Fanfics Brasil - 2. Star of something new S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve

Fanfic: S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve | Tema: One Direction


Capítulo: 2. Star of something new

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3 anos antes…


Entrei na minha nova saca. Estava arrasada pela minha mãe ter me obrigado a deixar a tão ensolarada Los Angeles para nos mudarmos para a fria Doncaster.


eles são os únicos felizes no momento”.


Querendo poupar discussões desnecessárias, subi para o quarto que me fora destinado assim que pisei na casa. Ele era lindo, as paredes de um azul-cobalto brilhante, iluminavam o ressinto. Essa era minha cor favorita, e ate que me deixava feliz com tantas decepções de ultimamente. Taquei minha mala no chão e me joguei na cama exausta. Pensei que dormir por algumas horas não seria nada mal, para poder descansar de uma viagem longa e cansativa.


Meus olhos estavam quase se fechando quando um som distante chamou a minha atenção. Era uma melodiosa musica. As notas se uniam em uma harmonia tranquilizante, que me deixava calma. Me levantei rapidamente a procura da origem do som que me instigava.


O som vinha da minha direita, onde se encontrava duas portas de vidro cobertas por uma cortina de um tom escuro de azul. Lentamente me dirigi à maçaneta girando-a cautelosamente. Ao fazê-lo revelou-se uma linda sacada. Deslumbrei-me com minha vista privilegiada de uma casa extremamente elegante. Notei também uma arvore que desembocava em minha sacada.


A que se encontrava a minha frente, também havia uma sacada – maior que a minha, mas igualmente aconchegante. Notei tardiamente que o maravilhoso som que ouvira há poucos instantes vinha de lá, mais especificamente de um simples piano encostado em uma parede oposto a sacada, e só conseguia ver as costas de um garoto.  Olhei curiosa – não era todo dia que encontrávamos pianistas natos morando tão perto de mim.


Silenciosamente sentei-me em um pequeno banco que se encontrava ao pé da sacada a fim de apreciar a pequena, porem maravilhosa, “apresentação”. Fechei os olhos e deixei que a música me conduzisse.


Agora, com mais atenção, podia ouvir sua doce voz cantando baixo. Fui tomada por uma onda de felicidade. A música era perfeita, e com ele cantando só a fazia parecer melhor. Para completar o momento prefeito, um suave vento tocava meus cabelos e eu sentia que nada poderia ser melhor.


O momento foi interrompido por um espirro de minha parte sem aviso prévio. O som parou abruptamente, abri os olhos e encontrei o olhar do garoto que há instantes tocava lindamente. Sua expressão era de surpresa:


- Quem e você? – seu tom era acusador – O que você esta fazendo ai?


- Hã? E-Eu sou sua nova vizinha Angel Lightwood. Prazer...


- E quem você pensa que é na sua insignificância para interromper a minha majestosa apresentação – Seu tom era severo.


 - E-eu não que-queria atrapalhar, me desculpe – eu estava com a cabeça baixa, não conseguiria encara-lo. Comecei a ouvir um ruído alto e levantei o olhar percebendo que ele gargalhava escandalosamente de mim. Olhei indignada o garoto se levantou vindo em minha direção.


- Você e tão bobinha! Estava só brincando! – ele rio mais uma vez e se apoio na grade de sua sacada – Prazer sou Louis Tomlinson – ele estende a mão, mesmo sabendo que não alcançaria.


- Seu... seu... seu... seu... – repeti uma palavra agressivamente adequada.


- Seu lindo? – ele sugeriu com um sorriso sacana.


- Seu idiota – viro fazendo uma cena e entro no meu quarto.


- Espera eu estava somente brincando... – peguei um travesseiro de cima da cama e esperei pela oportunidade perfeita, ainda dentro de meu quarto – Volte... Por favor – ele sussurrou a ultima parte.


Coloquei a cabeça para fora da porta de vidro o olhando sem que ele notasse. Sua posição era a mesma de momentos antes. Quando ele desistiu de me esperar se virou vagarosamente para entrar de novo no seu quarto. Mais rápido possível voltei para a sacada lhe atirando o travesseiro bem na cabeça.


- Na mosca! – comemoro fazendo a minha típica dancinha da vitória.


- Sua... Sua... Sua... Sua... – ele fala incrédulo.


- Sua linda? – começamos a rir escandalosamente.


- Você é engraçada – ele comenta sem folego por causa da risada.


- E você e estranho!


