Fanfic: Quase amor <3

Sábado, 20 de Julho de 2013;

Por mim nunca mais sairia desta cama, por todos os motivos cabíveis inclusive, a minha preguiça. Mas enfim, levantei me, tomei um banho rápido e me vesti, mas antes de qualquer coisa fui me vingar da tarde anterior:

- Bom dia, príncipe – Pulei em cima dele, mordendo sua bochecha.

- Ato maduro este seu em Mariane, vingança?

- Sim. Agora levanta amor da minha vida, quero ir tomar café. E não pretendo fazer isso sem você.

- Quanto amor em princesa.

- Não quanta fome, e o seu pai não gosta de mim agora, anda rápido – Ele levantou se injuriado, se ajeitou rapidamente e descemos. Mercedes e o Carlos tomavam seu café, enquanto liam um jornal, muito formalismo pro meu gosto. – Bom dia – Desejei, me sentando do lado do Rodrigo que já se servia, eu fiz o mesmo.

- Então o que pretendem fazer hoje? – Carlos perguntou, olhando ainda fixamente para seu jornal.

- Levar a Mari, pra conhecer um lugar.

- Que lugar? – Perguntei curiosa.

- Surpresa – Terminamos nosso café e subimos para o quarto – Coloque um biquíni.

- Eu não trouxe um biquíni.

- Então espere um instante que eu vou arrumar um pra você – Ele saiu, e eu continuei com cara de que não entendia nada, e ele logo voltou com um biquíni aparentemente da Pie – Não é muito grande, mas deve servir.

- Espero que o “grande” sejam para os meus peitos de grávida.

- Não, teriam que ser grandes para os carinhas não ficarem te olhando.

- Com certeza irão olhar, pra uma gorda.

- Que gorda Mari? Você está perfeita.

- E você está muito galanteador, o que você quer?

- Um dia bacana com a minha namorada, posso?

- Ok – Sai dali, vesti o biquíni, shorts e camiseta. Um chapéu e óculos completaram o look, é eu estava uma mamãe linda – Vamos?

- Claro – Ele pegou minhas mãos e descemos juntos, despedimos da sua família e então, ele pegou o carro e seguimos por cerca de 40min de carro, até um paraíso? Com certeza, um paraíso. Uma cachoeira, em um dia de céu azul? Sério era um paraíso pra mim, e ele com certeza sabia disso – Então?

- Você sabe ser perfeito, né garoto?

- Por você a gente aprende – Ele selou meus lábios – Se o Tomás tivesse aqui, com certeza estaria tendo uma de suas crises anti-romance.

- Com certeza – Sorri. Ficamos apenas com as roupas de banho, sentados em uma pedra analisando o céu, ali para mim estava perfeito, não precisaria de mais nada – Eu te amo, sabia?

- Eu sei, não há quem não me ame. Mas eu também te amo, mas eu estava pensando. Se eu não descubrisse que você está gravida de mim, o que ia ser?

- Eu ia pedir transferência na faculdade, voltar pra casa e cuidar do Bernardo só, ou melhor com a ajuda dos meus pais.

- Então eles já sabem?

- Jura? Rodrigo, minha mãe quem me obrigou a fazer o exame de gravidez. Ela só não sabe que você sabe, pensando nisso, a gente podia ir pra minha casa antes das férias acabarem.

- Mari?

- Você me fez vim conhecer seus pais, nada mais justo do que irmos vê os meus. Por favor?

- Veremos isso durante a semana, pode ser?

- Se você não for comigo, eu vou sozinha – Ele se deu por vencido, e fomos aproveitar aquela cachoeira que era tão perfeita, tão linda. Moraria ali. Comemos algo por perto e voltamos pra água – Amor, vamos embora?

- Mas já, Mari?

- Ou estamos fora o dia inteiro, ser grávida cansa. O seu pai ainda vai achar que te matei, pra poder receber algum benefício pro meu filho.

- Nosso filho, Mari. E pare de falar besteira – Juntamos nossas coisas e nos vestimos, entramos no carro e seguimos rumo à nossa casa.