estão eles – Apontou pra um casal, do lado de uma anã também conhecida com Pietra, que correu até nós e nos abraçou:

- Cunhadinha – Ai como ela era besta, meu Deus – Sobrinho – Acariciou minha barriga – Como pude ser tão lerda.

- Você é lerda Pietra, normal – Brincou o Gui, enquanto vinha me abraçar – Quem diria em anjo, você mãe do filho do irresponsável do Rodrigo.

- Vão começar? – Uma senhora disse, senhora virgulas ela era uma mulher muita bela, com curvas de dar inveja em qualquer garota da minha idade – Muito prazer, mocinha. Sou Mercedes, mãe do Rodrigo e este é Carlos – Cumprimentei os timidamente, e fomos para o carro eles questionavam tudo sobre mim e sobre o bebe, por mais que tentassem ainda me sentia totalmente desconfortável ali, os olhares do pai dele me arrepiavam a espinha. Chegamos a casa, que era perfeita como a da serra se não for mais, era divina. Seguimos até as nossas acomodações, dormirei no mesmo quarto que o Rodrigo, depois descemos pra comer algo.

 – Mais calma? – Uma voz rude perguntou ao entrar na sala, me assustando

- Oi?

- Notei, que estava apreensiva. Isso não faz bem para o bebê.

- Eu sei – Sorri.

- Então Mariane, né? Porque demorou tanto pra contar deste bebe para o meu filho. Se é que este menino é dele.

- Porque assim como o senhor, tinha certeza que não acreditaria na veracidade da minha história, mais tenha certeza que não tenho o intuito de mentir para o seu filho, e nem pra ninguém desta família.

- Assim espero, não quero mais uma menininha metida a esperta tentando passar a perna nos meus filhos, eles são muito ingênuos.

- Fique tranquilo, que não quero o dinheiro da sua família. Só quero que meu filho seja feliz.

- Ótimo – Ele se levantou – Espero que está conversa não chegue aos ouvidos do Rodrigo – E saiu, eu fui para o quarto onde o Rô, dormia quietinho. Me deitei do seu lado, acariciando seus cabelos, quero que meu pequeno seja tão lindo quanto ele, vai ser uma perfeição em forma de menino se puxar o pai, me aconcheguei em seus braços e acabei dormindo ali também [...]