Fanfics Brasil - 8. Welcome my live S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve

Fanfic: S(h)(e) Be(l)(i)(e)ve | Tema: One Direction


Capítulo: 8. Welcome my live

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Abri os olhos lentamente me acostumando com a claridade do quarto. Minha cabeça zunia e meus olhos pareciam levemente rígidos, depois de um momento de confusão me lembrei do que tinha acontecido, fora rejeitada. Na noite anterior não conseguira dormir mais que algumas horas, depois de Louis resolveu desistir de conversar meus pensamentos rodavam em que ele tinha falado. Que não me amava mais. Olhei para o relógio do meu lado, era três da tarde.


Obriguei-me a levantar e lentamente fui para o banheiro sentindo meu corpo também rígido pelas horas em posição fetal que passei chorando. Não queria levantar hoje, mas precisava arrumar minhas coisas para ir a Londres.


Depois de tomar um banho e colocado uma roupa leve e confortável por estar calor voltei para o quarto encontrando Eleanor na cama com uma bandeja:


- Pensei que não ia acordar hoje – Ela falou me analisando.


- Eu não queria acordar nunca – Digo me sentando em sua frente e pegando uma uva da bandeja.


- E como esta se sentindo?


- Sinceramente? Horrível- Digo deixando uma lagrima cair – Pensei que ontem ia ser o melhor dia da minha vida, que tudo ia ser perfeito. Mas fui enganada. Me sinto uma idiota por ter acreditado. Uma boba por achar que íamos ficar juntos para sempre.


- É o que o Louis fez foi horrível. Sinto muito por você. Eu... – Ela foi interrompida por um grito no andar de baixo.


- Ela não quer ver você – Ouvi minha mãe gritar.


- Mas eu preciso ver ela. Só um momento Tia Lisa.


- LOUIS – Minha mãe gritou quando ele abriu minha porta com força – Você tem que sair agora. Me desculpe querida não consegui conte-lo


- O que pensa que esta fazendo? – Eleanor grita se levantando rapidamente, enquanto tudo que eu consigo é encarar – Você quebrou coração da minha prima e depois quer falar com ela? Você devia...


-Deixa Els – Digo colocando a mão em seu braço para acama-la– Pode deixar ele falar comigo.


- Mas...


- Qualquer coisa eu grito poderia, por favor, pode esperar lá em baixo? E obrigado pela comida.


-Como quiser – Ela disse pegando a bandeja, mas antes de sair lançou um olhar mortal para Louis – Se você fizer alguma coisa com ela. Faço questão de te matar.


E ela saiu. Louis que olhava fixamente para Eleanor virou os olhos para mim, vi varias expressões passarem emseu rosto. De tristeza, a frustação, de como não quisesse estar lá e por fim de arrependimento.  O olhei severamente, não iria lhe dar o gostinho de ver minhas lagrimas.


- Angel...


- Angelina para você Louis – Digo. Sua expressão era de dor.


- Tudo bem - Sua voz era tremula, de algum jeito o consegui atingir – Só queria pedir desculpa por ontem.


- Nem toda a desculpa do mundo vai mudar o que você fez.


- Eu fiz aquilo por nos dois. Foi o melhor.


- Para mim não foi o melhor, foi o pior. E o vexame? Fui deixada SOZINHA, sem nenhuma explicação. Sua mãe só chorava, os convidados estranhando a demorada, sua irmã desesperada, a minha mãe com um olhar de pena, minha irmã de que veio de longe só para isso confusa e o pior de tudo EU COM O CORAÇÃO PARTIDO.


- Você não entende...


- Sabe o que eu não entendo? O por que. Eu ate posso fingir entender por que não foi ontem e me deixou sozinho. Só não consigo entender POR QUE ontem, por que não na véspera em que você prometeu estar lá? Por que não quando nos conhecemos? Por que não quando fui pedida em casamento? POR QUE LOUIS? Pensei que nos amávamos mutuamente, que eu criava sensações boas em você como você faz comigo, pensei que ficaríamos juntos para sempre – Não aguentei e lagrimas escorreram sem minha permissão. Mas agora comecei e não ia parar tinha que colocar toda essa angustia para fora – Pensei que teríamos lindos filhos e íamos vê-los crescer, pensei que seriamos velhinhos eu com cabelos grisalhos sentados em uma cadeira de balanço com nossos netos em volta, que ia me beijar e falar que eu ainda era a coisa mais linda do mundo. Pensei íamos ser felizes – Surrurei a ultima parte – VOCÊ TINHA ME PROMETIDO ISSO.


