Fanfic: Quase amor <3

Devo ter dormido no máximo umas 2hrs, e acordei de um jeito muito gostoso, como? Com um príncipe acariciando meus cabelos. Não me canso de o chamar assim

- Vai acabar me acostumando mal, Rodrigo.

- Como sabe que sou eu?

- Intuito, apenas intuito.

- Sei. Você é ainda mais linda quando dorme, parece até mesmo um anjo, mas quando acorda.

- Pode falar eu fico esplêndida, rs.

- Não eu ia falar que seu encanto acaba, porque começa a falar besteiras.

- Isso magoa tá, Rodrigo?

- Estou brincando, mulher.

- Melhor mesmo – Me levantei e comecei a ajeitar meus cabelos – A sua namoradinha já parou de ciúmes?

- Namorada?

- É a Caroline.

- Ela não é minha namorada e você já sabe disso.

- Você diz que não namoram, porém, as atitudes dela provam o contrario.

- É que a Carol, não suporta ouvir um não, nem admite que está perdendo, e com a sua chegada ela está intimidada.

- Não sei porque, não há nada entre a gente.

- Mas todos desta casa cismaram que rola alguma coisa entre nós, mas não rola, rola?

- Acho que não, esse povo não tem mais é o que inventar, nenhum deles.

- Também acho. E ai o que quer fazer?

- Sério, mesmo?

- É.

- Tomar sorvete. – Sorri igual a uma criança.

- Nossa com esse sorrisão todo ai, eu até te convido pra tomar um sorvete.

- Sério?

- Sim.

- Agora?

- Logico, né Mari. Vamos?

- Eu lá recuso sorvete?

- Tem cara disso mesmo não. A senhorita vai se banhar, passar maquiagem, algo do tipo, ou podemos ir?

- Eu lá me chamo Caroline, Rodrigo? Anda logo – Corri até o canto do quarto, peguei um chinelo qualquer, e fomos descendo as escadas juntos seguidos por olhares indiscretos, e cheio de ideias tortas, imagina então o que se passou na cabeça deles ao nos ver saindo juntos – Temo até em tentar saber o que eles estão pensando neste exato momento sobre nós dois.

- O máximo que eles vão está pensando é que fomos para um puteiro, e que vamos fazer sexo.

- Nossa, você é tão ridículo.

- Só te dei uma noção básica dos pensamentos que rolaram ali, te garanto que são daí pra pior – Ele ria.

- Idiota – A sorveteria era perto, pegamos nossos sorvetes e nos sentamos, e ficamos conversando e rindo das coisas mais idiotas do mundo, até das minhas bagunças pois é, tomo sorvete igual a uma criança

- Você não cresceu mesmo, em Mari?

- Engraçadinho – Dei língua, ai sim igual a uma criança

- Ainda mostra língua, depois eu mordo e não sabe porque – Neste exato momento guardei a minha língua e ele ficou fazendo cara de magoado, ou frustrado, e que eu não contive e morri de rir – Toda cheia de graça né, Mariane?

- Fazer o que né, rs. – Me gabava, até mesmo sem necessidade

- Idiota.

- Mas sou linda e você me ama

- Não amo não, e você sabe – Ele me tratou com indiferença, mas depois sorriu

- Bem, vamos embora né? Agora a Mari aqui tem que tomar um banho, porque estou igual a uma criança

- Tá linda, deixa de ser boba

- Linda eu estou de nascença, eu estou é suja mesmo

- Ai, então vamos embora. Senhorita ego – Ele foi pagar nosso sorvete, e depois fomos embora e quando chegamos em casa rindo da minha bagunça, parecia que havíamos entrado em um enterro – Ih! Acho que erramos de casa

- Não erramos não, são as mesmas caras da hora que saímos. Bem vou ir me lavar, porque parece que me baixou um ser de 2 anos, sabe – Subi fui no quarto, peguei minha toalha e fui tomar um banho, meio demorado, entre sorrisos me perdi lembrando da tarde que passei com o Rodrigo, ele era divertido, além de lindo, ela sabia me fazer bem, era de fato a única pessoa naquela casa que sabia me fazer tão bem, enfim terminei meu banho e a seção reflexos da vida, sai dali como sempre enrolada em uma toalha, porém hoje os olhos indiscretos vieram de outra pessoa

- Nossa! – Disse o Guilherme me analisando de cima á baixo.

- Descrição mandou beijos, tá?

- Nossa, desculpa – Maldita mania dele de pedir desculpa

- De boa – Entrei no quarto e tranquei a porta, vai que ele cisme de entrar, não é?

- Nossa, Mari. Não sabia que queria ficar assim tão perto de mim, trancando a porta.

- Idiota! Primeiro que não sabia que você estava ai, e o seu irmão está do lado de fora me olhando de um jeito, que deu medo.

- De que jeito?

- Deste mesmo jeito que você me olha quando estou assim, de toalha.

- Tá né. Nem te olho de outro jeito – Ele disse se jogando na sua cama, enquanto eu me vestia. [...] Enfim o dia virou noite, e nada de interessante aconteceu então fomos dormir [...]