Fanfic: Quase amor <3

Quinta feira, dia de ir no médico vê como o meu pequeno Bernardo está. Mas antes o dever de acordar o pai dele:

- Rô, Rodrigo. Amor, coisa linda da vida Mari – Nada dele acordar – Ai Rodrigo acorda – O empurrei pra fora da cama.

- Poxa Mari, você já foi melhor nesse lance de acordar os outros.

- Bom dia amor, vamos acordar e se arrumar pra ir no médico.

- Já vou, já vou – Ele se levantou selou meus lábios e foi fazer suas higienes enquanto eu me trocava, depois descemos pra tomar café e fomos para o médico que não era tão longe, então pegamos um táxi e fomos. A consulta foi rápida e tudo está ótimo com o pequeno Bernardo, aproveitamos que já estávamos na rua e fomos comprar nossas passagens para viajar amanhã, já tinha ligado para minha mãe comunicando nossa ida repentina pra lá, aproveitar nossa última semana de férias, segundo período vem ai, porém não vou poder fazer tudo, só vou na faculdade por ir, porque vou ganhar o meu pequeno antes de dezembro. Depois passamos em uma loja onde vendia coisas de bebê e compramos algumas coisas pro Bernardo. Paramos em um restaurante e almoçamos e enfim, voltamos pra casa.

- Aonde estavam? – Era o Daniel.

- Fomos ver como o Bernardo, está.

- E não me chamou, bonito em Mariane.

- Ain, amor. Foi mal, não sabia que queria ir.

- Eu continuo sendo o padrinho deste mocinho, ai. É obvio que eu queria ir né, Mari.

- Ai amor, desculpa. Juro, que da próxima vez você vai conosco – Ele continuou emburrado – Dani – Depositei um beijo em sua bochecha – Fica com raiva de mim não, amor.

- Tudo bem, Mariane – Ele me abraçou – E como o meu sobrinho está?

- Tudo bem.

- E quando vão se mudar?

- Assim que voltarmos da casa dos meus pais, ou seja, na próxima semana antes das aulas voltarem.

- E você vai voltar?

- Sim, até o Bernardo nascer. Depois tranco minha matricula e espero ele ficar maiorzinho, ai volto pra as aulas.

- Então tá bom, mas mesmo longe você está convocada a me ligar sempre e me levar nas consultas do Bernardo, estamos entendidos?

- Sim senhor, capitão – Abracei ele – Vai ser tão ruim ficar longe de ti amor.

- Também acho, mas agora você tem uma nova família.

- E você faz parte dela, Daniel. Promete ir sempre me ver?

- Só não vou todos os dias, senão acho que o Rodrigo vai voltar a da crise.

- Não ligo para as crises deles não, ele tem que confiar no taco dele.

- Sei. – Ficamos um bom tempo conversando, sinceramente me bate uma insegurança ter que sair dali, maior até do que quando sai de casa para vim morar na república. Aqui sempre que eu estava triste, queria conversar, brincar para tudo existia o Daniel e lá, quando eu precisar de colo, claro que o Rodrigo vai me dar atenção e tudo mais, mas quando o problema for ele quem vai ficar ali comigo, me ouvindo desabafar? E além do mais tenho que ser forte em dobro, um novo ser depende de mim, mas que tudo nessa vida. Não é filho? Enfim o dia passou logo, todas as minhas coisas já haviam sido levadas pra nova casa, minha mala pronta. Hoje iriamos a uma espécie de bar, mas acalmem-se não vou beber. Era nossa despedida, minha e do Rô, dava uma sensação de que nunca mais voltaríamos, mas sabíamos que isso não era verdade. Já se passavam das 18h, quando eu fui me banhar, vesti minhas roupas, ajeitei cabelos e maquiagem e finalmente desci, encontrando com todos na sala para irmos. Era bem perto de casa, então dispensamos o taxi o que causou um ataque na Carol. Chegamos rapidamente no local e nos sentamos em uma mesa longa, onde cabiam todos nós. Me sentei entre o Rodrigo e o Daniel, enquanto o Rodrigo bebia todas que ele podia eu ficava no suquinho natural conversando com o Daniel, mas digamos que aquele ambiente não estava confortável, não pra mim. A biscarte da Caroline estava do lado do Rodrigo, bebendo com ele o que fazia meus olhos ferverem de raiva, não só os meus como os do Daniel também, que estava bastante enfurecido – Não sei como você está aguentando e deixando o Rodrigo assim com a Caroline?

- Estou me segurando, pra não voar nela e nele.

- Se segure por conta do Bernardo e é melhor mandar o Rodrigo parar de beber, se não acho que isso não vai dar muito certo.

- Tem razão – Me virei pro Rodrigo e ele embriagadíssimo estava com o rosto bastante colado ao da Caroline – Bonito em Rodrigo, vai precisar de que eu junte os lábios dos dois?

- Não é nada disso que você está pensando, Mariane – Ele dizia de forma distorcida mal dava pra compreender suas falas.

- Não estou pensando nada Rodrigo, eu estou vendo você praticamente beijando a Caroline. Ou vai me dizer que não estou?

- Não está não.

- Ah por favor, Daniel. Vamos embora? – Dei as costas pro Rodrigo – Se eu ficar aqui vou voar no pescoço dele e não quero o meu pequeno órfão – O Daniel colocou nossa parte da conta sob a mesa e fomos andando pra casa; eu tremia por causa do nervoso, se pudesse voltar lá e matar eles, eu ia.

- Para de tremer Mari, você se controlou até agora. Você sabe que o Rodrigo só fez isso porque estava bêbado.

- Isso não faz dele um santo.

- Sei que não, mas não dá pra levar muito em conta suas atitudes.

- Te garanto que se fosse ao contrário, estaríamos presenciando quase que uma cena de UFC, dentro daquele bar.

- Exagerada em Mariane.

- Não sou, só conheço o namorado que tenho – Chegamos em casa e fui me deitar, estava meio cansada desta noite e amanhã cedo vou viajar pra casa, saudades de tudo de lá, principalmente da minha mãe <3