- Angel. Por favor, entenda, não ia dar certo. Foi o melhor para os dois, para no futuro não nos arrependermos.


- Melhor para quem? SÓ SE FOR PARA VOCÊ! Eu te amava Louis, pus toda minha confiança em você e no seu amor. E em recompensa você jogou tudo pro o ar, fez pouco caso para meus sentimentos. Pegou meu coração que a muito custo o ofereci e o espatifou no chão o pisou com força. Prometeu coisas que nunca se cumpriam. VOCÊ ME ENGANOU.


- Eu te amo Angelina, entenda isso. Só não é como antes...


- Não importa mais nada. Não confio mais em você, tudo que falar vai ser mentira como as outras. Pode ir embora Louis William Tomlinson não temos mais nada para falar – Digo engolindo o choro e apontando para porta.


- Angel, por favor...


- Sai agora – Digo abrindo a porta sem olhar para ele.


- Tudo bem. Um dia espero que me perdoe. Eu te amo de verdade, e tudo que eu fiz foi por te amar. Um dia vai entender.


Quando o vi passar pelo batente da porta a fechei com força escorregando na mesma e caindo em prantos. Por que isso aconteceu justo comigo? Por quê?


Depois de um tempo minha mãe apareceu e quando me viu jogada no chão em prantos veio rapidamente para junto de mim:


- Oh querida – Ela diz me carregando ate a cama.


- Dói muito mãe. Faz parar, não estou aguentando. Por favor, faz a dor parar.


- Vai passar querida – Ela diz enquanto eu a agarrava e encharcava sua blusa branca com minhas lagrimas, os soluços foram ficando cada vez mais altos - Vai dar tudo certo.


- Ele me enganou mamãe. Pensei que me amava que teríamos nosso feliz para sempre.


- As pessoas erram Angel, Louis é só mais um erro. O importante agora é não ficar se lamentando pelo erro e sim se levantar de queixo erguido e enfrentar o mundo, não se deixar abater por isso. Ainda há muitos homens bonitos e disponíveis no mundo, é só procurar.


- Eu não quero mais ninguém. Quero o Louis, Meu Lou. Eu quero ele de volta mamãe.


- Às vezes não podemos ter o que queremos – Ela disse e eu comecei a chorar mais forte. Por mais que eu esteja revoltada com a situação não conseguia imaginar uma vida sem o Louis, a felicidade sem ele.


Ficamos na mesma posição de eu chorar e minha mãe me abraçar e dizer coisas consoladoras por uns trinta minutos quando meu celular na cabeceira começa a tocar. No visor indicava numero desconhecido, meio relutante peguei o celular e atendi:


- Alo? – Minha voz estava horrível.


- Angel? – Uma voz grossa perguntou na outra linha.


- E ela, quem fala.


- É o Jonathan – Demorei um minuto para me lembrar da noite passada.


- Oi Jace.


- Oi. Só queria saber se ainda esta de pé você ir comigo para Londres.


- Claro que sim.


- Ótimo, vou me atrasar então esteja no lugar marcado as sete, beleza?


Olhei para o relógio rapidamente,  já era cinco e meia.


- Beleza. Ate Jace.


- Tchau.


Minha mãe me olhava confusa enquanto eu falava e quando desliguei ela perguntou:


- Quem era?


Contei-lhe tudo o que tinha acontecido no dia anterior incluindo o pedido de Jace:


- Ai ele perguntou se eu queria ir e eu disse sim. – Conclui.


- Mas você não vai de jeito nenhum – Minha mãe replicou.


- Mamãe! – Exclamei.


- Angel você o conheceu em um dia e já aceita um convite de morar junto? E se ele for um sequestrador? Alguém que vai fazer alguma maldade contigo? Não vai de jeito nenhum.


- Mas não é bem assim – Digo na defensiva, ela tinha certa razão, mas já tinha ponderado muito o assunto e tinha uma opinião formada – Ele é amigo de infância do... do... – Engasguei mas me forcei a falar o nome mesmo assim – Dele, você sabe – Ela assentiu e eu continuei - . Me sinto bem com ele, ontem quase me esqueci do que aconteceu, mesmo com o vestido e tudo mais. Ele me faz bem e por mais estranho que pareça é como nos conhecêssemos há anos e não a horas. Jace não é perigoso.


