Fanfics Brasil - 7. Behind These Hazel Eyes S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve

Fanfic: S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve | Tema: One Direction


Capítulo: 7. Behind These Hazel Eyes

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Meus olhos varrem o salão a procura da pessoa que resolveria esse mal entendido e poderíamos finalmente nos casar, mas tudo que encontrei foi um altar vazio e tudo fazia sentido agora. A pessoa que não vinha, o choro desesperado de Jay, os olhares de pena, tudo refletia o que eu não podia acreditar no momento. Ele não viria. Havia me deixado só. Depois de tantas promessas, juras de amor... Eu estava na porta da igreja sozinha, havia sido enganada. Havíamos sonhado tanto com esse momento, onde finalmente seriamos eternamente um do outro, teríamos uma casa, filhos com seus lindos olhos azuis. Teríamos uma família feliz, mas no momento em que tudo seria realizado... Louis Tomlinson não estava lá...


Meus olhos se encheram de lagrimas, não queria acreditar na situação. Não podendo mais permanecer lá, me virei saindo correndo. Ignorei os gritos de minha mãe, Jay, Lottie e Eleanor que surgira de dentro da igreja no momento que abri as portas. Não queria falar com ninguém, não aguentava mais mentiras que tudo ia dar certo. Não aguentava mais nada. Corri sem rumos por vários minutos e a cada momento a dor em meu peito ia aumentando. Queria sumir, queria que tudo não passasse de um sonho ou um mal entendido. Cada toque, cada palavra amável, cada situação, cada eu te amo. Tudo fora uma mentira? Qual era o sentido disso? Viver tudo que vivemos para no final ser deixada? Era demais para mim, não conseguia assimilar. O homem que eu amava me deixou. Eu continua a correr, o vento chicoteava em meu rosto secando as lagrimas que caiam intensamente.


Cansada demais para continuar parei de correr, já sentira que estava longe o bastante, Cai ao chão derrotada e totalmente arrasada, arranquei o véu e taquei longe junto com o buque. Qual era o sentindo disso? O sentido de varias horas correndo atrás para que fosse o dia perfeito e a pessoa principal não aparecia?


Depois de um tempo percebi aonde me encontrava, na velha ponte. Era uma enorme ponte de corda precária que fora fechada há muito tempo com risco de queda. Por um momento parei e olhei fixamente para ela. Era isso, iria acabar com meu sofrimento. Não existia mais razoes para ser feliz, para respirar, para viver. Iria para um lugar onde não sofreria.


Decidida a por fim a minha triste existência. Olhei para o lado onde ha vários metros se encontrava outra ponte novinha em folha para ser utilizada para atravessar. Não havia ninguém. Uma parte estava aliviada por ninguém ver a que ponto eu tinha chegado, mas outra gritava que o que eu estava fazendo era uma grande besteira e tinha que parar agora.


Ignorei meus pensamentos Dei passo sentindo uma tabua ceder sobre meus pês, recuei na hora, a minha parte racional gritava que mesmo eu querendo dar um fim no meu sofrimento não conseguia continuar, eu ainda amava minha família, meus amigos, e mesmo não querendo eu amava Louis, ele fora meu único amor verdadeiro na vida, e mesmo querendo deleta-lo da minha vida e desejar nunca tê-lo conhecido, falar o nome dele ainda me deixava arrepiada. Não, ele não queria me deixou. Dei mais um passo decidida e me inclinei sobre a corda, pronta para me jogar. Uma pressão no abdome me fez param. “eu não posso parar agora”, passei a mão em meu rosto secando as lagrimas que ainda incessantes caiam. Ia ir com o mínimo de dignidade.


Um ultimo pensamento passou pela minha cabeça quando me inclinei de novo sobre a corda e fechei os olhos: “Porque ele fez isso?”. Nunca saberia a resposta, me inclinei mais pronta para embarcar em uma nova aventura.


Quando sinto alguém segurar meu braço.


- Não faça isso! – Uma voz ofegante e grossa gritou enquanto me puxava para longe da ponte.


- Me solte – Gritei me debatendo – Não tenho razoes para viver.


- Não diga isso. – Parei de me mexer olhando para a pessoa em frente. Era um garoto que aparentava ter a minha idade, talvez uns anos a mais. Tinha cabelos cacheados loiros que caiam sobre seus olhos. – Nada e uma justificativa para tirar a vida.


- Nem quando sou deixada no altar pela a pessoa que mais amo na minha vida? – Digo e novas lagrimas escorrem novamente. Tento segurar os soluços, sem sucesso.


- Não sabia que era isso – Ele me lançou um olhar de pena – Sinto muito.


- Sente nada. Você nem me conhece. Agora para de se intrometer na minha vida e deixa eu fazer o que deve ser feito – Furiosa com o cara intrometido fui pisando forte ate a ponte novamente, porem ao pisar na segunda tabua ela também caiu me fazendo recuar na hora caindo no chão. A coragem de poucos segundos atrás se fora. O que eu estava fazendo?


