Fanfic: Quase amor <3

Algumas semanas se passaram, com elas alguns meses. Neles aconteceram várias coisas, principalmente os preparativos do primeiro aniversário do Bernardo, eu não queria nada muito espalhafatoso, já que o pequeno nem vai se lembrar, mas em compensação os pais do Rodrigo, faltaram trazer a Disney inteira para o aniversário – Não, eu não exagerei, meus sogros são assim – Pois é, imaginem a situação que eu estou tendo que enfrentar, conviver com o pai do Rodrigo aqui em casa, sabendo que ele me odeia, principalmente depois do ocorrido na festa na casa deles, mas já Mercedes, a ela é a típica sogra perfeita, sem exageros, ela tem me ajudado com tudo da festinha, tudo mesmo. A Pietra tem cuidado do pequeno estes dias para que eu pudesse organizar tudo, mas enfim tudo havia ficado perfeito.

Alugamos um salão de tamanho apropriado pra caber ambas famílias e amigos. Com a decoração delicada, balões de tons azuis claro e escuro, seguido de mesas enfeitadas com os mesmos tons, enfim tudo bem coisa de menininho mesmo. O meu pequeno estava todo bobo, rodando de colo em colo, quem não amaria aquela coisa gostosa, até mesmo Carlos que me chamou de interesseira, golpe da barriga, entre outros adjetivos – sqn – estava todo apaixonado pelo netinho e meus pais então? É claro que eles vieram ver o netinho, lindo delicia deles fazendo um aninho.

Quem diria o meu pequeno, meu anjinho. Fazendo um ano, eu e o Rodrigo não poderíamos estar mais babões:

- Princesa – Ele me agarrou por trás

- Quem diria, né príncipe. O Bernardo com um aninho, a gente aqui babando, quem diria que tudo isso iria acontecer

- Né, entre todos os trancos o barrancos, estamos juntos a quase dois anos e o Bernardo está ai arrancando sorrisos, sabe acho que ele tem até o mesmo charme que o pai

- Não exagera, Rodrigo – Era o Tomás junto da Pietra, bem nos distanciamos bastante com o passar do tempo, mas eles não mudaram muita coisa, Pietra continuava a pequena fedelha, o jeito mais carinhoso do Rodrigo chamar ela e o Tomás, tomou juízo, enfim KKKK

- Pie, - Abracei ela

- Cadê meu pequeno?

- O Meu pequeno, está rodando por ai

- Ciumenta, essa menina – Brincou. Conversamos mais um pouco e novamente, sobrou só eu e o Rodrigo.

- Sabe, Mari, se me contassem algum dia que eu ia conhecer uma garota, que ia ficar encantado pelo jeito dela andar de toalha pela casa, me fazer companhia na minha estranha mania de olhar pela janela, que ela ficaria gravida de mim e que eu amaria e que o nosso filho seria algo inacreditavelmente perfeito, eu falaria que a pessoa estava louca. Mas adoro cada instante desta loucura

- Nossa, amor. Ótimo jeito de falar que amou me conhecer

- Chatinha – Ele me beijou. E a festa do Bernardo foi um sucesso, ele se divertiu tanto, que me sentia ainda mais boba ao ver cada sorriso gostoso que ele dava. Já era tarde da noite quando a festinha acabou, ele estava tão cansado que dormiu a viagem de volta pra casa toda. Mas tive que o acordar para lhe banhar, estava todo sujinho. Ele resmungava, um não mamãe mais sonolento do que tudo, mas logo depois do banho o coloquei pra dormir, se tem uma coisa que tenho certeza é que esta noite, o Bernardo não nos acordaria por nada, Meus pais e meus sogros já haviam ido deitar, mas o Rodrigo ainda estava na cozinha. Ele bebia algo que não soube identificar de longe:

- Rô, vamos ir dormir

- Não vem cá

- Rodrigo eu estou cansada, vamos dormir

- Não tudo bem, só quero saber de uma coisa, só uma duvida

- Fala

- Ah não, melhor deixar pra lá, esquece

- Agora fala Rodrigo

- Não deixa pra lá, Mari. Vamos ir dormir, hoje o dia nos custou demais – Ele sorriu, me puxando pela cintura até o quarto, onde nos despimos, seguimos até o banheiro que há dentro do quarto, tomamos um banho nada descente, digamos assim e enfim, dormimos. Acordei no dia seguinte com o Rodrigo brincando com o Bernardo, os meus principes, lindos demais.

Mas nosso dia se resumiu apenas em resolver com o salão do aniversário do Bê, um almoço em familia/amigos, muitas brincadeiras, e enfim despedidas, tanto meus pais quanto os pais do Rodrigo foram embora, mas uma frase da minha mãe antes dela ir embora me deixou com uma pulguinha atrás da orelha: " Volto logo, né filha, pro dia tão esperado" Aposto que ela deu manota, mas minha lerdeza nao me deixou entender o que significava. 

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