- Mas Londres? – Ela perguntou apreensiva – É muito longe querida, não vou conseguir ficar tão longe.


- Eu sei mãe. Mas é preciso, não vou consegui ficar aqui sabendo que quem causou a minha ruina mora ao lado. Tudo vai me trazer lembranças do que aconteceu, Dele. Não me peça para ficar, por favor. Vou viver bem lá, arranjarei um emprego e me transferirei para a faculdade de lá.


- Tem certeza? Ainda não confio nesse Jonathan.


- Ele é legal mamãe. Se quiser pode conhecê-lo hoje. Falando nisso estou atrasada combinei de nos encontrarmos as sete na rua de baixo.


- Já vai hoje?


- Sim – Suspirei repentinamente cansada do assunto – Quanto mais rápido eu sair melhor. Aqui só regrido na minha situação.


- Tudo bem, vou te ajudar na mala.


- Mae? Só uma coisa- Digo a segurando pelo braço quando ameaçou levantar – Gostaria que não contasse para ninguém aonde estou indo. No máximo para o papai.


- Por quê?


- Bom, primeiramente por que não quero ninguém lá. Isso não ajuda na minha recuperação. Se eu contar para Eleanor ela não vai conseguir se manter na dela, vai deixar escapar e não quero isso.


- Tudo bem querida. – Ela se levantou e beijou minha testa me ajudando a levantar também.


No final nem precisamos arrumar a mala, já que estava já pronta para minha Lua-de-Mel que nunca iria acontecer. Tudo que tivemos é tirar algumas coisas que COM CERTEZA não usaria e acrescentar mais alguma. Depois das roupas prontas mamãe contou uma surpresa, Eleanor ia ficar aqui fazendo faculdade. Era uma surpresa já que eu ia me mudar de casa com Louis ela ia ficar no meu quarto. Então eu minha mãe fizemos uma faxina no armário jogando tudo inútil e guardando em caixas o resto que não podia me desfazer e nem levar junto seria depositado no porão. Por incrível que pareça ninguém veio nos perturbar nesse meio tempo.


A pior parte foi me desfazer dos bilhetes de Louis. Cada um desses bilhetes nesses quase dois anos de namoro fora mentira. Senti um aperto no coração quando os tacava no lixo.


Era quase sete quando já estava pronta e o quarto limpo:


-Só vou pegar meus chinelos na varanda e já podemos ir – Digo saindo do banheiro onde tinha tomado banho.


- Ok, vou avisar seu pai e vamos os três. Tudo bem?


- Tudo bem. Te vejo lá embaixo – Ela me deu um beijo na face  e saiu.


Relutante abriu as cortinas me certificando que Louis não esteja no quarto. A varanda estava fechada e detrás da porta vinha o som do piano. A musica tocada era uma melancólica o que me causava tristeza no âmago. Delicadamente abri as portas de vidro uma ultima vez, sentiria tanta falta daqui. Mesmo a varanda ser o principal cenário do nosso romance onde nos conhecemos, onde fui convidado para o baile que mudaria minha vida, onde ele se fingiu de Romeu e me convidou para sair onde me pediu em casamento. As lembranças eram ótimas, mas causava uma dor no peito. Mesmo com esses acontecimentos perturbadores eu a adorava e sempre senti uma grande felicidade nela, porem hoje não era um desses dias de felicidade. Agachei e peguei o chinelo que se encontrava perto do banquinho que continha lá, quando levantei percebi uma tulipa vermelha e um cartão em cima do banquinho. Cautelosa a peguei examinado seu interior, e nele esta duas simples palavras:


“Me desculpe”


Era do mesmo papel rosa que ele mandava os bilhetes semanais. A peguei levando ao nariz afim de sentir seu cheiro uma ultima vez, estava lá o ótimo perfume que ele sempre usava. Olhei a flor em minhas mãos por um momento, mesmo não parecendo sentia que o simbolismo da flor estava certo. Ele pode não me amar agora, mas o que tivemos fora forte demais para acreditar que fora uma mentira também. E estava certo, o que eu sentia por ele ia ser eterno. Toquei o medalhão que estava em meu pescoço, não suportei a ideia de retira-lo e não iria, podemos não pertencer um ao outro. Mas eu ainda o amava.


