Fanfics Brasil - O primeiro BEIJO. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: O primeiro BEIJO.

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Mel não sabia mais o que fazer.  Estava amedrontada. Com certeza aquele homem que a  agarrava ia   beijá-la.  Já fazia mais de uma hora que aquele bêbado a perseguia sem deixá-la  nem tentar fugir, segurava seu braço  firme, e falava quase encostando os lábios nos seus, murmurando o tempo todo palavras de amor em seu hálito carregado de álcool. _você é a garota mais linda que eu já vi. Por isso acho que vou beijá-la.. não consigo mais resistir a você._  diante das palavras  do homem  de aparentemente trinta ou mais anos, mel apavorada  coloca a mão sobre o peito  dele para tentar impedi-lo, porém de nada parecia adiantar, pois,  mesmo bêbado, ele era  forte e ninguém a sua volta parecia perceber o seu pedido de socorro, maldita hora em que resolveu embarcar naquela aventura com Leandro  e Amélia, seu amigos insistiram tanto para que enfim saísse sem ser sob a vigilância do avô que ela acabou  se deixando influenciar. Mel passara horas a espera, até que o  avô e madelaine a governanta, dormirem para poder escapar pra se aventurar com os amigos em uma boate da cidade em que tivera de mentir sua idade para poder entrar.  Agora era que via o quanto estava arrependida, estava quase tendo seu primeiro beijo  sendo forçado e  rezando para que aquele homem não tentasse ir além de beijos.  ele a encostou ainda mais na parede  o corpo grande e musculoso  lhe tapava a visão  e ela não conseguia mais ver ninguém e ninguém a ela, queria gritar, mas a voz não saia.. Deus... o que poderia fazer?  Fora então que  e repente  o viu  ser empurrado para longe,  mas o momento de alívio durou poucos segundos, pois logo dois olhos cinzentos e cheios de ira a encaravam, e por um segundo mel se perguntava em silencio o que era pior, ser beijava a força por um homem bêbado, ou ter aqueles olhos de Duarte Álvares Sabatini   saltando faíscas sobre ela.


 


_Du..Duarte?_ouvira sua voz sair tão tremula  quando tremia o próprio corpo.  Logo  a mão de Duarte substitui a mão do homem que outrora a tocava naquele mesmo lugar, porém ela não se lembrava do homem ter colocado tanta fora a ponto de fazê-la gemer de dor.


 


_a aventura acabou!_mel pode perceber enquanto ela era arrastada para fora da boate  o quanto Duarte se encontrava irado, nunca antes tinha o visto tão fumegante de furia . Ele parecia possuído, e ela nunca se lembrara de ter sentido tanto medo antes em sua vida.


 


_Duarte, eu.. eu posso explicar. _ balbuciou mel  mais palavras tremulas.


 


 


 


-cale a boca!_ a resposta dele veio como um raio  barulhento e destruidor, e a mão dele se tornou ainda mais  forme ao redor de seu cotovelo.  Assim que saíram da boate  mel avistou  de cabeça baixa Leandro e Amélia  encostados ao carro luxuoso de Duarte, e mel nem queria imaginar a bronca que ambos já tinham levado.


 


_ainda não os levou para casa  Paul?_ gritou Duarte  ao seu motorista . que logo abriu a porta  fazendo Leandro e Amélia entraram no carro, mel por sua vez, livre das garras de Duarte,  ia seguir os passos  dos amigos e também entrar na limusine, porém o braço de Duarte rodeia sua cintura nada delicado a trazendo para ele.


 


 


 


_onde pensa que vai?_perguntou ele  furioso  fazendo os olhos de mel se encherem de lágrimas. _você vem comigo. Paul, leve estes dois para casa, depois  acertarei as contas com eles. _ o motorista como se não quisesse levar mais bronca, fez o eu o chefe mandou e deu partida no carro  levando Leandro e Amélia.


 


_e você vem comigo.!_Duarte a arrancou de seu lugar fazendo-a tropeçar e quase cair se não fosse os braços fortes  amparando-a. _ como se não bastasse se comportar como uma prostituta ainda está bêbada!. _o comentário cheio de ódio fez mel se revoltar.


