Fanfic: Quase amor <3

Ao acordar, vi o Rodrigo sentado na janela, ali com certeza era o seu lugar preferido para pensar, ele olhava para a rua, mas não parecia prestar atenção no que realmente via, ele estava aparentemente longe, então me levantei junto do meu celular e fone, e fui para perto dele, me sentei entrei tuas pernas encostando minha cabeça em seu peito:

- No que estás pensando? – Perguntei olhando para o nada em que ele tanto olhava.

- Nada demais, pequena – Ele acariciava meus cabelos, mas ainda não parecia estar ali.

- Você está tão longe, o que foi?

- Nada não, é impressão sua. Acordou tem muito tempo?

- Não, não.

- Então, bora lá pra baixo que a senhorita tem que comer algo.

- Estou sem fome.

- Isso não me importa, anda.

- Não Rodrigo, vamos ficar aqui, tá tão gostoso o carinho que você está fazendo no meu cabelo.

- Mas é dengosa, em?

- Que culpa tenho eu, que você vem me mimando?

- E a culpa é minha?

- Um pouco, já sou mimada de nascença então, rs.

- Mas vamos lá comer algo Mari, anda.

- Não, o povo vai estar lá em baixo com todas as suas especulações, e isso vem me irritando.

- Deixe que eles falem, pequena. Nós sabemos que infelizmente não está rolando nada, então fica de boa.

- Você falando assim, faz eu me sentir mal, Rodrigo.

- Foi mal, mas você sabe que está rolando um interese, ao menos interesse da minha parte – Neste momento me levantei, e me sentei agora de frente pra ele – Assim não ajuda muito não.

- Rodrigo [...] – Novamente nossos olhares se cruzaram e pude novamente reparar os seus olhos e lábios, como alguém podia ser tão lindo? Tão desenhado, ele era realmente um príncipe. Quando pude perceber seus lábios já estavam colados aos meus e nos beijamos, e que beijo, seus lábios ao se conectar com os meus, era uma conexão perfeita, havia uma sintonia a qual nunca havia sentido com ninguém até hoje, aos poucos suas mãos foram descendo até a minha cintura, onde ele a apertava me puxando para si, uma das minhas mãos pousaram sobre o seu rosto, enquanto a outra segurava seus cabelos, um beijo longo cheio de desejo, isso definia o beijo que aos poucos ia parando, ao nos soltarmos ainda demorei para abrir os olhos, estava aproveitando daquela situação, daquele prazer, acabei sorrindo involuntariamente.

- O seu sorriso a cada dia que passa fica mais lindo – Nisso as minhas bochechas estavam coradas já, então abri meus olhos e o meu príncipe estava ali com o sorriso mais lindo que já havia visto em toda a minha vida, ele sorria igual a uma criança, era perfeito demais, logo estávamos nos beijando de novo, como algo tão simples podia conter tanta perfeição? É eu não sei explicar, para ser sincera não sabia explicar naquele exato momento nem o que eu sentia, era diferente do que já havia sentido até hoje, era tão intenso e tão gostoso, eu estava totalmente rendida a aquilo que estávamos sentindo; vivendo. Passamos toda a nossa tarde ali juntos, enfim nos conhecendo; nos curtindo logo chegou a noite e iriamos a uma casa noturna em um bairro próximo daqui, assim que a peruada foi tomar banho, está foi a minha vez, me banhei, um banho não tão demorado. Me vesti e me maquiei, acredito estar bonito, porque a baba quase escorria pelo canto das bocas do Rodrigo:

- Príncipe, limpa aqui tá escorrendo – Apontei para o cantinho da boca dele, que só riu.

- Quem manda estar linda, mulher – Ele selou meus lábios – Não vai brigar que estou tirando a sua maquiagem?

- Desculpa ai, mais eu ainda me chamo Mariane, se quiser borrar meu batom inteiro não ligo – Sorri.

- Vai ser perfeita assim, lá em casa viu – Muito idiota ele. Terminei de me arrumar e descemos [...] Fomos de táxi até a boate, e eu fui no mesmo que o príncipe a Carol e o Guilherme, muito irônico isso né. Chegamos lá em menos de 30min, e depois de pegar uma filinha não tão comprida, entramos ficamos conversando um pouco enquanto alguns já bebiam, eu não era muito fã de beber, ao menos quando queria afogar minhas magoas, rs. Depois fomos dançar, durante o momento que estávamos na frente de todos, eu e o Rodrigo não ficávamos, evitamos possíveis atritos na boate, queríamos nos divertir, fiquei ali dançando com a Pietra, e as vezes ficava ali com ele, fazendo nossas bagunças como sempre, quando era 23h e alguns minutos, a Carol já estava bêbada, muito bêbada e começou a dançar com o Rodrigo, em outras épocas isso não faria diferença alguma, mas hoje me subiu uma raiva imensa, queria voar nela e tira-la de perto dele, e nele? Dar uns bons sopapos, por estar todo envolvido com ela naquele momento, mas me contive já que não temos nada, além de um lance digamos assim, fui até o bar que havia ali e peguei um copo de bebida, em seguida outro, mas parei assim que o Rodrigo chegou perto de mim, perguntando o porquê da minha cara fechada e eu falsa como nunca disse que estava me sentindo mal.

- Quer ir embora? – Ele perguntou preocupado.

- Não precisa, vai se divertir, vou ficar aqui quieta até dar a hora que todos quiserem ir embora.

- Não Mari, se você não está se sentindo bem, vou ficar preocupado com você sozinha e não vou me divertir, fica ai que só vou avisar o Tomás e vamos embora – Eu apenas assenti com a cabeça, tá não estava passando mal, mas também não queria ficar ali mais, logo ele voltou e fomos, pegamos um táxi e paramos perto de casa, e voltamos andando até em casa, ele me abraçou de lado e fomos seguindo, as vezes parávamos e trocávamos caricias e logo chegamos em casa, e subimos para o quarto, tirei toda aquela roupa , sapatos e maquiagem e me deitei, ele então se deitou do meu lado, e ao fazer caricias em mim acabei dormindo [...]