Fanfic: Quase amor <3

Sexta, 22 de Fevereiro de 2013

Acordei cedo, eram exatas 7h. Me levantei, tirei o meu pijama vesti uma roupa comunzinha, e desci. fiz um café, e tomei sentada ali na cozinha olhando pro nada, pensando apenas.

- Tá tudo bem, Mari? – Perguntou o Guilherme, notavelmente preocupado.

- Está sim – Sorri.

- Você acordou cedo, o que foi?

- Perdi o sono e você?

- Eu? Sempre acordo cedo – Ele sorriu e sentou se ali comigo – E cadê o seu fiel escudeiro?

- O Rodrigo? – Ele assentiu que sim com a cabeça – Que implicância em meu povo, com o menino e comigo claro.

- Impressão sua.

- Não é não, mas não vou discutir. Vou subir, dar uma arrumada naquele quarto, porque dividir quarto com homem é complicado – Dei um beijo em seu rosto, que naquele momento suspirava, cheguei no quarto e o meu príncipe dormia igual a um bebê, então fechei a porta e subi levemente em cima dele, que não se moveu nem nada, aff. Então mordisquei sua orelha de leve, e pude ver seu corpo se arrepiar aposto que involuntariamente.

- Mariane, isso é sacanagem. Estou impossibilitado de me defender.

- E eu estou te ameaçando, é?

- Não, já está é torturando mesmo.

- Deixa de ser fraco garoto.

- Fraco? Eu?

- Não, eu – Ele nesta hora deu a louca e acabou sentado em cima de mim e segurando meus braços – Me solta, eu não te segurei.

- Claro eu estava dormindo. – Ele tentou morder minha orelha, mas eu sempre virava – Fica quieta Mari, ou você quer que eu acabe te beijando, se for isso é só falar que eu faço.

- Não – Ele continuou tentando morder minha orelha, até conseguir e claro meu corpo surtou né? Arrepios por toda a parte.

- Nossa, tá fraquinha em Mari.

- Te ferra, Rodrigo.

- Não obrigado – Ele me deu um beijo no rosto, pra me deixar mais indignada quando alguém abriu a porta e nos viu ali, na intimidade e claro pensaram coisas que não existia de fato.

- Desculpa, não queria incomodar – Era o Tomás.

- Pronto! Agora que vão achar que estamos ficando.

- Deixa, o Tomás sabe que não está rolando nada entre a gente – Disse ele.

- Sei não. Mas agora dá para o senhor sair de cima de mim?

- E se eu não quiser?

- A eu vou ficar aqui, suportando o seu enorme peso e olhando pra sua cara?

- Como se fosse uma tortura ficar me olhando.

- Também acho uma tortura – Sorri.

- Vai se ferrar, Mariane – Ele fechou a cara e eu só sabia rir.

- Porque está assim mostrando todos os dentes, por um acaso sou dentista?

- Deixa de ser implicante menino, só estava brincando com você. Mas é sério sai de cima de mim.

- Pra que?

- Ou, eu tenho mais o que faz sabia?

- Não.

- Anda Rodrigo, sai – Tentei empurrar ele, que não adiantou nada – Desisto – Bufei!

- Rápido assim?

- E qual outra escolha eu tenho?

- É nenhuma – Ele continuou em cima de mim, mais desde este momento ele me encarava, os seus olhos castanhos apesar de simples eram lindos, e com isso eu fiquei muito sem graça, mas não conseguia desviar o meu olhar do seu, na verdade não conseguia parar de analisar o desenho do seu rosto, sua boca era tão desenhada, que era um sacrifício me segurar para não beija-lo, bem acho que é um sacrifício para ambos, já que seu olhar agora estava fixo nos meus lábios e a cada instante nossos rostos estavam mais próximos, mas novamente a porta se abriu e agora não era o Tomás, e sim a Caroline. Ótimo – pensei.

- O que está acontecendo aqui, Rodrigo?

- Graças a você nada – Ele dizia com um tom de voz mais grosso que o de costume.

- Nada? Então o que você está fazendo em cima dela, se eu não tivesse chegado agora, você teria beijado ela, admita Rodrigo.

- Teria sim, se ela quisesse porque não? Mas você chegou e atrapalhou tudo, que coisa Carol. – Ele saiu de cima de mim, e eu me levantei arrumando os meus cabelos que agora estavam completamente desdenhados, e a Caroline continuava ali na porta olhando querendo satisfação – Anda Carol, sai daqui.

- Pra que? Pra você poder beijar ela?

- Não, fica tranquila gata, você conseguiu acabar com o clima – Disse e ela me olhava como se a qualquer momento fosse voar no meu pescoço. Então calcei algum chinelo qualquer e sai do quarto, trombando nela claro. Desci as escadas correndo, e sai de casa, digamos que estava com raiva da Caroline, vergonha e desejo pelo Rodrigo. Fui andando pela rua sem rumo, e logo cheguei na praça, a mesma que eu havia vindo um outro dia, fiquei ali por algum tempo, até alguém aparecer me chamando – Mari – Era o Rodrigo – Te procurei por todos os lugares cabíveis, porque saiu da casa?

- Se eu visse aquela garota mais um pouco, voaria nela. Como ela pode além de ser intrometida, tão intrusa, tão cheia de si?

- Isso tudo é porque ela atrapalhou nós hoje?

- Não só por isso, e tire esse ego ai ô seu chato. Desde o dia em que eu cheguei que essa menina não vai muito com a minha cara, implica comigo e é uma das que tem a típica paranoia de que acontece algo entre a gente.

- Mas hoje quase aconteceu.

- Quase, mas não rolou nada.

- Pois é. Mas pode ser, que role.

- Não, Rodrigo. Foi só coisa de momento, sei lá. Não dá.

- Sério?

- É Rodrigo – Neste momento o seu semblante mudou, ele já não estava mais com o seu belo sorriso no rosto – Rodrigo, eu te curto demais, você é lindo, me faz muito bem, me faz sorrir. Mas sei lá, isso me traz a sensação de relacionamento, isso não vai dar certo, seremos amigos – Dei um beijo no seu rosto e ele esboçou um sorriso tristonho, mais não disse mais nada.

- Vamos embora, então?

- Vamos sim – Nos levantamos e ele me abraçou de lado e fomos embora, ao chegar todos estavam almoçando, o Rodrigo se juntou a eles e eu subi até o quarto, e me deitei junto dos meus fones de ouvido e acabei dormindo [...]