 


_não estou bêbada!_gritou de volta._ e não me comportei como uma prostituta!._se defendeu com lágrimas nos olhos. E Duarte a encarou, e por um momento mel o percebeu travar a mandíbula como que para controlar a raiva  que parecia possuí-lo. Podia jurar que ele estava com uma enorme vontade de esbofeteá-la.


 


_não foi o que pareceu!_disse ele por fim._  se eu não tivesse chegado  a tempo era capaz de estar sendo estuprada ali mesmo! _disse ele entre os dentes para o horror de mel, e corada gaguejou:


 


_eu..eu tinha a.. a situação sob controle. _ não sabe o que disse, mas viu Duarte se aproximar ameaçadoramente dela.


 


_está me dizendo que queria ser beijada? Ia consentir com tudo o que aquele verme lhe propusesse?


 


Chocada mel recua um passo.


 


_claro que não! Eu não queria que ele me beijasse nem.. mas.._e abaixa o olhar para o chão sentindo que era tarde demais, as lágrimas já molhavam seu rosto._ ele era muito forte.. mas eu não ia deixar ele me beijar eu juro!_ SE SENTIU UMA TOLA PELAS PALAVRAS INFANTIS, NÃO DEVIA SATISFAÇÕES A DUARETE,  já tinha dezoito anos,  idaí de ela permitisse que o tal homem a beijasse?  duarte não era seu pai, nem da família ele era! era apenas o sócio do seu avô e ela sabia que ele nunca simpatizará com ela.


 


_Deus!_Duarte rosnou entre os dentes, assim como se aproximava de mel e colocando uma de suas mãos em seu ombro e a outra levantou-lhe  o queixo obrigando-a a encará-lo.


 


_sua gatinha rebelde._ele continuou a rosnar, porém  mel percebeu um brilho estranho em seus olhos, e algo fez com que estremecesse por dentro, o viu pousar  o olhar  agora negro sobre seus lábios trêmulos, e de repente um inexplicável calor a invadiu , uma emoção diferente de tudo que á sentiu. _ tudo o que eu quero neste momento é que você se arrependa de sua irresponsabilidade._disse Duarte em voz rouca._ _mas não quero que chore boneca. _então os dedos que lhe seguravam o queixo pousaram  gentilmente sobre os lábios molhados dela, que sentia sua pernas  cada vez mais banbas pelas emoções que a invadiam. _eu nunca suportei vela chorar. _dizendo isso  Duarte com pesada relutância  se afasta de mel que agora arfava  completamente em êxtase pelas novas e desconhecidas emoções que a faziam tremer e desejar coisas... que a faziam... ter vergonha. _venha mel. _ ele tomou-lhe a mão e agora menos apressado a levou para outro carro, não tão grande como uma limusine, mas ainda assim extremamente luxuoso, abriu a porta para ela e quase a empurrou para dentro e ainda lhe colocou o cinto de segurança. Mel o observou  rodear o carro  para ir  para o lado do motorista, o viu lançar um olhar de desprezo ao lugar e aos jovens  pouco mais velhos que ela  que bebiam   e falavam alto.  Quando ele sentou ao seu lado  mel podia ver que o perfil bonito que  estava firme  e enfurecido.  Assim que deu partida no carro mel perguntou.


 


_como.. como soube que eu... que eu estava aqui?


 


Mas Duarte ignorou sua pergunta por um bom tempo, olhando apenas para a estrada sem nem lhe dirigir o olhar, então quando mel  já havia perdido as esperanças de obter uma resposta ele lhe falou.


 


_madelaine. Ela  me ligou e disse que foi dá uma olhada para ver se voce  dormia bem, e não a encontrou em seu quarto.   Logo imaginei com quem deveria estar._continuou ele cínico, ainda sem desviar o olhar da estrada._  fui ao quarto de Leandro  e vi que também estava vazio.  Logo deduzi eu estavam juntos, e ouvi Leandro conversar pelo telefone com  Amélia  sobre uma boate na cidade.. então peguei o carro e vim buscá-los.


