Fanfic: Quase amor <3

Determinação: era a palavra que resumia o que eu necessitava neste momento, fora a coragem. Meu plano estava estrategicamente formado em minha mente. Manipular o Samuel, talvez não fosse tão fácil como eu imagino. Mas eu necessitava o manipular, precisava arrumar um jeito de quem me pôs aqui, também me tirar. Esperei todo aquele dia a visita do Samuel, bem não sei a hora exata que ele chegou ali, mas ele chegou. Esbanjava um sorriso, na verdade pra mim perdeu toda a graça o sorriso, qualquer palavra tudo que vinha dele, mas ele esbanjava um sorriso vitorioso, parecia estar admirando o seu mais belo troféu.

- Como a minha pequena, passou a noite?

- Bem – Disse.

- Ora, nenhuma patada. Pedido de alforria, nada? O que aconteceu, Marizinha?

- Não adianta não é mesmo?

- Qual foi, Mariane? Você se dando por vencida?

- Você quer realmente que eu continue implorando pra sair daqui, jura?

- Não, na verdade não – Confuso realmente ele já estava, mas ainda era pouco, para o que eu precisava.

- Então, pelo menos me desamarre, meus braços já estão dando câimbras por estarem assim.

- Como vou saber que você não está armando contra mim, Mariane?

- Fica a seu critério – Minha voz soava mansamente, agia como se estivesse realmente conformada com aquilo, ele então desamarrou minhas mãos, que doíam e já estavam totalmente marcados, com roxos de tão forte que as cordas estavam, esse povo deve achar que estava amarrando um brutamontes, não uma garota. Argh. Mas não estava totalmente solta, meus pés continuavam presos naquelas cordas, mas agora com as mãos soltas, poderia as desamarrar facilmente, claro que quando o Samuel ou qualquer um daqueles que me vigiava estivesse vendo. – Então o que vai ser agora?

- Ainda não sei, mas vou te tirar daqui. Seu “namoradinho” é muito sagaz. Já desconfiou que eu estava contigo, e informou aos policiais.

- Primeiro que eu não namoro, segundo eu te avisei.

- Continua mansinha, minha querida. Essa noite, tirarei você daqui, iremos para bem longe.

- Longe, onde?

- Longe, longe. Sem mais perguntas – Ele veio me dar um beijo, foi a minha deixa em lhe provocar, a instantes havia escutado ele dispensar seus supostos capangas, que ele tomaria conta de mim. O beijei, um beijo fervoroso, ele assustou porém gostou tanto daquilo que se deixou levar. Pedi que ele então desamarrasse minhas pernas, para ficar mais fácil de nos “pegarmos’. Ele soltou, com certeza, o Samuel não tinha noção do que fazia. Fiquei de pé, minhas pernas estavam um pouco fracas, pudera á dois dias sem comer nada. Então lhe puxei pela blusa polo que usava, lhe beijando, encaixando o meu corpo ao seu. Ele com certeza era uma anta, a chave estava bem a mostra em um de seus bolsos era a chance perfeita de fugir, o derrubei no chão, subindo em cima de si, lhe beijava com tamanha intensidade, que se não fosse a ocasião não resistiria a tentação. Havia pedaços de madeira, e bem estudar saúde me ensinou certos pontos que desacordavam algumas pessoas, bem foi isso que eu fiz, sem que ele percebesse peguei o toco de madeira, e lhe bati. Fim, estava desacordado. Foi mais fácil do que eu imaginei. O amarrei com as mesmas cordas que ele me amarrou. Peguei a chave, abri mansamente a porta e sai. Como imaginado seus capangas não estavam, e bem estava a menos de 10 quarteirões da minha casa. Mesmo fraca corri, corri até chegar em casa. Não sei de onde tirei forças, mas cheguei na mesma, bati a porta e assim que abriram a porta era o Rodrigo: Cai em seus braços, a fraqueza que havia tomado conta de mim, fez com que eu perdesse a força/ controle de minhas pernas.

- Mari, princesa. Como é bom te ver – Ele me abraçou forte, na verdade me carregou. Me levou até meu quarto, onde me colocou sobre minha cama – Foi ele, não foi Mari? Foi o Samuel – Assenti com a cabeça. Enfim todos seguiram até o meu quarto. Minha mãe chorava, com certeza a angustia possuía seu coração. Meu pai me deu um beijo no rosto, mesmo eu estando em uma situação deplorável. O Dani entrou no quarto, pulando em cima de mim, me deu o abraço mais gostoso que eu já havia recebido em minha vida, mas eu queria ver era ele, o meu pequeno. Mas na situação em que me encontrava, não poderia o carregar. Pedi ajuda ao Rodrigo para tomar meu banho [O que tem, ele já me viu nua não foi só uma vez] enquanto minha mãe preparava algo para que eu pudesse comer. Depois do banho, vesti uma roupa qualquer, comi rapidamente e fui até o quarto do meu anjinho, ele dormia, mas não hesitei em o carregar no colo, já sentia uma enorme falta do seu frondoso perfume. –

- Ei amor da mamãe – Lhe depositei um beijo no rosto. Ele apenas se moveu. O voltei pro berço, e comecei a vigiar o seu sono. Até o Rodrigo ao lado do Daniel entrar no quarto:

- Princesa – O Rodrigo me abraçou por trás. – Precisamos conversar com você?

- Sobre.

- Conversamos e achamos que depois dessa é melhor você voltar com a gente pra capital, pequena.

- Mas...

- Calma Mari, você não vai precisar ficar na nossa casa. Pode ficar na casa do Daniel, ai não precisa voltar pra república, e nem ter que conviver diretamente comigo.

- Tudo bem -  Me dei por vencida. Temia que a demência do Samuel, atingisse o meu anjinho.

- Vamos amanhã cedo. Melhor começar a arrumar suas coisas, deixa que a do Bernardo a sua mãe arruma – Concordei. Me sentia uma criança, concordando com tudo o que eles diziam, mas não havia nada que eu pudesse fazer, estava com medo de continuar ali. Peguei todas as minhas malas coloquei em cima da cama, comecei arrumar todas elas em cerca de 1h a 1h30min estava tudo pronto. Terminei de ajudar minha mãe com as coisas do Bernardo. Depois deitei para descansar. Havia recebido a pouco a informação de que haviam pego o Samuel e os “capangas” dele. Dormi, estava realmente fadigada pelo cansaço.

Mahri: Bem vinda anjo. Obrigada e bem fico super feliz que esteja gostando - ^^ - Continue sempre aqui, oká. Beijos