Fanfic: Quase amor <3

Acordei mais tarde no outro dia, diga-se de passagem que o Bernardo estava se sentindo em um campo de futebol está noite, poucas vezes ele para de chutar, não posso negar a maravilhosa sensação que é o sentir, mas bem que ele podia me deixar dormir, não é filho. Levantei fiz minhas higienes, coloquei um vestido soltinho estampado, calcei meus chinelos, fiz um rabo de cavalo em meu cabelo, que estava lindo desde a gestação as pequenas ondas do enorme cabelo escuro, brilhavam e estavam nitidamente perfeitas. Peguei meu celular debaixo do travesseiro, pois havia sentido o tocar durante a madrugada mais hesitei em o pegar, pra ver do que se tratava, poderia ter hesitado mais se soubesse do que se tratava, pois era definitivamente o Rodrigo, e dizia: “Princesa, sei que está sentindo nojo, raiva tudo de ruim por mim, mas quero que saiba que estou arrependido e com saudades, espero que possamos nos entender em Breve, mande notícias por favor, suas e do bebê. Com todo o meu amor, Rodrigo, seu príncipe” – Não mais meu príncipe, Rodrigo. Não mais – Deixei meu celular no criado-mudo ao lado da cabeceira da minha cama, ajeitei a mesma e desci, minha mãe já estava preparando o almoço quando desci. – Bom dia, mãe – Lhe depositei um rápido beijo na testa.

- Bom dia, minha querida. Dormiu bem?

- Nos momentos que o Bernardo não se sentia em um campo de futebol, dormi sim.

- É isso é só o começo minha filha, me lembro de quantas noites tinha que arrumar mil e uma posições de dormir de tanto que a senhoria mexia na minha barriga.

- É o Bernardo é igual a mamãe, não é pequeno – Alisei minha barriga. Terminei de ajudar minha mãe com o almoço, esperamos meu pai chegar e fizemos a refeição juntos. Mais tarde subi pro meu quarto, ajeitei algumas coisas, olhando meus livros da faculdade, o que tive que deixar pra trás, poderia voltar este período pra faculdade que tem aqui, mas não será a mesma coisa do que lá de onde eu estudava, as aulas lá já começaram, creio eu. Fiquei ali deitada em minha cama, até o Daniel me ligar:

- Pequena.

- Anjo.

- Como você está?

- Bem e você, amor?

- Também. E o bebê?

- Lindo, perfeito maravilhosamente bem.

- Que bom, pequena.

- O Rodrigo me mandou uma mensagem hoje.

- Sério? Falando o quê?

- Que estava com saudade de mim, que estava arrependido mais que entendia o motivo. Pedindo notícias minhas e do Bernardo.

- E você vai mandar?

- Não diretamente, mas por favor, Dani. Avisa a ele que está tudo bem com o Bernardo, ele é pai tem este direito. Mas não fale nada sobre mim, sob isso ele não tem que saber, não mais.

- Tudo bem, o que não faço por você.

- Pois é, já arrumei a madrinha do Bê.

- Quem é?

- A Marisa, minha amiga. Acho que vocês serão o casal de padrinho/madrinha mais lindos do mundo, o Bernardo vai amar.

- Ela é gata?

- Nossa ainda por cima o Bernardo, vai ter padrinhos depravados. Porque a Mari perguntou a mesma coisa sobre você – Revirei os olhos.

- Me ame menos. Mas então ela é gata?

- É Daniel, ela é. Mas não vale nada.

- Igual a você?

- Ei, eu valo sim ok.

- Claro que vale meu amor. Sabe pensando em ir pra ai este final de semana.

- Sério? Vai fazer isso mesmo? Aposto que é pra conhecer a madrinha do Bernardo.

- Deixa de ser idiota Mariane, é pra te ver, o resto e consequência..

- Mas vem, por favor.

- Vou ver e te falo, pode ser?

- Claro que pode, deve.

- Agora vou ir, faculdade sabe. Depois a gente conversa, beijos.

- Beijos – Desligamos o telefone e eu fui ligar pra outra pessoa, não sabia o porquê de estar o procurando mais precisava.

- Mariane?

- Oi, Samuel. Jóia?

- Joia e com você?

- Também.

- O que devo o ar de sua ligação.

- Sei lá, precisava conversar.

- Claro. Vamos nos encontrar, no campo, pode ser?

- Claro.

- 15 minutos, pode ser?

- Pode, então até lá.

- Até anjo – Desliguei o celular, reorganizei meus cabelos e desci, avisei minha mãe onde ia e com quem ia ela não concordou muito, mas ok. Cheguei lá na hora exata que havíamos marcado e ele já estava, lindo como sempre – Oi pequena – Ele me abraçou, enquanto me lembrava o Dani.

- Oi Samuca.

- Como você está?

- Bem e você?

- É levando. Hoje recebi uma mensagem do Rodrigo. Sei que você não tem nada a ver com isso, mas sei lá, preciso conversar.

- Que isso Mariane. Sabe que me preocupo contigo, e que sempre que precisar pode me chamar – Ele me abraçou de lado.

- Obrigado Anjo.

- Mas o que ele mandou na mensagem?

- Que estava sentindo minha falta, que entende que eu estou com raiva, que está arrependido, que quer notícias minhas e do bebê.

- E você?

- Mandei o Daniel, meu amigo que dividia a república com a gente avisar ele que está tudo bem com o bebê, mas nada sobre mim, eu já não devo satisfações a ele.

- Isso mesmo, morena. É assim que se fala – Sorriu. Ficamos conversando sobre outras coisas, muitas delas sem sentido, mas ok. Depois ele pagou um sorvete pra mim.