- Você vai mesmo se jogar? – Uma mão surgiu ao meu lado, pertencia ao mesmo garoto. Balancei a cabeça aceitando a mão para me levantar e firmar – Ainda bem, estava começando pensar que iria fazer isso mesmo.


- E-eu... – Abaixei a cabeça envergonhada, ele deve estar pensando que sou uma daquelas meninas problemática que e só levar um não e já pensa em morrer – Pensei melhor. E você, o que esta fazendo aqui?


- Ah sim, e bem difícil ver uma pessoa da avenida eu estava indo para o casamento do meu melhor amigo, mas como estava um baita transito e já estava atrasado sai do taxi para ver se correndo chegava mais rápido e ai te vi.


- E resolveu se intrometer?


- Não. Só pensei em... sei lá o que pensei. Só senti que não podia deixa-la fazer isso.


- Obrigada – Dei um sorriso sincero pela primeira vez desde que eu o vi – Angel – Estendi a mão.


- Jace – Ele apertou minha mão gentilmente.


- Então de onde você veio para pegar tanto transito?


- Sou de Londres.


- Ah.


- Você não parece muito bem, quer que te leve para casa?


- Não quero voltar agora. – Lagrimas vieram aos olhos novamente só de imaginar voltar.


- Você podia então ir caminhar comigo então, ai você esfria a cabeça.


- Tudo bem – Digo. Eu estava sendo louca, nem conhecia o cara e já aceitava caminhar com ele. Mas algo dentro de mim me falava que ele era boa pessoa, que não devia me preocupar.


(...)


Já estava escuro quando eu e Jace nos sentamos em um banco na calçada perto da minha casa. Estar na sua companhia me fez muito bem, nos tínhamos tomado sorvete e ele contava historias engraçadas sobre quando ele morava em Doncaster. Me esqueci do dia desastroso por algumas horas.


- Que horas são? – Perguntei depois de rir de quando ele era pequeno e ele e seu melhor amigo foram perseguidos por pombos no parque lá perto.


- São 21:00


- JÁ? – Perguntei surpresa e contra minha vontade a imagem da minha mãe veio a mente. Ela devia estar muito preocupada – Meus pais devem estar preocupados.  Tenho que ir.


- Angel eu estava pensando. Você esta infeliz aqui ne? Já que seu noivo...


- Ex noivo – O corrigi,


- Ok, EX noivo a deixou. Então você podia morar comigo lá em Londres, sabe moro sozinho em um grande apartamento.


- Não sei não. Sempre quis ir para Londres, mas eu nem te conheço direito.


- Eu sei. Mas, se eu fosse fazer alguma coisa com você já teria feito. E você arranja um emprego e faz faculdade lá. – Ele parecia bem animado com a ideia.


- Quando você volta?


- Amanha a noite.


- Ei – Perguntei quando algo veio na minha mente – Você não ia para o casamento do seu amigo?


- Ia. Mas pelo jeito não teve.


- Como assim?


- Bom, meu melhor amigo se chama Louis Tomlinson e se eu não me engano das fotos que ele me mandava você deve ser a Angelina noiva dele.


Quando ele falou isso era como se tivesse me jogado um balde de agua fria, então ele era o Jonathan Parker o tal amigo que foi embora.


- Jonathan? – Perguntei incrédula, passei todos esses dias com o melhor amigos de Louis e não tinha percebido? Ele estava muito diferente nas fotos - Por que não disse?


- Prefiro Jace, e não disse nada por que provavelmente não ia querer me ouvi e ia se jogar da ponte.


- Ah – Ele tinha razão, se eu soubesse que ele era amigo do Louis não ia ouvi-lo.


- Mas então, vai para Londres?


Pensei por um minuto, não tinha nada a perder. Doncaster não ia mais me trazer alegria, já que tudo que eu via o lembrava. Mesmo sendo amigo dele, Jace parecia ser uma boa pessoa e eu sempre quis ir para Londres estudar lá.


- Quer saber. Vou ir sim. Onde vamos se encontrar?


- Eu te pegaria em casa, mas não quero correr o risco de Louis me ver. Acho que ele não aceitaria muito bem a noticia. Fora que fiquei chateado em saber o que meu amigo fez deixar uma linda moça o esperando foi uma grande besteira. Então pode ser bem aqui amanha às oito da noite. Beleza?


- Esta ótimo – Olhei para o céu já bem escuro e suspirei – Tenho que ir.


- Tudo bem, então ate amanha?


- Ate amanha – O abracei – E muito obrigada por tudo.


- De nada irmãzinha.


Me soltei já me encaminhando ate minha rua a uma quadra de lá. Quando avistei minha casa lagrimas vieram ao rosto novamente enquanto lembrava dos três anos que se passaram. Aquela casa era um lugar magico, mas hoje isso mudou para um lugar que trazia lembranças demais, mentiras demais,


Entrei em casa ouvindo um alvoroço na sala, a primeira que veio ate o saguão era minha mãe:


- Angel, aonde você estava? Esta bem? O que aconteceu?


