Fanfic: Quase amor <3

Quarta, 20 de Fevereiro de 2013

Acordei eram 10h, com uma visão maravilhosa. O Rodrigo de sunga na minha frente: - E sou eu que vivo andando despida por ai, sério?

- Foi mal não sabia que tinha acordado.

- Acabei de acordar, e com uma ótima imagem ainda por cima.

- É estou começando a achar que são as mulheres desta casa que são famintas. Então, estamos indo pro clube, que tem aqui perto vem?

- Sim.

- Então se apronte, vamos sair logo.

- Sim senhor. – Me levantei, peguei minha toalha e um biquíni, e fui tomar um banho e me vesti lá mesmo, fui para o quarto como sempre, peguei um short jeans larguinho e uma regata mais justinha. Peguei uma bolsa e coloquei algumas coisas em especial.

- Está pronta?

- Sim vamos.

- Claro, só guarda estas coisas na sua bolsa pra mim, que na da Carol, ela está levando um mundo e não está cabendo uma toalha, uma cueca e um short.

- Tranquilo – Sorri pra ele, enquanto guardava suas coisas.

- Acho que nunca vou cansar de dizer, como você fica linda quando sorri - Agora eu que fiquei corada, com vergonha – Você é muito boba, porque ficar com vergonha?

- Cala a boca e vamos – Então descemos e todos nos olhavam com um ar duvidoso, o Gui e a Carol nos fuzilavam enquanto o Tomás, ficava rindo. E eu bem, eu estava boiando bastante nesta história. Enfim, pegamos uma condução até o clube que era uns 20min dali. E ao chegarmos, a primeira coisa que eu fiz, foi tirar o short e pular na piscina. Os meninos assustaram se com a minha atitude por talvez eu ter feito diferente das outras que sentaram na espreguiçadeira. Eles logo pularam também, e ficamos brincando por horas ali. Logo, o Tomás, o Daniel e o Rodrigo saíram da piscina ficando somente o Gui e eu, que sentou na beirada da piscina me olhando fixamente – O que foi?

- Nada demais.

- Porque está me encarando?

- Estou só vendo como você é linda.

- Obrigada – Sorri.

- Senta aqui – Eu me sentei com ele na beira da piscina.

- O que foi?

- Vamos conversar.

- Sobre o quê?

- Sobre que eu estou afim de você? – Tá nesta hora eu engasguei com o vento. Como pode?

- Porque?

- Você é diferente, não sei. E bonita, não é fútil, é divertida, tem um sorriso lindo.

- Tá, você está começando a me deixar sem graça.

- Desculpa não era a minha intenção.

- Nunca é – Sorri. Ficamos em silêncio por um tempo.

- Desculpa, não era minha intenção causar esta cena.

- Calma. Tá tudo de boa, só tomei um susto só nos conhecemos a dois dias, conversamos tão pouco e você me diz que está afim de mim.

- É esquisito né?

- Bastante – Sorri.

- Mas relaxa, não quero te pressionar a nada. Já vi que também está se dando muito bem com o meu irmão?

- Você acha?

- Acho. Porque não estão?

- Digamos que estamos um meio termo.

- Mariane – Era o Rodrigo me chamando.

- O que foi?

- Pega umas coisas minhas na sua bolsa lá.

- Pega você.

- Eu mexer em bolsa de mulher? É capaz de ficar perdido lá.

- Aii, você é tão idiota. Já volto – Dei um beijo no rosto do Guilherme e fui com o empesteado do Rodrigo, até na minha bolsa.

- O que você quer, que eu pegue?

- Meu celular.

- Eu nem tinha colocado ele na minha bolsa.

- Mas eu sim.

- Quando?

- Agorinha mesmo.

- E porque quer ele de novo?

- Pra te tirar de perto do Guilherme.

- Af. Deixa de ser ridículo Rodrigo, cresceu não?

- Desculpa ai, se o que eu estou tentando fazer é pro seu bem, o mau agradecida. O Guilherme gosta rápido das gurias, e surta tá.

- Porque você está tentando me amedrontar?

- Não estou tentando te amedrontar. Estou te falando pelo seu bem só isto. Agora pega o celular.

- Eu não, Rodrigo. Você tá precisando crescer assim só um pouquinho.

- Então tá, Mariane. Quando for tarde demais, eu quero esta do seu lado pra dizer: “Eu te avisei, haha”

- Idiota. - Sai de perto dele, e voltei pro lado do Guilherme, agora com um certo receio. Já que o mesmo disse que gostava de mim, assim tão rápido.

- O que ele queria?

- Há, o celular dele.

- Porque você trouxe as coisas dele? – Tá né agora vou ficar paranoica, graças ao meu querido amigo Rodrigo.

- Porque ele me pediu.

- Porque ele não pediu pra Carol?

- Pra que tantas perguntas?

- Desculpas.

- Tranquilo – Olhei pro lado e o Rodrigo esboçava um sorriso, e ainda dizia sem nem ao menos sair som: “Eu te avisei”,  e eu queria matar ele, mas só consegui sorrir.

- Porque está sorrindo? – Perguntou Guilherme.

- Não é nada.

- Jurava que estava sorrindo pro Rodrigo.

- E se fosse?

- Nada, acalme-se.

- Sabe Gui, acho muito fofo você gostar de mim e tudo mais, porém quero que saiba que entre nós não dará certo

- Porque?

- Este seu jeito, todo apreensivo, esta sua cobrança e desconfiança. Eu gosto de sentir que estou livre, dar satisfação não é o meu jeito de viver, espero que entenda.

- Claro que entendo, você está afim do Rodrigo?

- O que?

- Você são iguais, na marra, no modo de pensar, na ânsia pela liberdade.

- E por isso eu estou afim dele?

- Não só por isso, quando ele passa você sorri, mesmo que involuntariamente, ele também demonstra está afim de ti, elogiando sempre o seu sorriso, te protegendo, nem a Carol ele protege.

- Tá você está delirando – Me levantei saindo de perto dele, e fui pegar minhas coisas pra tomar um banho, tirar aquela agua cheia de cloro dos meus cabelos, meu banho não demorou tanto assim, sai da ducha pra pegar minhas roupas e me dei de cara com quem: isto com o príncipe Rodrigo – Ai que susto garoto, tá trocando de banheiro agora – Ele me secava com os olhos – Rodrigo – Gritei.

- O que foi, o que foi? – Ele tomou um susto básico, rs.

- Limpa a baba, é que está escorrendo aqui – Passei os dedos em volta dos seus lábios.

- Idiota. Tá boa em Mariane?

- Como se nunca tivesse me visto só de toalha. O que está fazendo aqui? A plaquinha diz banheiro feminino, ou você é cego e não viu?

- O engraçadinha, vim pegar minhas coisas pra tomar meu banho.

- Pode pegar ai na bolsa – Disse enquanto desembaraçava meus cabelos de frente para o espelho.

- Já te disse que não mexo em bolsa de mulher.

- Ou minha bolsa não morde não, tem mais coisas suas do que minhas ai.

- Sério?

- Sério. Não sou sua namoradinha não, relaxa.

- Idiota – Ele começou a revirar a minha bolsa e tirou uma calcinha de lá – Uou. Tá bom em Mari – Mari? Ok. – Posso te chamar assim né?

- Pode sim, primeiro guri que me chama assim, mas pode. E me dê a minha calcinha – Tomei-a de sua mão, e peguei meu vestido dentro da bolsa. – Vou me vestir, e vai se banhar logo, anda.

- Sim senhora – Ele saiu do banheiro cheio de deboche ¬¬. E logo todos nos reunimos e fomos embora [...]