Fanfic: Quase amor <3

Ele cavalheiro como só, abriu a porta do carro para que eu pudesse entrar, depois entrou no lado do condutor e seguiu até um restaurante, que por sinal só não era mais lindo porque acho que não tinha como. Estacionou o carro e como na entrada, ele abriu a porta do carro para que assim eu pudesse descer, ele me conduziu até a entrada do restaurante segurando firmemente minha cintura. Conduzimos até uma mesa mais escondida, reservada para nós. O garçom arredou a cadeira de modo que me acomodasse perfeitamente à mesa, fizemos o pedido dos pratos. E enquanto não nos eram servidos, bebíamos um coquetel não alcoolizado, já que eu ainda amamento e ele bem, ele vai dirigir na volta. Conversávamos como se nos conhecêssemos a muito tempo, mesmo que não. Ele é totalmente simpático, dono de um dos mais encantadores sorrisos que já vi. As vezes nem escutava muito suas falas, me perdia no branco de seus dentes perfeitamente alinhados. O jantar sucedeu harmoniosamente. Entre conversas, brincadeiras, cantadas. Pois é, muitas das vezes diretamente, é o Matheus não fazia o tipo muito tímido, mas era perfeito, pelo menos aparenta ser. Ele mora sozinha em um apartamento em uma área privilegiada da cidade. Me convidou para visita-la, logo que eu já deixei claro que iria com maior prazer. Disse adorar crianças, coisa que eu já imaginava pelo fato dele ser o pediatra do meu filho, e bem o Bernardo adora ele. Depois do jantar, fomos passear, ok estava de salto, meus pés doíam pela falta de costume, pois desde que fiquei gravida foram poucas as vezes que consegui sustentar meu peso no fino salto 15 que estava abaixo dos meus pés, mesmo assim, foi um passeio adorável. Havia uma espécie de praça, verdes e mais verdes percorriam o local. Nos sentamos finalmente em um daqueles bancos típicos de praça, conversando na verdade ele parou nossa conversa quando foi juntando nossos rostos e em um simples ato me beijou, ok não sei se é por falta de beijos, mas que beijo era aquele? Nossas línguas dançavam em sintonia. Suas mãos desciam levemente pelas curvas do meu corpo, apertando firmemente algumas partes fixas do mesmo, o ar finalmente nos faltou. Encostamos nossas testas lentamente, e mesmo sem lhe encarar pude vê-lo sorrindo, um sorriso tão gostoso, tão vivo. Repetimos mais algumas vezes aquele mesmo ato, mas já estava ficando tarde e ele resolveu me levar embora. Voltamos para onde havíamos estacionado o carro, ele como na primeira vez, abriu a porta do carro para que eu pudesse entrar e seguimos viagem, durante o trajeto conversamos mais e mais, mas chegamos em casa rápido. Ao descermos do carro, nos despedimos com um beijo, bastante quente digamos assim.

- Nos vemos depois?

- Claro – Lhe dei um último beijo e entrei em casa.