 


_madelaine não tinha o direito.._sussurrou mel como que para si, porém de repente o carro aumentou a velocidade e Duarte e rosnou


 


_de quê? De  me avisar sobre a sua irresponsabilidade?


 


_exatamente! Eu já tenho dezoito, fiz semana passada como bem sabe! e não entendo porque ela logo foi  ligar para você. Você nem me suporta!


 


Duarte aperta ainda mais o volante até seus dedos ficarem brancos.


 


_não acha certo ela ter me avisado?_continuou ele  como se não tivesse ouvido seu ultimo comentário. Não afirmou que a detestava, mas também não negou._ E quando era para eu saber sobre a sua irresponsabilidade, depois de ser estuprada?


 


Mel engoliu em seco, odiava aquele homem, sempre o odiou!


 


_mas você não é nada meu. Não é o meu pai.  Porque se sente no direito de saber? A única pessoa responsável por mim é meu avô.


 


_e preferia que  armando fosse buscá-la naquele lugar deplorável? Ele provavelmente  a daria uma surra na frente de todos por encontrá-la quase sendo violentada por um bêbado, e ainda por cima bêbada tambem.


 


_eu não estou bêbada!_mel gritou, fazendo-o encará-la. _e eu já disse que tinha a situação sob controle.


 


_claro que tinha!_replicou ele ironicamente, só aumentando a  raiva de dela.


 


_o que vovô disse? Quer dizer..._começou mel um tempo depois._ quando descobriu que eu havia escapado da prisão?


 


_você realmente não entende não é?_e mais uma vez Duarte falava com desprezo em sua voz. _ é tão mimada e fútil  que não consegue reconhecer um mínimo do esforço que Armand faz para protegê-la.


 


_proteger ou  aprisionar?  Eu pedi a ele que  me deixasse sair com Leo e Amélia, ele quase me esbofeteou.._e mais uma vez as lágrimas escorriam livremente pela face corada de mel._ acha que eu queria ter fugido?


 


_jovens da sua idade adoram uma adrenalina. _replicou ele cínico, porém  infeliz.


 


_mas eu não.  Eu não queria ter fugido, mas não agüentava mais vovô e madelaine por toda a parte me vigiando,  restringindo meus passos, me deixando sair somente se for acompanhada de um dos dois... eu.. eu estava me sentindo sufocada.  _ as lagrimas mais uma vez transformaram suas palavras tremulas._  eu não consigo viver naquela casa, não me deixam experimentar nada... tudo é errado,  eles estão sufocando a minha personalidade. Eu tenho hora para dormir, para acordar,  minhas refeições são controladas, tudo... _depois de um momento,para,  para respirar e  mel desaba no banco, percebendo o quanto estava sendo idiota, como poderia estar desabafando logo com Duarte?..  ele era um deles! Tão dominador quando  Armand e madelaine.


 


_eu.._ia começar Duarte, porém mel o interrompeu.


 


_não precisa dizer, eu já sei o que vai falar. “ sinto muito, mas não tenho tempo  para ouvir lamentações de uma adolescente rebelde.”._ Duarte estava  com o rosto duro, totalmente sombrio, e nem a tentativa que mel fez para   imitar a sua voz o fez desmanchar aquela cara fechada.


 


_você tem razão._disse ele por fim._eu não tenho tempo. Assim como não tenho tempo para estar  a esta hora da madrugada dirigindo para esta adolescente rebelde .


 


_eu não pedi que o fizesse! _retrucou mel empinando o nariz._ eu nem entendo porque se deu ao trabalho de vir aqui, e se veio para fazer um favor ao meu avô e buscar seu irmãozinho  então porque não poupou seu tempo de minha companhia permitindo que como os outros Paul também me deixasse em casa?


 


_está é uma razão da qual você ainda não está preparada para saber. _disse Duarte  deixando mel sem compreender._ e eu não vim atrás de Leo, ele sim sabe se cuidar,  o que me irrita nele  é o fato de sempre querer arrastá-la junto para suas aventuras. _fez uma pausa._ e não estou também fazendo um favor ao seu avô. Ele provavelmente nem sabe  o que se passa com você neste momento.  Eu pedi para que  madelaine não o importunasse com essa história, eu a prometi que a traria sã e salva para casa  e que Armand não precisaria saber disso.