Sai de lá antes que a musica me fizesse cair em prantos novamente. Desci as escadas e encontrei meu pai e minha mãe me esperando:


- Esta tudo bem querida? – Papai perguntou me ajudando a descer minha ultima mala – Fiquei tão preocupado – Eu me aproximei e o abracei forte, era tão bom ver pessoas que te ama de verdade.


- Estou à medida do possível.


- Isso vai passar você vera.


- Obrigada papai.


Saímos de lá rapidamente. Quando nos afastamos de casa senti um aperto no coração ao vê-la diminuindo de tamanho. Tivera tantas lembranças boas de lá. Chegamos rapidamente ao local marcado e cinco minutos depois um taxi para também e de dentro sai Jace. Parecia abatido e cansado. Sai do carro acompanhado de mamãe e papai:


- Oi Jace, espero que esteja bem – Digo o abraçando.


- Ótimo. – Ele respondeu retribuindo o abraço.


- Oi. – Papai falou quando chegou perto.


- Boa noite senhor Lightwood. Me chamo Jonathan – Ele diz estendendo o braço.


- Boa noite garoto – Ele diz apertando sua mão.


- Boa noite querido– Minha mãe e sua mania de chamar todos de queridos.


- Vou te ajudar com as malas – Jace respondeu indo ate o porta-malas e a transferindo para a do Taxi, Abracei forte minha mãe. Não gostava de despedidas.


- Te amo mãe. Ligarei todo dia e enviarei fotos sempre que puder. Venha me visitar sempre em – Digo de uma vez a apertando,


- Não se preocupe querida, vai dar tudo certo. A dor vai passar e logo vai encontrar alguém certo para você. E, além disso, ele é lindo – Ela sussurrou a ultima frase.


- MAE! – Exclamei indignada e ele soltou um risinho. Não pude evitar um sorriso, sentiria sua falta.


- Tchau pai. Te amo e cuide bem da mamãe em – Digo o abraçando também.


- Pode deixar Angel, e lembre-se quero ver você feliz. – Ele parou um segundo para me analisar e logo prosseguiu- Tem certeza que é isso que você quer?


- Tenho pai – Suspirei – É o único modo de esquecê-lo.


- Tudo bem, mas se alguma coisa acontecer pode me ligar que vou te buscar correndo.


- Obrigada – Digo com os olhos marejados, não tinha como eu ter pais melhores.


- Vamos? – Jace pergunta, devemos estar atrasados.


- Tudo bem. Tchau, amo muito vocês.


- Tchau Angel também amamos você.


- Cuida bem dela em garoto – Papai disse.


- Pode deixar Senhor. Como se ela fosse minha irmã.


Entramos no taxi e eu acenei enquanto meus pais iam ficando menores. Sentiria muito a falta deles, mas é hora de recomeçar a vida e ser feliz.


(...)


Eu olhava fascinada as ruas iluminadas de Londres, sempre achei bonita as fotos e ao vivo era melhor ainda. Fiquei o caminho todo olhando para fora, fiquei desconfortável para falar com Jace e alguns momentos repassava minha escolha de deixar Doncaster.


Logo paramos em frente ao um prédio enorme e iluminado. Descemos e Jace me ajudou com minhas duas malas enormes, ele apertou o quinto andar e enquanto subíamos ficou me olhando:


- O que foi? – Perguntei mal humorada.


- Nada. Só estou me perguntando se você é bipolar.


- Por que seria?


- Pelo simples fato de nem ter olhado para mim o caminho todo e parecer me evitar. Fiz alguma coisa errada?


- Não estou te evitando, só não tenho nada para falar.


- E precisa me tratar mal para ficar na sua?


- Não estou te tratando mal – Digo incrédula, foi uma péssima ideia ter aceitado vir morar com alguém que não conheço. Me arrependi profundamente naquele momento.


Logo as portas se abriram e Jace pegou um enorme molho de chaves abrindo uma porta a direita:


- Bom essa é minha casa. Não é grande coisa, mas boa o suficiente – Adentrei o recinto com uma de minhas enormes malas. O apartamento era lindo, de uma decoração de um verde clarinho era modesto e ao mesmo tempo aconchegante. Me lembrei do comforto de casa e comparei com o apartamento, a sensação gostosa de feliciade era a mesma.


