Fanfic: S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve | Tema: One Direction
- Angel! Se você não acordar agora eu vou ai te jogar da cama. – Ouvi minha mãe gritar pela décima vez. Era sábado, ou seja, não tinha faculdade, por que ela nunca me deixa dormir ate tarde no final de semana?
-Que saco mãe. É sábado me deixa dormir – Repeti a mesma sentença pela decima vez essa manha.
- Angelina!
- Tabom! Estou acordada – Me levanto irritada por a teimosia chata da minha mãe.
Fui tomar banho e me trocar para mais um dia cheio de estudo, estava escovando os dentes quando me lembrei do bilhete de Louis. Ele criou o habito de todo final de semana deixava um poema com uma frase bonita na varanda para mim. Pensei que com o tempo ele iria se cansar de manda-los, mas mesmo depois de nove meses de namoro todo sábado estava lá o papelzinho cuidadosamente dobrado na varanda.
Abri as portas de vidro fazendo um vento gelado entrar e a luz do sol encoberta pelas nuvens fazendo um clima nublado. É, um dia normal aqui na Inglaterra. Como esperado o papel estava lá em cima da cadeira com uma pedra em cima para não voar. Peguei animada para ler outra prova de seu amor, como ele sempre gosta de enfatizar.
Por acaso a lembrança de como esse habito foi criado veio a minha mente
Flashback
Era o dia seguinte do baile, estava super contente por meu namoro com o Louis e animada com nosso futuro. Decidimos fazer alguma coisa calma naquele dia e acabamos assistindo um filme na minha casa.
Quando acabou “Como se fosse à primeira vez” – Que por insistência minha tínhamos acabado de assistir – eu continuava aninhada no peito de Louis sem querer me mover enquanto ele passava as mãos pelas minhas costas. De repente ele me puxou me fazendo sentar em seu colo. Comecei a rir com isso, não estva acostumar com esse tipo de carinho:
- Sabe Lou, acho que não sou mais um bebe para ficar no colo dos outros – Digo ainda rindo e passando os braços pelo seu pescoço me aconchegando melhor.
- Você é um bebe chorona e mimada. Meu bebe – Ele diz com um sorriso sapeca.
- Besta – Digo rindo, quando parei percebi que ele me olhava intensamente com um sorriso bobo– O que foi? – Digo meio sem graça, não estava acostumada ainda com seus constantes olhares penetrante.
- Você recebeu meu bilhete?
- Sim, foi lindo. Muito obrigada – Respondo com um enorme sorriso e um selinho para agradecer.
- Sabe Angel aquilo só foi uma prova do meu amor e como no filme que você me obrigou a ver – Fiz uma careta e ele me ignorou- mesmo você lembrando, vou te conquistar todo dia para um dia eu poder merecer ter você toda para mim .
- Mesmo sendo fofo, não precisa fazer isso. Você já me merece.
- Não linda, eu não mereço – Ele diz estranho, nunca o vi com essa expressão de tristeza.
-Ei Lou claro que sim, deixa disso – Digo tentando quebrar a tensão que se criou com o assunto.
- Tudo bem – Ele diz aquilo parecendo querer me confortar mesmo não acreditando.
- Eu te amo – Digo tentando sair do assunto – Muito – Acrescento.
- Eu também – Ele diz me dando um beijo
Flashback
Um sorriso se abriu quando lembrei, ele era perfeito. Des desse dia ele sempre tenta mostrar seu amor, e como exemplo disso são os poemas. Abri o bilhete ansioso para saber o que seria hoje, a primeira coisa que percebi que esse era maior que os outros:
“Se um rei tivesse uma pérola inestimável
Uma joia que amasse acima de tudo
Ele a guardaria num esconderijo
Tirando a de vista
Temendo que outros a roubem?
Ou a exibiria, orgulhoso
Engastada num anel ou numa coroa
De modo que o mundo lhe admirasse a beleza
E visse a riqueza que ela trazia a sua vida?
Você é minha perola inestimável”
- Ren
Vá até a sacada as 14:00 horas em ponto. Tente não atrasar como sempre minha Jilieta.
Te amo, Louis xx
Ao acabar de ler entrei guardando esse bilhete junto com os outros carinhosamente. Não tinha entendido o lance da Julieta, mas o fato de ele ser misterioso para o encontro na sacada me surpreendeu.