 


Mel ficou completamente estupefata com a revelação.  Quantas e quantas vezes duarte deixou bem claro que Armand tinha que educa-la de maneira firme? Agora não entendia por que ele resolvel ocutar esse acontecimento  de seu avô, sendo que com certeza queria que Armand a proibisse de sair de casa para sempre.


 


_por.. por que Fez isso?


 


E Duarte  lhe lançando um olhar penetrante antes de voltar a atenção para a estrada. 


 


_talvez eu ache que esteja certa, talvez Armand a prenda demais. Eu não quero que complique mais a sua vida se rebeliando ainda mais. _e de repente  uma ruga surge no meio da testa de Duarte que em voz preocupada acrescenta._ eu nem sempre estarei por perto para salva-la das encrencas que se mete.


 


Durante muito tempo ambos ficaram em silencio, Duarte parecia perdido  em seus pensamentos, com uma expressão  realmente preocupada, enquanto ela  o olhava aflita pelo canto do olho ainda refletindo o seu comportamento de repente.. gentil, ou somente, bondoso. bondoso... ta ai uma qualidade que nunca   achou que  acharia em duarte. 


 


         Foi então que logo depois de uma curva  a mansão  dos leopardi, onde morava, Apareceu. Mel ainda ficava encantada com beleza daquele casarão antigo, porém moderno. as mansões dos leopardi e dos Sabatini ficavam afastadas dos vilarejos e cidades daquele país, as famílias mais poderosas. A recordação daquelas palavras lhe trouxe a mente mais uma vez as palavras desesperadas de seu avô a mente.  Um dia quando mel estava descendo as escadas  e passara em frente  ao escritório do avô o ouviu em uma conversa  com Duarte, ambos pareciam discutir.


 


_ora, não seja estúpido Duarte, mel não conseguiria administrar coisa alguma. E nem eu quero, sabe muito bem sobre o meu conceito sobre mulheres nas empresas, para mim mulheres são como negócios, foram feitas para serem administradas por homens de pulso firme para serem sempre mimadas e protejidas.


 


_mais o  que você sugere é uma idiotice Armand._vozciferou Duarte.


 


_não se faça de ingênuo comigo Duarte,  vejo o jeito como  se porta com ela, estou apenas facilitando as coisas para você.


 


_sim, não nego que isso é exatamente o que desejo, mas jamais pensei em te-la desta forma, futuramente  melissa pode não compreender  esse acordo.


 


_sei disso, mas  um dia ela entenderá que esta fora a única forma de salvar as coisas,  que tudo isso fora feito pelo seu próprio bem, ninguém nesse mundo deseja mais o  bem daquela criança que eu,  e essa é a única forma  de garantir que ela jamais sofra que jamais ponha tudo a perder, pois não confiu em mais ninguém além de você.


 


_nisso o senhor tem a minha palavra, mel jamais  passará qualquer tipo de  dificuldade, será sempre  poupada  dos aborrecimentos e seu nível de vida jamais cairá. _prometeu Duarte.


 


_deus sabe que ninguém mais do que eu lamenta pela morte de meu filho, se ao menos ele tivesse me deixado um neto homem, mas me deixou uma mulher... uma mulher rebelde e geniosa, não sei a quem essa menina puxou tão teimosa!


 


_não sabe mesmo?_a voz cínica de Duarte preencheu o silencio. _ela é tão teimosa quando o avô._completou Duarte de uma forma gentil.


