Fanfic: Quase amor <3

- Princesa, você está linda – Ele selou meus lábios. E me conduziu até perto de sua família.

- Bem gostaria de ter a atenção de todos vocês – Carlos chamava a atenção de todos – Gostaria de apresentar vocês, a nova namorada do Rodrigo, que fara parte agora do nosso meio social, não sei se todos sabem mais ela carrega em seu ventre o meu neto, pelo menos é o que ela diz, notasse que é apenas mais um golpe desqualificado de uma passa fome em uma família de boa vida financeira igual a está. E conseguiu arrancar a admiração de todos com o seu jeito falso de ser – Com certeza aquelas palavras doíam muito, tanto quanto eu imaginara.

- Pai, para – O Rodrigo puxou o pai dele pelo braço.

- Calado Rodrigo, eu não terminei.

- Terminou sim, Carlos. Por favor, olha o estado da menina – Quando todos olharam para mim, comentando desconfiados, eu sai correndo. O Rodrigo corria atrás de mim, mas mesmo de salto eu conseguia ser rápida chegando até a rua, onde me sentei na calçada.

- Princesa – Ele me abraçou.

- Porque, Rodrigo? Porque me humilhar?

- Calma princesa, eu não sei o que deu nele.

- Te disse que seu pai não gostava de mim, me expor ao ridículo foi apenas uma prova disso.

- Não fica assim, pare de chorar.

- Eu acabei de ser humilhada publicamente Rodrigo, você queria que eu estivesse como?

- Não sei, me desculpa – Ele acariciou meus cabelos, ficando ali comigo até que eu estivesse mais tranquila – Vem comigo.

- Não Rodrigo, eu não vou voltar lá.

- Vai sim, de cabeça erguida. Depois vamos embora pra casa, tá bom?

- Sério?

- Sim – Ele depositou um beijo na minha testa, me auxiliou para que eu pudesse levantar, limpei rapidamente minha maquiagem borrada e entramos, com o Rodrigo chamando toda atenção para nós – Bem, se meu pai teve o desprazer em humilhar, dizer coisas que não conferem com a realidade, venho aqui com vocês apresentar dignamente a minha namorada, Mariane, mãe do meu pequeno Bernardo mesmo o meu pai, Carlos não acreditando ele é meu filho sim, a Mari nunca teve interesse no financeiro de nossa família, tanto que ela nem iria me contar de sua gestação, eu descobri por um acaso do destino que sou pai, e estou muito feliz com isso, obrigado – Ele selou meus lábios, e fomos aplaudidos. Eu emocionadíssima fiquei, enquanto o abracei.

- Príncipe.

- Princesa – Subimos até o quarto, onde fizemos nossas malas e ligamos para um táxi.

- Aonde vocês vão? – Fomos barrado pelo Carlos e a Mercedes nas escadas da casa.

- Depois da cena que o senhor fez pai, não estamos a vontade nesta casa. Estamos indo embora de volta pra BH – Antes de mais intromissões, o Rodrigo me puxou pelo braço e fomos para o táxi que nos esperava na porta da residência. Logo chegamos a rodoviária compramos nossas passagens para o ônibus que sairia em cerca de uma hora – Está melhor? – Ele me abraçou de lado, enquanto esperávamos a saída do nosso ônibus

- Jura? Depois do que você disse na frente de todos, eu ainda estou anestesiada.

- Boba, se for preciso enfrento o mundo por vocês dois.

- Se eu duvidava disso, hoje não duvido mais – Ficamos ali de dengo, até fazerem a chamada da nossa viagem e embarcarmos, uma viagem longa na qual passamos dormindo, acordamos no terminal rodoviário com o comissário de bordo nos chamando, desembarcamos e pedimos um táxi que demorou um pouco por conta do horário, já era de madrugada. Mas enfim, fomos embora pra casa, na qual chegamos e subimos direto para nossos respectivos quartos e fomos dormir.