Fanfic: Angels Don`t Cry... AyA - Hilf Mir Fliegen [FINALIZADA] | Tema: Anahí y Alfonso

Eu dirigia facilmente pelas ruas, depois de atravessar um afluente do Rio Reno, passando por uma velha ponte levadiça, peguei a estrada de cascalho e iniciei o ultimo trecho de minha jornada.

A planície estava muito bonita, a terra ali era plana, dirigindo ao longo da estrada, fora do trecho urbano, eu vi a beleza que tinha atraído as pessoas para a região.

Rios de sol esparsos passavam a traves dos carvalhos e nogueiras de 30 metros, iluminando as cores do pré-outono. À esquerda, um rio cor de ferro mudava de curso na direção da estrada e depois se afastava de novo, antes de desaguar no rio principal um quilometro e pouco adiante. A estrada de cascalho também serpenteava entre fazendas erguidas antes da Guerra.

À esquerda o sol pendia acima das arvores, e depois de uma curva eu passei por uma igreja, abandonada havia anos, mas que ainda teimava em ficar de pé.

Depois avistei um carvalho majestoso às margens do rio. Outra curva na estrada e ela por fim avistou a casa ao longe. Conforme foi se aproximando, diminui a velocidade e peguei a comprida trilha de terra ladeada de arvores que levava ao farol.

Guiei devagarzinho, olhando para a casa, e respirei fundo quando o vi na varanda, fitando o carro. Eu continuei em frente, devagar, até que eu fim parei junto a um carvalho que abrigava com sua sombra a frente da casa. Eu virei a chave, sem em momento algum tirar s olhos dele, e o motor espirrou até parar.

Ele desceu da varanda e começou a se aproxima, caminhando com tranquilidade, depois congelou assim que me viu sair do carro. Durante um longo tempo, tudo o que nós dois conseguimos fazer foi se entreolhar fixamente, imóveis.

Nós dois se encaramos. Ninguém se moveu.

De repente, eu me senti culpada por aparecer de supetão, sem aviso prévio, eu pensei que seria fácil que saberia o que dizer. Mas não sabia. Tudo o que me vinha à cabeça parecia de uma maneira ou outra inapropriado, insuficiente.

–Oi, Alfonso. –Sorri sem graça

–Que bom que veio. –Ele retribuiu o meu sorriso sem graça.

–Eu estava sem nada para fazer na França e bom Ana deixou o mapa e eu vim.

–Mas você já veio aqui. –ele disse se aproximando de mim. –Não precisa do mapa, tem certeza que veio por causa disso?

Não deixe a situação sair do controle, eu disse para mim mesma; quanto mais demorar, mais difícil vai ser. E eu não queria que as coisas ficassem ainda mais difíceis.

Mas, meu Deus, aqueles olhos. Aqueles olhos escuros, tão doces.

Eu me afastei um pouco e respirei fundo, perguntando-me de que maneira poderia dizer aquilo.

O ar foi subitamente cortado pelo grito agudo de um guaxinim, e um cão saiu da parte inferior da varanda.

–Ele é seu? –Eu perguntei.

Ele fez que sim com a cabeça.

–Na verdade, é ela. Chama-se Hanna. E é minha sim. –Nós dois ficamos observando Hanna balançar a cabeça, se espreguiçar e depois sair perambulando na direção dos barulhos. Eu arregalei um pouco os olhos ao ver que ela mancava.

–O que aconteceu com ela? –perguntei tentando ganhar tempo.

–Foi atropelada por um carro faz alguns meses. O veterinário me ligou para ver se eu estava interessada nela, porque o dono não queria mais. Depois que vi o que havia acontecido, na consegui deixar que ele a sacrifique.

–Você sempre foi muito bom. –disse, tentando relaxar. –Estou agindo com uma tonta, não estou? –eu disse tentando sorrir.

OBS.: Köln fica na Alemanha!

O nome na cachora do Alfonso é Hanna, mas se lê Rahna