(...)
Tinha acabado de lavar a louça quando olhei no relógio que marcava 14:15.
- Droga – Digo baixinho enquanto enxugava a mão apressadamente.
- O que foi? – Minha mãe pergunta quando eu corri para a escada.
- Nada! – Grito subindo, quase derrapando parei no espelho para ver minha aparência antes de sair. Quando vi que estava razoável, abri a portas de vidro entrando na sacada, eu estava esperando Louis no quarto dele, mas tudo que eu encontrei foi o vazio, aonde esse garoto se enfiou? – Louis? – Falei um pouco alto vendo se ele aparecia.
- Julieta, minha Julieta aonde estas?
Uma voz veio de baixo, assustada olhei em direção ao jardim onde Louis se encontrava olhando para cima com uma mão no coração e outra estendida em minha direção de joelhos. Que ridículo comecei a rir:
- Oh Julieta ate que enfim, pensei que desistiria do nosso amor – Ele encena com um sorriso sapeca.
- Louis o que você esta fazendo? – Pergunto ainda rindo
- Não tenho tempo para explicações, temos que fugir Julieta.
- Para onde meu Romeu? – Pergunto entrando na brincadeira ainda rindo. Eu era péssima em encena fazendo com que minha frase saia estranha
- Amanha as dez da manha passo ai para te buscar Julieta e assim poderemos ser felizes – Ele se virou em direção a casa mais no ultimo segundo se virou novamente – E nada de atrasos! – Ri com isso, ate parece que eu ia consegui ficar pronta na hora.
- Tudo bem oh Romeu – Digo dando um aceno de mão como uma princesa. Consegui piorar a atuação.
Louis entrou em casa rindo de minha péssima encenação, esperei uns minutos esperando ele entrar no quarto e vir falar comigo direito, mas foi em vão quando ele não apareceu. Me joguei na cama assim que entrei, que namorado maluco eu tinha.
(...)
- Vai Angel! – Louis gritava enquanto eu colocava os tênis.
- Estou indo – Digo já sem paciência, ele estava me apresando já há dez minutos.
- Com sua lerdeza não vamos sair hoje – Ele reclamou se jogando do meu lado no sofá enquanto eu arrumava o cadarço.
- Que namorado dramático eu tenho – Digo terminando de amarrar- Viu, terminei seu exagerado – Lhe dei um selinho.
- Finalmente – Ele diz se levantando e me arrastando para fora em direção ao seu carro.
- Apresado – Resmungo enquanto me arrumo colocando o cinto no banco do passageiro – Aonde vamos? – Pergunto ainda meio emburrada por sua pressa.
- Não vou te contar, se tivesse ficado pronta no horário eu estaria de bom humor e falaria.
- Não vai contar?
- Não.
- Ótimo! Não queria saber mesmo.
- Ótimo.
- Ótimo.
Viro-me emburrada para fora vendo a paisagem. O céu estava de um azul anil e o vento mordo batia em meus cabelos, hoje o tempo estava perfeito havia subido a temperatura e não havia nuvens deixando assim o sol espalhar sua luz e calor.
Depois de uma meia hora o carro parou em um lindo parque onde crianças com seus pais e cachorros brincavam, casais caminhavam e velhinhos faziam exercícios ou alimentavam os pombos.
- Que lindo! – Digo admirada, nunca tinha vindo para esse parque. Saio do carro, animada.
- Sabia que ia gostar – Louis diz também alegre pegando uma enorme cesta de piquenique do porta-malas.
- Para que isso? – Pergunto surpresa.
- Para que será Angel? – Ele pergunta sarcástico – Talvez para fazer um piquenique?
- Ah – Digo ainda extasiada pela linda visão do parque. Começamos a caminhar para uma parte afastada do parque – Aonde vamos fazer o pinique? – Pergunto quando percebo já termos nos bastante.
- Em um lugar secreto onde eu descobri quando era criança. – Continuamos a caminhada ate um pequeno laguinho escondido por arvores – Chegamos.
O lugar parecia ter sido tirado de um livro dos contos de fadas, patinhos alegres nadavam no lago felizes, os pássaros cantavam mais animadamente e todo o barulho de carros ou de uma civilização era praticamente extinto dando lugar somente os sons suaves da natureza.