- É eu... EI! – ri de sua careta – De onde você falou que veio mesmo?


- Eu não disse de onde vim, mas pra sua curiosidade vim de Los Angeles.


- Interessante... Vai voltar pra lá quando? – percebi seu sorriso já não estava tão radiante.


- Tipo... Nunca? – disse e o brilho voltou para seus olhos – Agora sou de Doncaster.


- Que perfeito!... Quero dizer que bacana. E vai estudar a onde?


- Tenho quase toda a certeza que será igual a sua, já que só existe uma escola aqui! –disse e dei um sorriso sarcástico.


- Que coincidência.


- E aquela musica, quem...


- ANGEL! DESCE AQUI AGORA!


- Mas mãe... estou conversando com meu vizinho gato – sussurro a ultima parte.


- Então eu sou lindo mesmo? – ele sussurra com um sorriso divertido no rosto.


Droga! Ele ouviu o que eu disse.


- JÁ ESTOU INDO MAE! – pensei em algo rápido para sair daquela situação - Preciso descer minha mãe esta chamando, a conversa esta boa, mas preciso ir – estava saindo quando viro – pode devolver o meu travesseiro agora.


- Ah... Está ok – ele pega o travesseiro do chão e lança em minha direção. Tento me desviar, só que acerta em cheio meu rosto. Lanço um olhar restritivo.


- A vingança vira Sr. Tomlinson! – eu me viro, quase saindo.


- Pelo menos você se lembra do seu futuro sobrenome – grita atrás de mim. Viro com um olhar incisivo e mostro-lhe a língua.


Desci as escadas para ver o que minha mãe queria. Ela estava na sala rodeada de varias caixas e tirava varias coisas embrulhadas lá de dentro.
- O que você quer mãe? – não estava realmente interessada no que ela ia responder, a única coisa que eu pensava era “Vingança... Louis... Travesseiro...”
- Quero que você me ajude a tirar essas coisas das caixas – ela olhou para minha e se levantou, já que estava ajoelhada a segundos antes – O que você estava fazendo lá em cima? Pensei ter ouvi você conversando com alguém...
- Não é ninguém mãe - a interrompi – Vamos logo fazer desencaixar essas coisas.


(...)


Esses últimos dias tinham sido bem corridos. Ficamos bem ocupados arrumando as coisas da mudança e sempre ficava exausta a cada final de dia.


Agora estava deitada em minha cama. Depois de nossa conversa na sacada não vi Louis por três dias – eu havia passado esses três dias pensando nele incessantemente, ate me assustei um pouco -, eu havia achado ele super simpático, ele parecia ser bem legal.


Eu estava – como sempre nesses últimos dias – deitada ouvindo as belas musicas que Louis costumava tocar todas as noites antes de dormir. Agora deveria ser por volta das 10 horas e ele já deveria estar se aprontando para dormir – sim eu sei que esta cedo, mas tínhamos que começar a nos acostumar com os horários já que as aulas começariam daqui a DOIS dias.


Fechei os olhos e comecei a me deliciar com a música que entrava pela minha varanda que enchia o quarto me acalmando. Acabei adormecendo por causa da doce melodia e sonhando que estava de volta a Los Angeles, mas surpreendentemente eu queria voltar para Doncaster.


 


(...)


- Va dormir menina, amanha você tem que acordar cedo para ir à escola! – disse minha mãe pela segunda vez só nos últimos cinco minutos.


Eu estava jogada no sofá com meu notebook mexendo no meu twiter com umas amigas. A TV estava ligada, mas ninguém dava muita atenção a ela.


- Já vou mãe, que saco! – não aguentava mais ela falando, então me despedi das pessoas e fechei o notebook colocando-o em baixo do meu braço para leva-lo pra cima – Boa noite mãe, boa noite pai – mandei um beijo para cada um e subi as escadas.


Coloquei meu computador na escrivaninha e deitei na cama esperando pelo maravilhoso “concerto” de Louis, mas conforme os minutos passaram me convenci que hoje não haveria nada. “Ele deve já ter ido dormir”. 


Deitei na cama e tentei dormir, mas estava muito agitada – deveria ser porque amanha teria meu primeiro dia de aula. Fiquei encarando o teto por muito tempo, ate que um barulho faz com que eu desperte. Não era um barulho alto – era muito sutil na verdade, nem sei como consegui ouvir já que sou tão absolta em pensamentos -, era um tilintar fraco e vinha da porta de vidro da minha sacada.
Curiosa como sempre, me levantei e fui ver o que o estava causando. Abri a porta que dava para a varando e fui atingida por um objeto duro na perna.