 


_ espero que ela um dia compreenda que está é a nossa única saída._ de repente a voz  de Armand saiu cheia de sofreguidão._ não tenho outra alternativa, ela vai me odiar, mas essa é a única forma de manter o nosso futuro...  a beleza e juventude dela e troca de sua bondade e generosidade._houve uma enorme pausa até Armand continuar._ a  danada fica cada dia mais bonita,  mal completou dezesseis e já anda recebendo bilhetinhos de admiradores e buquÊs de flores.  Sorte minha que madelaine não deixa que os bilhetes nem as flores cheguem a ela. Já a tirei da escola  e contratei professores particulares para lhe tirar da visão dos homens e da mídia... mas não poderei aprisiona-la para sempre, ainda mais se ela assumir mesmo a minha linhagem, um bando de admiradores e aproveitadores  vão Dar a alma para conquista-la.. e se ela se apaixonar tudo vai por água abaixo!.. se ela se apaixonar provavelmente irá se casar.. e o nome leopardi se perderá para sempre, pois ela assumirá o nome do marido que provavelmente vai piorar ainda mais a situação em que me encontro.  E eu..._de repente mel incrédula ainda pelas palavras, ouvira a voz do ovô pesar._ eu não posso deixa-la se casar, não posso deixar que o meu nome.. que o meu império  suma!


 


_eu também não. _disse Duarte para espanto de mel._ cuide em mante-la ocupada com as coisas de casa, e deixe os admiradores comigo, eu tratarei de afastá-los.  jamais permitirei que algum homem a tenha.


 


_excerto vocÊ. _ mel teve a impressão  que a voz do avô ficou perversa.


 


_sim, excerto eu. _respondeu Duarte, e mel começou a sentir náuseas.


 


_posso mesmo contar com você Duarte?_pergutou o avô como que aliviado._ prefiro vê-la morta a se casar com outro homem.


 


_compartilhamos do mesmo pensamento. E  quando chegar a hora certa.. eu mesmo me encarregarei  de faze-la perceber que jamais poderá deixar  essa casa, essa vida e cuidarei para que o nome leopardi, assim como o Sabatini viva para sempre!


 


_sim, depois que eu me for, deixarei você encarregado de tudo o que eu ainda possuir, principalemnte da minha princesa. Você é o filho.. o neto que eu não tive Duarte.


 


_não se preocupe, assim que  mel completar maioridade eu mesmo me encarregarei  de lhe contar quais são nossos planos. Eu a pedirei em...


 


 Sem nem mesmo querer escutar nem mais uma palavra  mel saiu correndo chorando com desespero, então era por isso que todos sempre faziam questão de  mante-la sob vigília?  Nem mesmo ir para a escola podia, professores  sempre mulheres  vinha lhe dar aulas, os únicos homens  permitidos de entrar naquela casa sem a presença de seu avô era Duarte ou Leo, os únicos Sabatini restantes..  tudo fazia parte de um plano para que ela jamais se casasse, para que o nome leopardi nunca sumisse do mundo. Naquele momento  uma revolta se apoderou do corpo de  mel,  seu avô  queria Duarte como seu neto não ela...  e aquele miserável ainda participava do plano maquiavélico, ah como o odiava! Odiava a sua vida.. não pedirá para nascer, muito menos nascer mulher, lamentava sempre a morte dos pais em um acidente de carro quando ainda era uma bebe. Ainda havia muito mistério naquela conversa, mistérios esses, que mel nem sabia se queria descobrir. Seu   avô citou várias vezes que  o futuro planejado por ambos era uma forma de manter “a nossa salvação”  e mel sabia a que ele se referia, o que queria salvar.. queria salvar as ações no banco. E ele também referia-se a uma tal crise financeira.. mas que crise? As coisas pareciam ir tam bem! Mas só o fato de ambos estarem traçando seu futuro pelas costas, desgostosos por ela ser uma menina, já a deixara suficiente magoada.


 


Mel depois daquele dia sim foi que e tornou uma adolescente rebelde, como a chamava Armand, madelaine e Duarte.


 


Agora já compeltou maior idade, era uma mulher feita, se honrava de sua beleza  angelical e do corpo curvilíneo e sabia que  o dia em que Duarte e Armand a diriam  que ela deveria ficar solteira para sempre  estava chegando, porém mel sabia o que faria,   se eles forão capaz de  trata-la como uma marinete todos esses anos  ditando cada passo e palavra sua,  ela iria faze-los  perceber  que não era nenhuma boba,  iria se vingar  de Armand e Duarte, fazendo exatemnte o contrário do que eles pedissem.. eles a queriam ali, junto a eles eternamete, sem se casar?.. pois logo, logo quando recebesse a parte da herança da sua mãe que antes de se casar com um leopardi possuia fortuna que agora aos dezoito  iria desfrutar, pegaria a enorme quantia e fugiria assumiria nova identidade e jamais, Armand nem Duarte a encontrariam.