-Que perfeito – Digo enquanto tentava absorver tudo do cenário a minha frente.
- Vem estou com fome – Louis me tirou da paralisia que me encontrava com a beleza do local, ele estava já sentado em uma daquelas enormes toalhas xadrez vermelha e branco. Tirava da cesta potes com frutas, pães e latinhas de refrigerante – Vai ficar ali só olhando ou vem comer? – Percebi que havia me perdido em pensamentos novamente.
- Tudo bem – Digo com um enorme sorriso me sentando do seu lado, peguei um lanche natural e uma lata de coca cola.
Ficamos enquanto comíamos conversando sobre nossos cursos da faculdade e sobre coisas banais do dia-a-dia. Depois de um tempo a comida acabou junto com as bebidas e após recolhermos tudo. Nos deitamos na toalha e ficamos as imagens que as nuvens formavam.
- E aquele parece um cachorro – Lou dizia.
- Impossível, parece... Um bebe.
- O que? Esta pirando? Parece um poodle.
- Ainda acho que é um bebe- Digo teimosamente
- Imagine quando for o nosso bebe? – Ele diz, de repente, com uma voz sonhadora
- O que? – Me surpreendi com assunto, nunca tínhamos falado sobre isso.
- Você sabe. Quando nos casarmos, quero ter filhos como uma família sabe? – Ele diz gesticulando nervoso com as mãos, me sentei e ele fez o mesmo.
- Então quer dizer que um dia vamos nos casar e ter filhos? – Digo com um sorriso bobo, isso era novo para mim nunca tínhamos entrado nesse assunto, mas algo me dizia que ele tinha algo importante para me dizer.
- Sim – Ele sorrio me puxando para mais perto de ti – E você quer casar comigo e ter filhos?
- Um dia talvez. – Digo brincando
- E se fosse em três meses?
- O QUE? – Me assustei afastando surpresa, vi em sua expressão que ele estava se aproximando do assunto principal dessa historia toda – O que você quer dizer com isso?
- Estou... Tentando dize que... – Ele parecia nervoso, mas determinado a dizer algo – Você sabe.
Parei um minuto o analisado, se eu não tinha entendido errado ele estava tentando me pedir em casamento. Mas não tínhamos tanto tempo assim de namoro, é claro que eu o amava o suficiente para me casar e sempre sonhei com esse dia, porem pensar isso no momento me pegou de guarda baixa eu nunca pensaria na possibilidade de isso fosse acontecer tão em breve, mas com certeza aceitaria esse sempre foi meu sonho me casar com um príncipe encantado e de Príncipe Louis tem de sobra. Só não sabia se esse era o momento certo, não tínhamos profissões e éramos apenas estudantes. Decidi o enrolar entes de responder:
- Eu sei oque? – Digo tentando esconder meu sorriso divertido.
- Você sabe, posso ver em seu olhar – Ele disse acusador.
- Ainda não estou entendendo nada
- Droga Angel, não torne isso mais difícil do que já é.
- Não é difícil amor, é só juntar as palavras e formar a sentença certa.
- Angel – Ele reclamou – Tudo bem... Eu queria perguntar... Eu queria...
- Queria... – O incentivei a continuar a falar.
- Saber se você queria casar comigo – Ele resmungou baixinho.
- O que? Fala mais alto.
- Queria saber se você queria casar comigo – Ele disse alto quase gritando e ficando vermelho logo em seguida. Não consegui me controlar e comecei a rir aumentando o volume quando vi sua cara de indignação – eu tentando ser romântico e você ai rindo. – Ele fez bico e cruzou o braço.
- A Lou. Sua cara de nervosismo foi tão engraçada que não consegui me segurar desculpa – Ele fez que não com a cabeça, ele levou a serio a brincadeira. Levantei me sentando em seu colo e passando os braços por ser pescoço enquanto ele envolvia minha cintura automaticamente – Desculpa – Digo tentando fazer uma cara seria, mas não obtive sucesso estava tão feliz com o pedido que simplesmente meu sorriso não queria se fechar.
-Tudo bem. Mas você ainda não respondeu – Ele diz me dando um selinho.
- Não...
- Oque? -Ele se assustou me interrompendo.