- Angel? – Ouvi o grito de Jay, todos estavam lá me rodeando de perguntas, querendo saber como e onde estava. Eleanor era a única que não falava só me olhava, lancei lhe um olhar desesperado, precisava sair de lá antes de começar a chorar novamente:


- GENTE! Calem a boca – Eleanor gritou como sempre super escandalosa – Deixe-la respirar. Pode subir Angel amanha todos vamos conversar.


Assenti gesticulando um obrigada para Eleanor, ela era um amor. Subi rapidamente antes que viessem com mais pergunta e me tranquei no quarto.


Minha cama ainda estava bagunçada e algumas coisas do casamento estavam empilhadas no canto. Não consegui olhar por muito tempo, no dia anterior era aqui onde me senti a mulher mais feliz do mundo, mas hoje vi tudo desmoronar.


Fui para o banheiro poder me arrumar, tudo que eu queria era dormir para ver se amanha eu acordava e vesse que tudo não passou de um horrível pesadelo. Me olhei no espelho um pouco antes de me despir, a maquiagem estava toda borrada e meu vestido lindo estava rasgado e sujo. Qual era meu problema? Será que era feia demais para me casar com ele? Sempre soube que não chegava aos pês dele, mas sera que foi por isso que me deixou? Por ser tão... imperfeita?


Ignorei esses pensamentos antes que me deixassem mais deprimida. Depois de limpa e com uma roupa confortavam sai do banheiro acabada, tudo que eu precisava agora era de uma cama e bons sonhos. Antes de consegui me deitar escuto uma porta batendo e alguém gritando.


- Me responda Louis, Como pode fazer isso com ela? – Identifiquei a voz de Jay.


- Eu não podia mãe! – Essa voz eu identificaria mesmo a milhões de quilômetros. Incapaz de conter minha curiosidade fui ate a porta de vidro da minha sacada abrindo minimamente a cortina.


- Louis você não faz ideia do que fez! Não é um filme para poder deixa-la lá te esperando e no outro dia ser perdoado, é a vida real. Você a deixou – Jay ainda berrava com o filho.


- E comigo não se importa? Tive motivos para deixa-la.


- Nada justifica o que fez. Sabe quando ela se viu sozinha na igreja, nunca a vi tão arrasada. Nunca a vi tão mal.


- Não queria faze-la sofrer. Mas não podia, simplesmente não suportava a ideia de me casar.


- Então por que pediu?


- Por que eu pensei que era o certo na época. Eu pensei que eu a amava. O que quer que eu faça? Que faça meu coração a se apaixonar por quer VOCE quer? – Seus gritos eram de ódio e raiva.


- Eu quero meu filho de volta – Jay agora chorava e sua voz era mais contida – Quero meu Louis de volta. O mesmo que amava a Angel, que nunca a deixaria como deixou que não gritava com a mãe e nem que daria uma desculpa dessas para fugir de um compromisso. Que não deixaria a mulher maravilhosa que o ama no altar o esperando. O Louis que eu amo e que ama a Angel – Ela se virou e saiu fechando a porta.


- EU NÃO AMO A ANGEL! – Ele berrou tacando sua bola de futebol na porta. Não consegui me conter e um soluço escapou, Louis se virou para sua sacada aberta e me viu. Vi o ódio e a raiva se evaporar e no lugar a tristeza vir.


- Angel? – Ele perguntou surpreso. As lagrimas já vinham em enxurradas, tudo que fiz foi fechar as cortinas e trancar a porta da sacada.


Me taquei na cama escondendo o rosto no travesseiro, os soluços vinham altos e eu chorava convulsivamente:


- Angel? Abre por favor. Precisamos conversar. Eu não queria faze-la sofrer, não queria deixa-la. Mas tive meus motivos. Abra por favor. – Louis batia na porta incansavelmente, e eu só sabia chorar que nem uma criancinha.


Depois de tudo, ele faz isso comigo. Todos os toques, palavras carinhosas, momentos felizes. Todos os “eu te amo” foram mentira. Nosso namoro foi uma farsa. Eu fora enganada. Acreditei que viveríamos juntos para sempre, que seriamos felizes e teríamos filhos. Que veria aqueles olhos azuis hipnotizantes todos os dias. Que seriamos velhinhos e ainda estaríamos juntos. Acreditei que ele me amava. Mas...


... Ele tinha mentindo e eu acreditei.



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Autor(a): melvighetto

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Abri os olhos lentamente me acostumando com a claridade do quarto. Minha cabeça zunia e meus olhos pareciam levemente rígidos, depois de um momento de confusão me lembrei do que tinha acontecido, fora rejeitada. Na noite anterior não conseguira dormir mais que algumas horas, depois de Louis resolveu desistir de conversar meus pensamentos rodavam e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • umafan1d Postado em 06/05/2013 - 17:49:45

    amei a fic muito boa,continua logo pf. bjs


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