 


 


 


Perdida em seus desvaneios mel nem mesmo  percebeu que o carro de Duarte estava estacionado em frente a sua casa.


 


_em que pensa mel?_a voz grave dele  a faz voltar ao presente. E mel o encara despreparada para a visão que teve, os primeiros raios de sol Surgiam e o crepúsculo lhe deu uma visão extraordinária de Duarte, clara e nítida,   Duarte tinha trinta e oito anos, mas ainda era um homem muito atraente, o homem mais atraente que mel já vira,  além de não ter visto lá muitos homens, mas... sabia que nenhum homem no mundo poderia possuir aquele magnetismo,  aquela elegância, e aquele ar de superioridade e arrogância totalmente natural como se tivessem sido esculpidos em sua personalidade. Aqueles olhos de um verde profundo não pareciam nada amistosos, mel estremeceu,  nunca tinha visto um rosto tão bonito e ao mesmo tempo tão autoconfiante. Os cabelos negros com alguns fios grisalhos caiam displicentes sobre a testa, moldando o rosto bronzeado .  A boca máscula combinava com o queixo firme, numa rara mistura de poder e sensualidade.


 


Então os olhos de mel   ficam hipnotizados naquela boca tão viril quanto o corpo musculoso. ela  sempre tivera vontade de perguntar-lhe se praticava exercícios físicos, pois  ele possuía um corpo  mais para um deus que um mortal,  com pescoço musculoso, ombros largos cintura estreita  E definida, pernas grossas e musculosas. só o vira uma vez com roupas informais, de bermuda e uma camisa aberta no peito revelando o tórax perfeito, porém aquela visão fora o suficiente pra  que a perturbasse todos os dias , ou melhor, todas as noite. E   sabia que duraria tão nítida para sempre.


 


_minha misteriosa mel.._ e para espanto de mel a voz terna de Duarte fora acompanhada por sua enorme mão  a lhe acariciar a pele._ sempre fui fascinado por sua pele de pêssego. Você é absurdamente linda.


 


A penetração daqueles olhos  escuros nos seus azuis a desconcertou, fazia seu coracao  acelerar  de forma que a deixava  ofegante. Sim, Duarte  sempre a olhava, as vezes se sentia corar com os olhares demorados que ele lhe transmitia, mas logo se lembrava da conversa e percebia que não era admiração que via ali, ele apenas estava a vigiando, sempre que o avô recebia convidados para o jantar, lá estava Duarte sentado ao seu lado a mesa, ouvindo cada palavra que ela pronunciava, e interrompendo quaisquer homem que se aproximava dela para lhe pronunciar  a palavra.  Isso irritava tanto  mel que sempre pedia para se retirar cedo de qualquer jantar  que o avô oferecia na mansão.  Tudo por causa de Duarte que parecia seu cão de guarda.  As vezes o via até olhar de cara feia para Leo, o próprio irmão.  Porém era o único homem que  Duarte não interrompia as palavras.  Até mesmo quando Amélia ia visitá-la ele odiava,  inúmeras vezes teve brigas com o avô a respeito do comportamento de Duarte em relação até as suas amigas mulheres, e o pior era que o avô também  não possuia afeição pela amiga.  Mas ela era a única amiga que possuia,  fora madelaine a quem  considerava uma mae.  as vezes, mel sentia inveja da liberdade de Amélia,   afoita como era, Amélia  tinha uma vida agitada, era popular e  bonita, além de fazer questão de usar muitos artifícios para ressaltar a beleza meio sem graça, tambem   era  simpática, porém dizia eu nunca chegaria a beleza de mel. As vezes mel a sentia fuzilá-la com o olhar principalmente se a pegava  perto de Duarte, depois de muito tempo mel percebeu que Amélia era apaixonada por Duarte.


