Fanfic: Quase amor <3

Domingão em casa, é tão, tão mas tão tedioso. Mas tudo bem, acordei com beijos do Rodrigo, o que anima qualquer dia, de qualquer pessoa, mas bem este direito é só meu.

Levantamos, fizemos nossa higiene e descemos, tomamos café todos juntos. Resolvemos ir até o clube da cidade, liguei pra Marisa que ficou de levar outros conhecidos, meus pais também iriam conosco. Subi até meu quarto, tomei um banho rápido, peguei um biquíni meio que novo, digamos que meus seios ficaram maiores por decorrer da gestação, me vesti rapidamente, ajeitei uma bolsa pequena, coloquei as minhas coisas e as coisas do Rodrigo e desci, esperando os demais desta casa. Seguimos no carro do meu pai, o clube era perto então logo chegamos ao mesmo, a Marisa já estava lá com um de seus coloridos biquínis, ela não mudava nunca, Marisa sempre teve uma atração em chamar atenção, no clube não era diferente.

- Gravidinha, da Mari – Ela veio correndo me abraçar.

- Detesto ter o mesmo apelido que você, Marisa.

- Mas quase ninguém te chama de Mari, então eu sou a Mari e você é a cópia da Mari.

- Só que não, né amiga – Me deparei com o Samuel ali também, sabe aquilo de não ter desconfiometro era um outro defeitinho básico da minha querida amiga – Mari, o que ele faz aqui?

- O Samuca? Uai amiga, te disse que chamaria uma galera pra ir conosco.

- Mas não disse que traria o Samuel, sei lá isso tá me cheirando confusão.

- Porque?

- Conhecendo o nada explosivo ciúmes do meu namorado, não vai prestar.

- Impressão sua Mariane.

- Claro que é, você ainda não conhece o Rodrigo, Marisa. Deixa eu ir lá nele, que tadinho está sobrando aqui.

- Vai lá – Empurrei ele na piscina já que o mesmo estava sentado na beirada da mesma.

- Mariane, princesa, amor da minha vida, sua maturidade me comove.

- Também te amo, amor – Entrei na agua também, encostando ele na parede da piscina.

- Normalmente, eu como namorado que teria que te prensar na parede.

- E amaçar meu filho? Não mesmo – Ele envolveu suas mãos em minha cintura e me beijou.

- Porque fui arrumar uma namorada tão retardada?

- Reclama não, é o melhorzinho que você vai arrumar.

- Claro que é – Ironia mandou 2beijos tá amor? – O que tanto conversava com aquela garota?

- Nada demais, sabe conversa de garotas.

- Claro isso é a sua cara.

- Não me lembro de você ser tão irônico, Rodrigo.

- Tá né, e aquele garoto o que ele faz aqui?

- A Marisa convidou ele, achou que não teria problema, e não tem né Rodrigo?

- Imagina.

- Para de ironia Rodrigo, faz eu querer te matar não.

- Tá, tá bom – Ele me beijou novamente. Ficamos ali sozinhos por alguns minutos, até a Marisa chegar, cortando o clima, ficamos conversando com ela mas um pouco, logo o restante do grupo chegou também, ficamos conversando sobre o nosso passado, á como éramos felizes, aprontávamos tanto, só que aquele assunto não agradava o Rodrigo, nem um pouco, digamos que eu e o Samuel não éramos o típico casal perfeito, ao contrário aprontávamos muito, muito mesmo, nada de traição, mas éramos o tipo casal torto, minha mãe não era nem muito fã deste relacionamento. O Rodrigo já não suportava mais ouvir aquilo, se afastou de mim e saiu da piscina.

- O que deu nele, Mariane? – Perguntou Marisa.

- Te disse como o Rodrigo era, vou atrás dele.

- Você, Mariane? Atrás de homem, pirracento? – Disse o Samuel, nunca liguei pros dramas e crises de ciúmes dele.

- Pois é, algumas coisas mudam – Sai da piscina indo atrás dele, que estava dentro do banheiro masculino – Amor?

- O que você faz aqui, Mariane?

- Vim atrás de você, ora.

- No banheiro masculino?

- Obvio, não era aqui que você estava, né meu amor. Rodrigo agora sério, aquilo tudo que você ouviu é passado, você também teve passado, nunca te julguei por isso.

- Eu sei Mariane, mas ouvir aquele moleque falando aquelas coisas, Argh.

- Mas é passado Rodrigo, eu estou com você, agora.

- Pra você aprender como é bom ter ciúmes, falta de confiança.

- Não vem misturar assunto, porque você e a Caroline sempre ficam muito, amiguinhos, tenho meus motivos.

- Tá bom, tá bom – Fui saindo do banheiro, mas ele me puxou pelo braço e me acompanhou até a piscina novamente, encerramos o assunto passado e fomos conversar sobre outras coisas. Ficamos conversando sobre o hoje, as coisas que vinham rolando nas nossas vidas, almoçamos em seguida em um restaurante dentro do clube, meus amigos sempre se entenderam muito bem com meu pai, apesar de nenhum prestar, meus pais também gostavam deles. Depois continuamos conversando, brincamos horrores, que saudades disso, depois fomos pra casa, o príncipe já havia desemburrado, tomei meu banho e ele tomou em seguida, deitamos e vencido pelo cansaço o Rodrigo dormiu, desci até na sala aonde meus pais estavam, conversei um pouco com eles e voltei para o quarto, deitei ao lado do meu príncipe e dormi também.