- AI! – resmunguei baixo. 


- Desculpa, não era para acertar você – ouvi uma voz vinda da casa ao lado e que não me era estranha, não conseguia ver seu rosto a minha frente nitidamente por causa da escuridão, mas tinha certeza de quem era. Louis.


- O que você esta fazendo? – perguntei e meu tom foi um pouco mais duro do que eu pretendia.


- Estava tentando chamar a sua atenção, para ver se você saia... Deu certo! – ele disse um pouco alto e com um sorriso no rosto.


- Fale baixo se não meus pais viram ver o que esta acontecendo.


- Desculpa de novo.


- Sem problemas... – reparei que ele me encarava de cima a baixo. Enrubesci e dei graças por estar escuro e ele não perceber meu rosto queimando– mas então o que você queria falar para mim?


- Nada de importante na verdade, só queria perguntar como você vai pra escola amanha, porque se você não tiver com quem ir posso te dar uma carona – ele deu de ombros.


Não sabia o que responder. Ele queria me dar carona? Mas nos conhecemos há tão pouco tempo. Não sabia se devia cofiar nele, mas só de pensar em andar um bom caminho- já que a escola é um pouco longe daqui - me fez tomar a decisão rapidamente:


- Te encontro as 7:30 lá em baixo! – disse e me virei, quando estava prestes a fechara porta olhei para ele novamente – Porque você não tocou hoje? – ele pareceu espantado com a minha pergunta.


- Não sei...


- Será que você poderia tocar uma musica para mim? Não consigo mais dormir sem ouvir você tocando – Admito corando levemente


- Ah está bom... – estava fechando a porta, mas a abri novamente.


- Boa noite Louis e obrigada! – nem esperei sua resposta e fui para dentro do meu quarto. Demorou um pouco para ele começar a tocar uma musica lenta, mas melodiosa, mas quando o fez cai no sono instantaneamente.


(...)


Acordei às 7 horas e tomei meu banho e coloquei uma roupa qualquer. Desci as escadas e percebi que ninguém tinha levantado ainda.


- Bando de preguiçosos – digo a mim mesma.


Abria a geladeira e peguei um suco na porta e me servi em um copo que estava no armario. Peguei uma fatia de pão e passei nutella e comi. Olhei o relógio e já eram 7:35.


- Droga to atrasada! – disse irritada. Comecei a correr escada acima para pegar minha mochila.


- Angel? – ouvi minha mãe dizer – Você já esta saindo?


- Já mãe, estou atrasada, combinei de me encontrar com o Louis...


- Quem? – minha mãe perguntou saindo do quarto com sua camisola velha.


- O vizinho... – não dei mais explicações – Tenho que ir. Tchau mãe.


Sai correndo e abri a porta da sala e Louis já me esperava encostado em um carro.


- Esta atrasada! – ele zombou.


- Eu sei me desculpe...


- Sem problemas, mas agora vamos se não iremos perder a primeira aula.


(...)


As aulas passaram lentamente e ate agora só tivera uma aula com Louis. Eu não era de me comunicar muito com as pessoas, então não fiz nenhuma amizade no primeiro dia de aula.


Fiquei meio deslocada já que estava no segundo ano e todos já tinham seus grupinhos. Finalmente a sinal bateu indicando o final das aulas. Sai e me encontrei onde Louis dissera que me esperaria e com ele tinham alguns garotos.


- Gente essa e a Angel minha vizinha – disse Louis me apresentando.


- Esses são meus amigos Chester, Brandon e Josh.


- Prazer rapaz! – eles fizeram um coro de “prazer” para mim também e começamos a conversar animadamente, rindo e fazendo piadas que nem uns idiotas e enquanto entrava no carro de Louis para voltar pra casa, eu só tinha um pensamento em mente por todo o caminho... “acho que talvez possa ser feliz aqui”. 



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Autor(a): melvighetto

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Já havia se passado quase dois anos que eu tinha me mudado para Doncaster. E ao contrário do que eu havia imaginado eu estava feliz, principalmente por causa de Louis. Nós tínhamos nos tornado melhores amigos, estávamos sempre juntos. Na escola eu o ajuda nos estudos enquanto ele retribuía o favor me ensinando coisas “uteis&rd ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • umafan1d Postado em 06/05/2013 - 17:49:45

    amei a fic muito boa,continua logo pf. bjs


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