 


_a ultima dos leopardo.. a boneca de porcelana mais preciosa do mundo!


 


Duarte continuou  a lhe falar docemente, porém as palavras tiraram  mel de seu passado, e a fizeram olhar o presente com olhos críticos.  Ele a via apenas como a ultima leopardi,  aquela que só servia para manter sua fortuna aumentando. Então ríspida mel abre a porta do carro e desliza para fora, e logo viu Duarte fazer o mesmo com uma expressão de repente sombria.


 


_de volta ao castelo._disse ele e mel teve a impressão que nem ele acreditava em suas palavras.


 


_ou a prisão.


 


_pare com isto mel!_pediu ele ríspido a segurando pelos ombros._ você não..._então as palavras morreram e mel mordeu o lábio inferior, ele ia falar algo, mas desistiu._ você é importante demais para o seu avô..e.. pra mim também.


 


Mel poderia jurar que as palavras que foram pronunciadas  de forma   rouca  com intensidade e  dificuldade  estavam cheias de emoção. Mas ela sabia exatamente  porque ele a achava importante para ele, importante só se for para  garantir que a sua fortuna só venha a crescer.


 


_eu imagino o quanto!_disse irônica.


 


_você não passa de uma pirralha mimada. _e  toda a demonstração de falso carinho sumiu.


 


 _e você?  Sou mais ser essa pirralha mimada que você diz que sou, a ser um homem cuja ambição é sem escrúpulos, capaz até de usar as pessoas de forma cruel para obter o que deseja.


 


Logo após falar, o arrependimento pegou mel em cheio, pois os olhos  agora mais escurecidos de Duarte  se estreitaram em sua direção.


 


_do que diabos você está falando?


 


Mal  gemeu com a pressão agressiva que Duarte fez em seus ombros.


 


_me solte!_mel quase gritou. E como se percebesse o que fazia, Duarte  a soltou de repente, e um olhar preocupado  pousou sobre as marcas vermelhas que deixou em seus ombros.


 


_diabos!_rosnou Duarte como se para se repreender._ como você consegue sempre despertar o pior de mim!


 


Mel engole em seco e recua um passo, nunca vira Duarte antes perder a compostura, mas agora ali, o observando ele parecia transtornado.


 


_por que diz isso sobre mim?


 


_isso não  importa, mas é bom que você saiba que já tenho essa opinião formada sobre você,  sei que é exatamente como vovô..se puder passar por cima dos sentimentos dos outros para obter o que deseja, não pensaria duas vezes.


 


_pois saiba mocinha que é homens com esse comportamento que você despreza tanto que mantém a sua segurança e realiza todos os seus caprichos.


 


_ a não ser que essa proteção também seja um jeito de entorpecer para quem sabe futuramente obter lucros.


 


_do que exatamente você está falando mel?_perguntou Duarte ao estreitar os olhos em sua direção. E mel percebeu que já se  elevou demais, se sentia exausta, e não iria demorar muito Armand já estaria de pé, e sempre que acordava o avô ia espia-a em seu quarto para se assegurar que estivera dormindo como um anjinho


 


_nada. Já está amanhecendo, e eu me sinto exausta. Sem falar que daqui a pouco vovô vai fazer a vistoria no meu quarto._e mel sorri docemente para Duarte._obrigado por ter me trazido sã e salva como prometeu a madelaine.


 


Por uns segundos Duarte não se movera,  para depois com um sorriso  indecifravel  encurtar o espaço entre ambos e docemente depositar um beijo  rápido nos lábios de mel deixando-a completamente estupefata.


 


_boa noite._  dizendo isto, entra em seu carro e parte, sem ao menos  olhar para tras.



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Autor(a): luanna

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Mel ainda sentia as pernas tremerem quando enfim se enfiou debaixo das cobertas.  Se sentia exausta pela agitada madrugada, e mais  agora depois de ter explicado com detalhes  a madelaine  a aventura que sofreu, porém tomando todos os cuidados para não mencionar que quase fora forçada a beijar um homem horrí ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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