- É lindo. – Digo não conseguindo me conter, naquele local meus pensamentos do elevador sumiram da mente.


- Que bom que gostou – Ele disse sorrindo com meu maravilhamento – Vou te mostrar o lugar.


Ele me deu um tour complete pelo apartamento e ate que era grande, tinha duas suítes e um quarto menor, cozinha, lavanderia e varanda, tudo lá passava tranquilidade. Uma das suítes ia ficar para mim e depois que vi tudo arrastamos minhas malas para lá. Era um quarto razoavelmente grande com uma cama de casal no meio, por ironia da vida o quarto era azul e as cortinas do maldito azul cobalto. Os olhos deles. Acabei me perguntado onde será que ele estaria no momento, como reagiria com a minha repentina partida. Quando me dei conta dos pensamentos os apaguei na hora, não ia ajudar em nada ficar lembrando:


- Obrigada mesmo Jace. Você esta sendo um anjo para mim.


- De nada, só quero te ver feliz. – Ele disse sentando ao meu lado na cama.


- E me desculpe por ter sido tão mal educada. Mas você não faz ideia de como estou me sentindo. Isso que esta vendo é só uma fachada de garota feliz por dentro estou completamente rasgada.


- Tudo bem Angel não precisa se explicar, entendo que esteja passando por momentos difíceis. – Encostei minha cabeça em seu ombro e logo me lembrei de uma coisa que me vinha perguntado há um tempo.


- Posso fazer uma pergunta?


- Claro.


- Não me leve a mal. Só queria saber por que deixou eu ficar aqui.


- Você não queria vir?


- Não é isso, mas eu sou uma completa estranha e você me aceitou de braços abertos, só queria saber por que.


- Na verdade você não é uma estranha para mim. Talvez eu seja para você, mas para mim é como eu te conhecesse todos esses três anos que morou em Doncaster.


- Hã?


- Louis – Fiz uma careta com o nome, Jace não viu ou se viu a ignorou – sempre mandava para mim fotos suas e falava de como era perfeita, bonita, simpática – Corei com as palavras, mas logo meu peito apertou ao me lembrar de quem falara isso – E quando te reconheci na ponte não pude não ajudar, se fosse qualquer estranho teria ignorado, mas era você a mesma Angelina por quem eu criara tanta afeição, não consegui me conter e corri em tira-la de lá. Depois quando passamos o resto do dia juntos pude perceber que era tudo que eu tinha pensado meiga, gentil, legal e muito bonita – Corei com isso novamente e ele soltou uma risada sem graça – Não sei o que tinha na cabeça, mas quando vi sua expressão no final da noite ser substituída por dor e acabei lhe convidando para vir e você acabou aceitando.


- Não sabia que me conhecia. Na verdade só soube de você há dois dias quando... Me falaram. – Fiz uma expressão de dor quando quase falei seu nome.


 - Bom mesmo você não sabendo da minha existência eu já te considero minha irmãzinha mais nova.


- Obrigada mesmo Jace- Digo o abraçando forte. Seu cheiro era bom, diferente do cheiro inebriante de Louis, mas ainda sim bom.


- Bom, vou deixa-la ter sua privacidade agora. Amanha te acordo cedo para encontrarmos um emprego para você e matriculara na faculdade.


- Tudo bem. Boa noite. – Digo dando um beijo em sua bochecha.


- Boa noite – O vi se dirigir para porta mas antes de sair me chamou – Angel?


- Oi?


- Conversei com Louis hoje – Paralisei quando o ouvi falar – Mesmo você não entendendo ele fez o certo. Mesmo o fazendo de uma forma idiota, os motivos dele são bons – E sem dizer mais nada saiu fechando a porta.


Que motivos será eram esse para ter me deixado em pedaços? Fui ate a janela e a vista era enorme de Londres toda iluminada e em pleno movimento, aquilo ia me fazer bem. Eu iria reconstruir minha vida e ter uma nova chance de ser feliz.



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Autor(a): melvighetto

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • umafan1d Postado em 06/05/2013 - 17:49:45

    amei a fic muito boa,continua logo pf. bjs


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