-Deixa eu terminar – Coloquei uma mão em sua boca para não ser mais interrompida - Não acha que estamos nos precipitando? Só nos conhecemos dois anos e namoramos nove meses, não é pouco? Fora que nem trabalho temos para sustentar um lar.
- Eu te amo e eu sei que você me ama também então o que nos impedi de ficarmos juntos?
- Sabe Lou... – Calei minha boca ao perceber sua expressão, eu ia dizer que achava que devíamos esperar mais um pouco, mas ao ver seu semblante esperançoso e feliz fez minhas teorias de tempo e dinheiro caírem por terra. Ele tem razão nós nos amamos e o que isso nós impedi? – Mas é claro que sim – Digo o beijando logo em seguida animada.
- Tenho um presente para você – Ele diz quando nos separamos por falta de oxigênio.
- O que? – Sentei do seu lado quase pulando de excitação, acho que essa é a hora que ele me da um anel de noivado.
- Primeiro isso – Ele tirou da cesta uma tulipa vermelha colocando em meu cabelo – A tulipa vermelha significa o amor eterno e é isso que lhe dou, MEU amor eternamente – Quase chorei com tal declaração, sem me conter o agarrei para um forte abraço.
- Você é muito perfeito – Digo deixando uma lagrima solitária cair em meu rosto sem minha permissão.
- Eu sei, sou perfeito por você – Ele tirou uma mexa de cabelo do meu rosto o colocando atrás da orelha e limpando a pequena lagrima – Tem outra coisa, vira– Fiz oque ele pediu e logo senti algo gelado tocar meu pescoço. Era um medalhão de prata do tamanho de uma pequena avelã, era simples de um formato ovulado, liso e levemente pesada – Abra – Seus olhos transbordava curiosidade para saber minha reação, delicadamente abri o medalhão curiosa para o que aguardava no seu interior.
Uma lagrima de emoção caiu de meus olhos quando vi uma pequena foto de Louis com o braço na minha cintura e os dois sorrindo para a câmera, tinha ficado muito fofa a foto, com a proteção de um pequeno vidrinho também ovulado. Na outra parte se encontrava uma pequena pedrinha no formato de coração de um azul cobalto da mesma cor de seus olhos quando o sol batia – Era minha cor favorita. Porém o que mais chamou minha atenção foi uma frase gravada com letras elegantes e levemente inclinada “Nosso amor será eterno”. Fiquei encarando o pequeno medalhão em minhas mãos sustentado pela fina corrente de prata por um momento, mas logo levantei os olhos para Louis que me olhava ansioso.
- É lindo, obrigada! – Digo com a voz chorosa e o abraçando forte.
- Você que me deu o maior presente hoje aceitando ser minha para sempre. Esse é só um modo de agradecer por me fazer o homem mais feliz do mundo todo dia com a sua companhia – O beijei apaixonadamente por alguns minutos – Eu te amo - Ele sussurrou em meu ouvido quando nos separamos.
- Te amo mais – Sussurrei de volta
- Não duvido – Sua voz saiu tão baixinha que me perguntei se isso não era apenas coisa da minha cabeça. Resolvi ignorar.
Logo voltamos a nos deitar na toalha xadrez em silencio e eu aninhada no peito de Louis. Depois de um momento só desfrutando a presença um do outro Louis se manifestou:
- Quantos filhos você quer ter? – Sua voz era um tanto sonhadora.
- Acho que três.
- Só? Pensei em uns cinco, Três meninos e duas meninas.
- Nossa, imagine três Louiszinhos correndo pela casa e gritando. Não há quem aguente.
- Mais o mais velho tem que ser menino – ele continua ignorando meu protesto de Louiszinhos - para quando as meninas vierem manter os meninos longe da minhas bonecas.
- Que pai ciumento você vai ser, mas imagine um menininho com seus lindos olhos? Vai ser o mais bonito da escola.
- E uma menininha como você vai dar muito trabalho.
-Podíamos ter uma casa bem grande amarela e eu sempre quis ter gêmeos, não seria perfeito?
- Você vai ser uma mãe maravilhosa - ele me olha dando um beijo na bochecha.
- E você um marido maravilhoso – Me aproximei juntando nossos lábios.
Aquele era o melhor dia da minha vida. Finalmente teria Louis para mim eternamente.
Autor(a): melvighetto
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