Fanfic: Quase amor <3

Ficamos o restante da tarde ali conversando sobre os últimos detalhes da casa, pra podermos vim morar nela. Ai, que sonho isso. Voltamos pra república ao anoitecer, a casa estava cheia novamente todos já haviam voltado de viagem. Resolvemos ir a uma pizzaria, pois ninguém quis fazer o jantar. Eram 20h, quando terminei de me arrumar para sairmos, era bem pertinho por tanto fomos todos andando, mesmo. A pizzaria estava um pouco cheia por ser meio de semana e tudo mais. Pedimos três pizzas, que demoraram cerca de uns 40 minutos para ficarem prontas. Nos servimos, e em meio de muitas risadas comemos as pizzas que estavam magnificas. Depois, voltamos todos para república. Colocamos um filme de terror para assistirmos, forramos colchões e travesseiros por toda a sala e deitamos, deitei junto do Rodrigo, que ficou o filme todo abraçado a mim, ele estava morrendo de medo. – Até parece que não era eu quem estava se borrando de medo do filme – O Daniel, deitou do lado da coisa da Caroline aproveitou a deixa que a guria estava com medo e a abraçou, protegendo a da sua frescura. O Tomás e a Pie, estavam tão lindos deitados juntos, não entendo porque eles não voltam. E o Guilherme e a Luanny, então? Deitado juntinhos, também formariam um belo casal, e portanto, ela não atrapalharia mais o romance do Tomas e da Pietra e o Rodrigo desencanaria desta história que o Guilherme é ainda afim de mim. Acabei dormindo durante o filme, é com tantos carinhos do meu amor, como não dormiria.

Acordei hoje não no meu quarto, mas sim no do Rodrigo, com certeza o Tomás e a Pietra resolveram matar as saudades, levantei então, fiz minhas higienes matinais, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e voltei pro quarto, onde meu príncipe ainda dormia. Me sentei ao seu lado e comecei acaricia-lo, ele com certeza era a coisa mais linda do mundo. Depois de um tempo ele acordou me dando a alegria de vê-lo sorrir logo cedo, não vejo a hora de mudarmos pra nossa casa e poder todas as manhãs ao abrir os olhos vê-lo ao meu lado, com certeza vai ser ótimo – Bom dia, princesa

- Bom dia. Porque eu não dormi no meu quarto?

- O Tomás e a Pietra, você sabe precisaram do quarto.

- Argh, não sendo na minha cama.

- Então princesa, mudando de assunto. A gente já pode começar a juntar nossas coisas ne?

- Mas ainda tem que acabar de arrumar a casa, Rodrigo. Além do mais, vamos viajar este fim de semana.

- Vamos?

- Rodrigo, a gente vai pra casa dos meus pais.

- Vamos?

- Você indo ou não, eu vou.

- Calma Mariane, eu vou tá. Vamos sexta?

- De preferencia.

- Então voltamos direto pra nossa casa.

- É pode ser.

- Ótimo. Agora vamos lá tomar café – Ele se levantou e eu continuei sentadinha na cama – Anda Marianne, não estou pedindo estou mandando.

- Ai, ai. Por favor né Rodrigo, não manda nem no seu nariz vai mandar em mim.

- Para de resmungar feito uma velha e vem, Mari – Desci depois de muita insistência, tomamos nosso café em silêncio, depois fui acabar com o amor do Tomás e da Pietra.

- Bom dia seus nojentos – Pulei em cima deles que estavam apenas cobertos.

- Mariane, você sabia que você é insuportável? – O Tomás conseguia ser ainda mais resmungão assim que acordava.

- Oi Tomás, está tudo ótimo comigo. E isso é o mínimo que você tem que aturar por ter feito eu dormir fora do meu quarto.

- Nossa você deve ter odiado dormir com o Rodrigo, né Mari – Disse Pietra.

- Talvez se eu soubesse que estava dormindo com ele, eu teria amado.

- Ai, deixa de ser safada e sai de cima de mim, porque você e o Bernardo juntos conseguem ser ainda mais pesados – Ô Tomás chato.

- I ô, não fale do meu bebê tá, ele é leve igual a mamãe.

- Você não é leve Mariane.

- Tá agora você que está me enchendo a paciência, adeus casal e saem logo do quarto que eu quero ele de volta.

- RODRIGO, TIRA A MARIANE DAQUI ANTES QUE EU MATE ELA.

- Mas Tomas, eu já estava indo.

- É por garantia – Sai de cima deles e sai do quarto, o Rodrigo estava assustado.

- Porque o Tomás estava me gritando?

- É porque ele é chato nem deixa eu irritar ele.

- Princesa, você quando quer irritar é insuportável – Ele selou meus lábios – Vem cá, vem – Ele me puxou até o quarto dele e sentou se na janela: - Lembra de quando ficávamos aqui.

- Sim, foi assim que a gente ficou pela primeira vez.

- Uai, você lembra Mari?

- Lembro né, Rodrigo. Porque?

- Digamos que você não tem cara de quem lembra estás coisas.

- Isso é preconceito amor, julgando as pessoas pelo o que elas aparentam.

- Tá né, Mari – Ele começou a acariciar meus cabelos enquanto conversávamos sobre os últimos detalhes da nossa casa, ainda estou toda boba por saber que vamos morar juntos e me sentindo uma idiota por ter desconfiado dele, logo dele. Ficamos conversando também da viagem do final de semana – Mariane quando é a próxima consulta do pré-natal?

- Quinta feira.

- E você não ia me contar? – Ele disse um pouco nervoso.

- Ia, assim que eu lembrasse que tinha médico quinta feira.

- Mariane, do jeito que você é, vai esquecer nosso filho na escolinha.

- Nem vou tá, vou ser uma mãe maravilhosa.

- Vai sim meu amor – Ele selou meus lábios.

Passamos o restante do dia juntos, depois fui aproveitar do Daniel, estava com saudades dele contei tudo o que aconteceu ontem e ele me exigiu um quarto, acreditam? Ele não presta mesmo.